A Primeira Aula.

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Foram precisos três minutos para que eu me arrependesse daquela proposta idiota. Nunca daria certo!!!

Que burrice, Lauren Jauregui.

Na terça-feira passei o dia inteiro tentando não pensar na quarta, e até que funcionou. Na escola, Camila ainda me olhava de soslaio e vez ou outra Alexa perguntava o que estava acontecendo, claro que eu desviava do assunto.

Hoje era quarta-feira e Dinah, Alexa e eu estávamos sentadas no pátio principal tentando almoçar tranquilamente, quando Dinah perguntou:

— Laur eu posso ir à sua casa te ver jogar?

Arqueei as sobrancelhas para ela tentando me lembrar qual era seu interesse nos meus jogos online. Sim, eu era uma nerd de mão cheia.

Todas às quartas e sextas tinha um compromisso pela tarde com um grupo de jogadores onlines.

— Ahn, eu não tenho jogo hoje... - Tente não enrubescer, Lauren.

— Por que não? – Alexa perguntou saltando no colo de Dinah onde estava deitada.

— Jordan tem consulta médica, então não vamos jogar. – Disse dando de ombros, torcendo para que mudassem de assunto.

— Queria ver aquela sua amiga. – Dinah murmurou chateada.

Da primeira vez que havia deixado-a ver um jogo, Dinah ficou enchendo o saco de Normani e nós perdemos uma batalha. Minha amiga online vivia em um colégio interno em Santa Mônica, nós nos conhecíamos há mais de três anos, mas nunca nos encontramos pessoalmente.

Revirei os olhos para Dinah e coloquei minha latinha de Coca Light de lado.

— Nós podíamos sair hoje. – Alexa disse pensativa.

Não, não, não.

— Podemos ir ao shopping. – Dinah concordou animada. – O que você acha L?

Limpei a garganta abaixando a cabeça, se dissesse que não, iriam desconfiar e Dinah me conhece muito bem.

— Ah não posso. – Disse tentando soar convincente. – Prometi que ajudaria minha mãe com uns papéis de um cliente que está dando trabalho.

— Tudo bem. – Alexa deu de ombros. – Parece que somos só você e eu. – Ela olhou para Dinah com uma expressão chateada.

Já era ruim o bastante chatear minhas amigas por não ir a barzinhos nos fins de semana com elas. Não podia continuar dando mancadas.

Mal conhecia Camila Cabello e já estava a colocando como prioridade.

[...]

Estacionei o carro na garagem e espiei a casa do vizinho, Camila ainda não chegara da escola. Ótimo. Entrei em casa e deixei os sapatos na porta.

— Mãe. Cheguei! – Falei alto o suficiente para ser ouvida do andar de cima.

Quase pulei quando notei minha mãe saindo da cozinha com um avental na cintura.

— O que está fazendo? – Arqueei as sobrancelhas um pouco desconfiada.

Ela sorriu e caminhou em minha direção beijando minha bochecha.

Conqueror  G!POnde histórias criam vida. Descubra agora