14 | All Day Long

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Esse capítulo é +18. Prossiga por sua conta e risco ;)

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POV Alexandra

Eram nove horas da manhã quando eu me esgueirei para fora do quarto do Edward e ele me ajudou a sair da fraternidade pela porta dos fundos sem que ninguém visse. Peguei um uber e voltei para casa.

Metade de mim estava extasiada pelo que tinha sido uma noite de sexo incrível, metade de mim estava semimorta e queria dormir até o apocalipse chegar. Mas a vida é injusta, como vocês já sabem, e eu não pude nem curtir minha felicidade, nem me jogar na cama para dormir, porque quando eu abri a porta, a primeira coisa que eu ouvi foi:

— Bom dia, princesa — Justin falou da cozinha, me entregando uma xícara de café enquanto ele tomava um gole da xícara que tinha na outra mão.

Ele estava esperando por mim?

— O que você está fazendo acordado, Justin? Não são nem dez horas da manhã. De um domingo. E como você sabia que eu estava chegando?

— Eu estou te esperando desde ontem à noite, Lexy.

Espera aí... Obsessivo much?

— Por que? O que está acontecendo? Por que você interrompeu meus negócios no banheiro ontem? Você já sabia da regra da Reyna? Por que—

— Cala a boca por um momento, Lexy — Justin me cortou. — Eu fiquei sabendo da regra alguns minutos antes de interromper vocês dois. E você deveria me agradecer, porque se eu não tivesse aparecido, teria sido a Reyna.

— Por alguma razão eu acho difícil acreditar que suas motivações foram altruístas, Justin — cruzei meus braços e olhei para ele.

— Por que você se aplicou à Alpha Theta, Lexy?

— Que diferença isso faz para você? E você ainda não respondeu nenhuma das minhas perguntas!

— Eu e você conversamos sobre isso milhões de vezes. Nós seriamos os calouros que se destacaram para as duas maiores fraternidades do campus, mas sem encarar nenhuma responsabilidade. E aí você se aplicou por que? Para conseguir dormir com o presidente? Para provar um ponto? Lexy, eu vou parecer um babaca se eu não me aplicar também! E essa é a última coisa que eu quero fazer.

— Desde quando você se importa em parecer um babaca?

— Desde que existe uma lista de mulheres incrivelmente gostosas da irmandade que nunca vão abaixar as calcinhas para mim se souberem que eu não me apliquei.

— Acho muito difícil isso acontecer.

— Qual o seu plano? Passar uma semana realizando um monte de tarefas estúpidas, se mudar para a irmandade, passar três anos da sua vida puxando o saco de outras mulheres só para ganhar uma competição que não tem nada a ver com você?

Eu não respondi imediatamente, porque a verdade é: eu não tinha parado para pensar nas consequências do que eu tinha feito ainda. E realmente, eu só queria provar que os meninos estavam certos em me escolher, mas por quê? E a que preço?

Eu não estava disposta a morar em uma casa com um monte de estranhas. Eu queria continuar vivendo com meu irmão e o Justin.

Ai, meu Deus!

O que foi que eu fiz?!

— Uhm... — pensei em como responder o Justin sem admitir que eu estava errada ao tomar uma decisão impulsiva de me aplicar à irmandade.

— Você nem tinha parado para pensar nas consequências, tinha?

Ok.

Eu odeio, odeio mesmo, a facilidade que o Justin tem para saber o que eu estou pensando. Ele me lê direitinho, como se eu fosse uma enciclopédia. Para o sexo isso é muito bom, mas para a vida?

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