Rebeca narrando:
— Rafael muito obrigado pelo almoço e pelo lanche! Foi maravilhoso! Adoramos o dia que passamos aqui! Valeu mesmo! — eu digo— Que bom que você gostou Rebeca. Fico muito feliz! — Rafael fala e sorri pra mim.
Por que ele não para de sorrir pra mim? Ah, é cada sorriso mais lindo que o outro!
— Então tá! Tchau! Até amanhã! — Rafael diz e vai embora junto com Guilherme.
Eu, Fernanda e Raquel subimos para o apartamento e ao abrir a porta, vejo meus pais sentados no sofá. Minha mãe está com uma cara nenhum um pouco amigável. Entramos e Raquel logo vai abraçar meu pai, que corresponde o abraço, quando ela vai abraçar minha mãe, ela já não fala com Raquel. Vejo aquilo, falo:
— Fernanda, leve a Raquel pro quarto ou lá pra baixo no playground. Quem sabe tem alguma criança lá.— Pode deixar Beca. — Fernanda fala e leva Raquel. Elas saem do apartamento e eu coloco as bolsas na poltrona. Me sento e falo:
— Mãe, por que a senhora tratou a Raquel daquele jeito? O que ela fez pra senhora?— Estou muito irritada com você Rebeca! Por que não me avisou que estava na casa dos Stork? Por que? Eu não sou mais sua mãe? É isso? Me esqueceu? — minha mãe diz descontrolada
— Rosana, se acalme. Rebeca não sabe o que está acontecendo! — meu pai tenta acalmar minha mãe sem sucesso.
— Não Ricardo! Não vou me acalmar! Eu não quero a Rebeca na casa deles! Jamais! — minha mãe fala
— Mãe, o que a senhora tem contra os Stork? O que eles fizeram? — pergunto
— Eles não são boas pessoas! Pode cortar a sua amizade com esse riquinho de meia tigela! Se você quer subir na vida, trabalhe. Não fique namorando um rico, achando que vai ficar rica também Rebeca! — minha mãe fala esbravejando e ao ouvir aquelas palavras, me provocaram uma raiva e tristeza. Como minha mãe podia pensar isso de mim? Ela está falando bobagens do Rafael e da Júlia. Até agora, os Stork tem sido muito gentis comigo. Isso não vai ficar assim:
— Mãe, quer saber de uma coisa?! A mãe do Rafael, a Júlia Stork foi mais gentil comigo do que a senhora tem sido nos últimos anos! O Rafael é uma boa pessoa e o amigo dele também. Até os empregados são boas pessoas! Todos me tratam bem, menos a senhora! Minha mãe não me ama! Mãe, eu não me arrependo de vir pro Rio! Esse ódio que a senhora tem por mim é desnecessário! Já estou cansada de seus motivos fúteis para dizer que eu faço tudo errado! CANSADA! Tudo que eu faço é pela Raquel! Pela minha FILHA! Sua neta te ama, mas a senhora já não sente o mesmo né? — digo e as lágrimas já caem dos meus olhos— Rebeca, você tá pensando que eu não te amo? Nem amo minha neta? Pois bem, à você eu não sinto mais amor! Mas, amo a Raquel sim! Você, não é a filha que criei! Você não é minha FILHA! — minha mãe fala com toda a raiva do mundo e eu já não aguento mais, acabo me sentando na poltrona totalmente fraca, pelo o que acabei de ouvir! Minha própria mãe, diz que não me ama mais. Perdi tudo! Perdi minha mãe, enquanto ela está viva! Então, falo em um tom mais ameno:
— Se eu não sou mais sua filha, você não é mais a minha......... — minha voz embarga e emito quase sem som a última palavra da frase: — Mãe! Você não é mais minha mãe!— Pra mim está ótimo! — dona Rosana ( a minha mãe que não é mais mãe fala ).
— Vocês duas não podem agir assim! Rosana, você está perdendo a cabeça! Não resolve nada dessa forma! — meu pai fala
— Por que você detesta eles Rosana? Por que? — eu digo chorando
— Porque eles são fúteis! — Rosana fala e aquela resposta não me convence. Sinto que ela está escondendo algo de mim.
— Rosana! Rebeca é nossa filha! Ela está sofrendo! — meu pai diz
— Rebeca é sua filha. Não minha! Se ela está sofrendo problema é dela! Não meu! — Rosana diz e sai do apartamento
— Beca, tudo vai se acertar! Tenha fé minha filha! — meu pai diz
— Ah, seu Ricardo! Meu paizinho, me dá forças agora! — falo soluçando e me achego nos braços do meu pai, como uma menininha de 6 anos de idade. O abraço do meu pai é a melhor coisa do mundo. É ali que me sinto protegida e amparada pelo meu grande herói, que é meu pai.
— Confie em Deus, Rebeca! Um dia, sua felicidade vai ser completa! Confie! — meu pai diz
— Estou a procura dela pai! O que meu preocupa também é a Raquel! Ela vai perceber! — falo e fico de frente pro meu pai que se senta no sofá ao meu lado
— A melhor coisa que você pode fazer é esclarecer tudo pra ela! Raquel tem 9 anos e já entende as coisas! Você precisa contar a verdade! — o meu pai fala
— Estou com medo! O que eu posso falar? Tô tão confusa! — digo e choro mais ainda
— Conte hoje! Amanhã de tarde, venho aqui e a levo para passear! Posso passar aqui 18:00? — meu pai pergunta
— Claro. Raquel vai adorar. Mas, vem só o senhor tá? Amanhã prefiro que dona Rosana não venha. — digo
— Ok. Bom, tchau minha filha! Fique com Deus! — meu pai diz e sai do apartamento.
Sento na poltrona e continuo a chorar. Depois de 5 minutos, Fernanda e Raquel sobem. Fernanda vai pro seu quarto e deixa Raquel sozinha comigo. Então, falo:
— Filha, preciso te contar uma coisa!— Eu acho que já sei o que é mãe. Você e a vovó não são mais amigas! Eu escutei a briga. — Raquel fala de cabeça baixa.
— É filha. Isso mesmo! Olha, a vovó vai continuar falando normal com você tá? Ela só mudou comigo. — falo
— Mas por que? Você não fez nada de errado! Ela tá com ciúmes da tia Júlia Stork? — Raquel fala
Ah, minha filha! Se fosse só isso. Nem eu nem entendi a decisão da sua avó!
— Não sei Raquel! Sua avó simplesmente mudou! — digo
— Tudo vai acabar bem mãe! Tenho certeza! — Raquel diz e me abraça!
Oiii meus amores! Tudo bem? Tomara que sim! Se gostou do cap vota hein! Kkkk! Mto obg leitores lindos por estarem lendo e votando! Amo vcs! Bjs fofuchos 😘😘
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A Procura da Felicidade
EspiritualRebeca é uma mulher de 28 anos paranaense, mãe de uma garotinha linda de 9 anos chamada Raquel. Depois que seu esposo Calebe morreu atropelado, Rebeca decide deixar o Paraná para vir para a Cidade Maravilhosa, o Rio de Janeiro, em busca de uma vida...