Virtual Love - Romance Lésbico.

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Aalyah:

– qual é morena?? Tem prova de amor maior que pegar um avião e enfrentar 7 horas só pra dizer algo que poderia ser dito por celular???- Ethan grita do carro alugado pelo mesmo. Eu queria gritar, chorar, se não fosse aquilo nunca mais eu teria Luiza por perto e saber que nada que eu fizesse ali teria efeito algum estava me matando.

Ontem passei quase o dia todo implorando pra que minha mãe me deixasse vir para Londres para resolver as coisas com Luiza. A mesma só autorizou após saber que o pai do Ethan tinha um apartamento aqui que daria para ficarmos por uns dias, mas sinceramente? Foi tudo em vão.

– tudo bem então, essa é a sua decisão?- só queria que ela dissesse que não, mas eu merecia tudo aquilo talvez eu nem estivesse pronta para ter um relacionamento sério. Ela não me responde e eu caminho para voltar para o carro, mas sou puxada de volta e sinto seu corpo se chocar contra o meu e a abraço forte, como da primeira vez que nos vimos. Meus braços rodeavam seu pescoço e os seus minha cintura, assim mantiamos um abraço caloroso que eu apenas desejava que nunca acabasse.

– por favor não isso comigo de novo...- ela pede praticamente implorando e isso doeu em mim como um tapa na cara.- meu coração dói sem você... Por favor...- ela continua baixo e eu deixo um beijo em sua cabeça prometendo jamais fazê lo novamente.

– eu não quero te perder de novo Luiza...- a puxo e seu amigo que observava tudo também e vamos em direção ao carro que Ethan e Gabi gritavam como loucos pela possível volta.

Vou abraçada a ela durante todo o caminho e deixamos seu amigo que se apresentou como Matt em casa antes de ir pro apartamento qual Luiza estranhou por não estarmos indo pra sua casa.

– porque estamos aqui?- ela pergunta.

– porque sua mãe precisa de uma noite à sós com a namoradinha.- Ethan diz pegando nossas coisas no carro e levando para o elevador e a mesma faz uma cara de nojo.

– olhando assim até parece que não sabe o que é sexo!

– para de ser nojento Ethan!!- rio e Bato em seu braço e Luiza persiste em sua cara de nojo possivelmente imaginando o que sua mãe poderia estar fazendo aquela hora da noite.