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Susie abriu os olhos e então notou que havia algo estranho. Ela não estava em casa. O local era grande, era noite e o tempo estava nublado, como se ela estivesse nas nuvens. Ela não conseguia enxergar muito bem o local, pois estava deitada no chão, quando se levantou percebeu que estava encima de uma lápide.



Josh Edward Korl Pai e marido amoroso.


Deixa muitas saudades.


1962 / 2000



Susie olhou aquela lápide e começou a correr, ela correu tanto que ficou sem folego. Quando parou, viu um homem se aproximando dela, ele se vestia quase tão preto quando a noite. Ela não conseguia identificar seu rosto, mas sabia que não era uma boa pessoa, quando ele estava chegando perto dela, Susie acordou e percebeu que já estava em seu quarto novamente e coberta de suor. Ela se levantou e assustada se deitou de novo.


Era dia 26 de dezembro e Mary estava brincando com Lori, Martha e Andrew não estavam em casa. Susie não conseguia contar para sua mãe tudo o que estava acontecendo, mas sabia que estava com sérios problemas, ela não podia mais contar com seu psicólogo, então foi se encontrar com sua amiga Sophie.


- E é isso Sophie. Eu não durmo bem há dias. - Disse Susie.


- Amiga! Por que não me disse isso antes?


- Eu estou muito assustada, esses pesadelos parecem tão reais, ás vezes eu tenho a sensação de que tudo isso aconteceu de verdade, como uma vez em que sonhei que estava tendo uma noite maravilhosa daquelas com Josh - Susie sorri, mas logo seu sorriso desapareceu - quando na verdade não era ele, o rosto daquele homem é simplesmente assustador, aterrorizante.


- Ai, amiga! Assim você até me assusta dizendo essas coisas. - Disse Sophie tomando um pote de sorvete.


As duas se olharam e ficaram ali por mais algum tempo. Susie foi para casa depois e decidiu sair para passear com as crianças, Susie queria tentar esquecer todos os problemas e seguir sua vida.


Susie foi se consultar ao médico para saber se estava indo bem sua gravidez. O consultório dava arrepios em Susie, pois ali, Lori foi se consultar pela primeira vez depois de ter quase morrido em um ataque de um cachorro, elas tinham saído para um passeio no parque, quando um cachorro grande apareceu, Lori tentou alimenta-lo, mas ele se irritou e atacou a garota que caiu no chão e quase foi engolida pelo cão. Josh e Susie quase perderam as esperanças, mas em alguns meses ela estava ótima, e somente com algumas cicatrizes no corpo.


Susie entrou no consultório e se deitou.


- Então doutora, como está meu bebe? - Susie perguntou preocupada.


- Seu bebe está aparentemente ótimo! Mas, quantos meses você disse que tinha?


- Apenas dois meses doutora. Por quê?


- Bom, acho que a mamãe se enganou - a doutora sorriu enquanto dizia - você só esta com um mês querida!


O sorriso de Susie sumiu. Josh morreu há dois meses eram impossíveis o bebe estar apenas um mês dentro de sua barriga.


- Mas isso é impossível doutora, meu bebe não pode ter menos do que dois meses.


- Mas, ele tem Susie. Algum problema?


- Não. - Disse Susie preocupada, mas preferiu não dizer nada para a doutora.


Chegando a sua casa Susie correu para o quarto e se trancou lá dentro. Tentou entender como o bebe poderia ter apenas um mês, se ela nunca esteve com nenhum homem depois de Josh. Então ela se lembrou do sonho que teve com um homem diferente, mas percebeu que não tinha a menor chance disso ter acontecido. A polícia ainda não sabe o que aconteceu com Josh de verdade, sua morte é um mistério, ninguém é suspeito ainda, nenhum vizinho viu ou ouviu algo diferente na casa, e era quase impossível alguém ter entrado na casa e Susie e a família não ter visto, não havia uma pista do assassino, ele era uma pessoa muito cautelosa, soube muito bem esconder seus rastros.

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