Depois da conversa, Steve e Tony foram jantar em um clima bastante agradável. O assunto fluiu naturalmente como há meses não acontecia. A única coisa que estava incomodando o Capitão era o fato de Tony estar se fazendo de difícil, dizendo que ainda não queria transar por motivos pessoais. Ele respeitava sua vontade, logicamente, mas ele também respeitava as suas próprias vontades. Um sexo oral embaixo da mesa estava ótimo, é claro, mas Steve queria mais. Ele precisava sentir a pressão do gênio em volta de si, sentir seu toque, sentir seu calor. Sua boca fazia maravilhas, mas nunca chegaria perto do conjunto da obra.
— Steve, me traga uma batata na geladeira. — Tony pediu, tirando o loiro de seus devaneios. Steve obedeceu-o e entregou-lhe a verdura, aproveitando para “tirar uma casquinha” enquanto usava sua mão livre para acariciar a cintura de Tony. Ele, por sua vez, apenas lançou ao Capitão um olhar reprovador e pegou a batata de sua mão, voltando ao que estava fazendo. — Já disse que agora não, Steve. Você está muito mal acostumado, sabia? Ontem mesmo passamos praticamente o dia todo transando... — começou, enquanto descascava a batata. Rogers apenas suspirou e voltou a sentar-se à mesa.
— Não tenho culpa de você ser tão irresistível enquanto cozinha. — Tony riu levemente, jogando os pedaços de batata na panela e tampando-a. Ele lavou as mãos e aproximou-se da mesa, cruzando os braços e encarando Steve, risonho.
— Awn, que fofo. Sinto lhe dizer, Capitão, mas suas lindas palavras não vão me comprar dessa vez. Hoje quero ter uma longa noite de sono, estou precisando — Steve arqueou as sobrancelhas.
— Podemos dormir muito depois de... — Stark revirou os olhos e ficou atrás de Steve, massageando seus ombros lentamente. Rogers fechou os olhos com o toque do menor e suspirou ao sentir o rosto de Tony aproximar-se do seu pescoço.
— Shh... — disse em seu ouvido, arrepiando o maior. — Se você quer tanto, posso aliviá-lo aqui e agora. — suas mãos foram descendo dos ombros ao peito do maior, apertando seus mamilos eriçados por cima da camisa. Rogers sentia seu membro dar sinais de vida, mas conteve-se e esforçou-se para formar uma resposta.
— Eu quero sentir você, Tony. Estou louco por você... — puxou Stark para sentar em seu colo, apertando sua cintura firmemente. Tony sorriu com suas palavras, acariciando seu rosto levemente. Deixou que seus lábios amaciassem as bochechas do Capitão, sentindo seu volume mais evidente abaixo de si.
— Não achei que estivesse tão sedento por mim... — sussurrou contra os lábios úmidos de Rogers, sorrindo ao sentir as mãos do loiro erguerem sua camiseta de leve.
— Até parece, Stark. — Tony riu com seu tom brincalhão e olhou para a panela, logo voltando a fitar os olhos de Steve.
— Acho que podemos dar um jeito no seu problema. — ele sorriu malicioso e levantou de seu colo, puxando o maior pela mão até o quarto.
Os dois subiram as escadas às pressas, tamanha era a excitação. Tony estava tão sedento e necessitado quanto Rogers, mas só percebera isso quando jogou o corpo do Capitão sobre a cama com violência. Steve estava inebriado demais para ter alguma reação que não fosse rir e puxá-lo para deitar-se sobre si, arrancando as roupas do menor com rapidez. Tony suspirou entre os braços do loiro, sentindo sua ereção dolorida ser liberta com um urro de alívio e prazer.
Os dois rapazes estavam começando a ficar sem fôlego enquanto suas mãos faziam caminhos incertos entre o colchão e seus corpos desnudos. Os músculos de Rogers estavam brilhando de suor, causando ao interior de Tony um calor incontrolável. Os dedos grandes de Steve acariciaram a pele macia e igualmente ensopada de Stark, apertando seus singelos músculos com firmeza. Ele distribuía puxões nos cabelos de Tony, trazendo seu rosto mais perto para unir seus lábios.