Delegacia.

1.6K 177 501
                                    

JEAN

   Acordo em um ambiente estranho, me sento na cama o mundo roda, minha cabeça dói.

— Senhor desculpe mas é melhor se deitar. — uma enfermeira sugere. — O senhor perdeu muito sangue desse corte na testa. — a olho confuso, rapidamente a cena vem a minha mente. A bosta da minha mulher tinha jogado o meu Notebook na minha cara. Chega até a ser ridículo.

— Quando vou sair daqui? E quanto tempo estou aqui? — a enfermeira esboça um sorriso.

— Desde ontem, você está aqui e vai sair hoje. — deito na cama, pensando o que no que vou fazer com aquela maldita.

CAMILA

  Estou na casa da minha mãe. A mãe do Jean me ligou dizendo poucas e boas, sei que errei, ainda bem que ele não morreu. Chamo meu irmão para irmos a minha antiga casa para pegar mais algumas coisas minhas antes que eles voltem. Ao chegar na casa avisto um carro parado na porta que não conheço.

— A porta tá aberta. — digo ao meu irmão, ele me empurra para trás e entra primeiro em casa.
Andamos em silêncio. A porta bate. Droga esqueci a porta aberta.

— Oi amor estou te esperando aqui no quarto. — ouço a voz de uma defunta. Passo a passos largos pelo meu irmão.

— Quem é você? — pergunto parada na porta. A vadia me olha da cabeça aos pés, joga os cabelos loiros puta para trás.

— Eu sou a namorada do Jean e você quem é? — fala toda convencida.

— Namorada né? — antes que ela respondesse, parto para cima dessa capivara, puxo pelos projetos de cabelo, a vadia me arranha, eu arranho seu rosto dou socos, meu irmão segura ela. ai sim bati de verdadeiro. Bati tanto nela depois meu irmão joga ela fora de casa. Volto pego todas as minhas coisa. Depois pego uma barra de ferro e começo a quebrar as coisas, meu irmão está sentado no carro do lado de fora. Minhas lágrimas correrem, grito, depois pego uma faca e corto tudo o que posso até as roupas dele, a cama o sofá, os travesseiros tudo. Por último desço, entro na garagem com a barra de ferro na mão, quebro e amasso todo o seu carro, abro a porta pelo vidro que eu quebrei, e com a faca, corto todos os brancos e o teto. Por fim entro no carro do meu irmão ainda com a barra de ferro e a faca.

— Vamos embora? — pergunta de certo modo satisfeito. Assinto chorando, graças a Deus ele não diz uma palavra. Seguimos para casa, no caminho ao passarmos por uma ponte meu irmão pega a faca e a barra de ferro e joga no rio que corre por baixo da ponte, desço do carro em casa, choro por horas trancada no meu quarto.

Jean

   Minha mãe veio me ver no hospital, depois ligou pra minha ex mulher e disse umas poucas e boas, no fim da tarde o médico me da alta, quando vamos chegando próximo a minha casa, vejo tudo revirado no jardim as portas abertas e os vizinhos olhando em volta, desço do carro quase correndo, entro em casa vejo dois policiais olhando.

— Senhor por favos se retire. — o policial pede.

— Não! Essa casa é minha. — explico. Os dois se olham e me explicam o que aconteceu.

— Senhor ligaram para a polícia, dizendo que ontem a noite ouviram uma briga de casal, o senhor, foi levado pro hospital e hoje ouve uma briga de mulheres aqui e, a sua mulher fez esse estrago na casa.

— Puta que pariu, vagabunda!!! — falo sem pensar, o policial me olha com cara de poucos amigos. — Desculpa! — tento me conter antes que me ferre.

— Se o senhor quiser podemos ir na delegacia prestar queixa. — o outro sugere.

— Vamos sim! — saio com o policial, entro na viatura, chego na delegacia, presto queixa a uma delegada, a mesma manda uma viatura busca a maldita da minha Ex.

1 ano e nada maisOnde histórias criam vida. Descubra agora