Rebeca narrando:
Acordei na segunda feira e me arrumei. Decidi colocar uma calça social preta, com uma blusa vermelha de gola e um blazer vermelho claro.
Tomei meu café e acordei Raquel.
Ela se arrumou e tomou café. Saímos às 06:55. Deixei ela na escola e segui de ônibus até a Empresa Stork. Ao chegar lá, entrei no elevador e digitei o 4º andar. Cheguei e encontrei a Lúcia. Ela me cumprimentou e falou:
— Bom dia Rebeca. O Rafael deseja vê-la.— Bom dia Lúcia. Você sabe o que ele quer? — pergunto, pois não estou com a menor vontade de ver o Rafael depois de ontem. Planejo esquecê-lo.
— Não. Ele só disse que era urgente! — Lúcia fala e vai pra sua sala.
Sigo pra minha sala, que fica ao lado da de Rafael. Coloco minha bolsa na mesa e bato na porta da sala do Rafael. Entro e ele fala:
— Bom dia Rebeca. Gostaria de falar com você.— Bom dia senhor Stork. O que deseja? — respondo
— Quero que você me perdoe! — ele fala
— Ainda não sei. Olha, tenho trabalho a fazer. Com licença. — falo e saio da sua sala.
Chego na minha sala, e tento refrear as lágrimas que ameaçam descer. Graças a Deus, elas não descem.
Consigo fazer meu trabalho e na hora do almoço, vou para o restaurante oposto do que Rafael ia. Passo o dia tentando ignorar ele. De tarde, às 16:00, Lúcia vem na minha sala e me entrega vários processos da construtora que precisam ser legalizados e mandados para o Cartório. Fico no Trabalho até às 20:00. Saio e reparo que Rafael ainda estava lá. Assim que chego na rua, vejo que está tudo deserto e fico com medo.
— Que Deus me acompanhe em todo o meu trajeto até em casa. — sussurro pra mim mesmo.No ponto de ônibus, não tem ninguém só do outro lado da avenida, que é o oposto do lado da minha casa. Passo meia hora esperando o bendito ônibus que não chega. Olho no relógio e vejo que já são 20:45. Então, num movimento brusco sou puxada pelo meu cotovelo e vejo um homem, aparentando seu 40,45 anos com um revólver apontado pra mim. Ele fala:
— Passa tudo. Passa a grana, o celular, tudo ou então vai tomar bala.— Tá ok. Por favor só um segundo. Não me machuque. — digo quase chorando
Deus, por favor me ajude Pai!
— Vai logo garota! — o homem fala e aperta mais forte o meu braço.
Começo a sentir uma dor e quase não consigo tirar as coisas da minha bolsa.— Vamos logo sua idiota! Não tenho a noite toda. — ele fala
— Espere. Solte um pouco meu braço, não consigo pegar as coisas. Está doendo muito. — falo e choro.
— Não! Vai logo! Vou puxar o gatilho. Agora! — ele diz e aponta a arma na minha cabeça, apertando mais forte meu braço.
— Solta ela agora seu imbecil. — ouço a voz de Rafael e fico assustada
— Ah, você tem um Romeu, Julieta? — o ladrão fala e me solta, acabo caindo no chão e Rafael trava uma luta com o assaltante. Rafael tira a arma da sua mão e disfere dois socos no rosto dele. Dois policiais que estavam a paisana, imobilizam o ladrão e o levam preso.
Rafael sai ileso da briga e vem até mim.
— Por que você me seguiu? — pergunto
— Porque precisava ver se você chegaria bem em casa. Senti vontade de te seguir! — Rafael fala e me abraça pela cintura. Nossos rostos ficam bem próximos. Então sussurro:
— Obrigada Rafael!— De nada Rebeca! — ele responde
— Você salva a vida da minha filha e depois a minha. Você é um super-herói? — falo sorrindo
— Só pra você. Então? Me perdoa? — ele fala
— Sim. Te perdoo e peço que me perdoe também Rafa. — falo
— Perdoo você sim Beca. Mas, agora me diz. Você realmente é apaixonada por mim? — ele fala
— Sou! Demais! Eu sinto mais que paixão Rafa. Eu te amo. — falo
— Eu também Rebeca Novaes. Eu te amo! — ele fala e me dá um beijo. Me sinto nos céus.
— Você é incrível Rafael Stork! — falo assim que ele se separa
— Você também Beca. — ele fala e me beija de novo.
— Vem, vou te levar pra casa. A Fernanda e a Raquel devem estar preocupadas. — ele fala e abre a porta do carro. Durante todo o trajeto, ele conversa comigo e rimos muito. Assim que chegamos em casa, ele sai do carro comigo de mãos dadas. Ele sussura:
— Podemos anunciar nosso namoro pra Fernanda, Raquel e Guilherme?— Pode sim. A Quel vai amar. Ela te adora. — falo e ele me abraça.
— Bom, você pode almoçar lá em casa no sábado. Minha mãe vai adorar. — ele fala
— E seu pai? — pergunto
— Eu e meu pai não nos falamos muito sabe? Ele quer que eu fique com a Letícia e não se importa comigo de verdade. Então, me preocupo só com minha mãe.— Rafael responde
— Ok. Aceito o convite e vou orar por você e seu pai. — digo
Assim que entramos no apartamento, vejo Fernanda abraçada com Guilherme chorando e Raquel sentada no chão vermelha de tanto chorar.
Assim que me vêem, eles me dão um abraço e ficam felizes por ver eu e Rafa de mãos dadas. Raquel me dá um longo abraço e fala:
— Mãe, o que aconteceu?— Filha, é uma longa história, mas pra simplificar, eu fui assaltada e Rafael me salvou. Agora, eu e ele somos namorados. — falo com um sorriso gigantesco no rosto
— Sério? Meu Deus! Estou super feliz por vocês. E também tenho uma novidade! — Fernanda fala
— O que? — Rafael pergunta abraçado a mim.
— Eu e Fernanda somos namorados também! — Guilherme fala
— Nossa! Parabéns amiga! — falo e dou um abraço na Fernanda.
— Esse dia está maravilhoso! — Raquel fala
— Bom, vou deixar vocês três sozinhos. — Guilherme fala e puxa Fernanda pra fora do apartamento.
— Filha, você realmente aprova o Rafa como meu namorado? — pergunto
— Claro mãe! Ele faz você feliz e me faz feliz também. — Raquel fala e uma lágrima escorre do meu rosto.
— Muito obrigada Quelzinha! — Rafael fala e a abraça.
— De nada Rafael. — Raquel fala e eu entro pro abraço.
Obrigada meu Deus por proporcionar essa felicidade à mim e minha filha!
Oiii amores tudo bem? Espero que sim! Bom, acho que gostaram do capítulo né? Enfim, saiu um beijo do nosso casal! Ahhhhhhhh!
O amor está no ar queridos!Bjs fofuchos 😘😘😘
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A Procura da Felicidade
EspiritualRebeca é uma mulher de 28 anos paranaense, mãe de uma garotinha linda de 9 anos chamada Raquel. Depois que seu esposo Calebe morreu atropelado, Rebeca decide deixar o Paraná para vir para a Cidade Maravilhosa, o Rio de Janeiro, em busca de uma vida...