Teremos que conviver.

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               CAMILA

   Depois de conversar com Guilherme, eu estava arrumando a bagunça da casa, olhava para o anel que ele tinha posto no meu dedo.

— Apesar de você ter que ir e eu  não aceitar, eu quero que o use, não o tire, quero que ele veja que só terá você como esposa no papel, por que você já é minha mulher! Se não fosse por esse velho do meu ódio, você logo já seria minha, na saúde, na doença, na riqueza e na pobre, até que a morte nos separe. — ele falava se apróximando, por fim tomou meus lábios. Uma mão foi direto para os cabelos da minha nuca, os apertando, a outra foi para a base da minha coluna, me fazendo encostar-me nele.

— Me promete uma coisa? —com ele me beijando assim? Eu prometeria qualquer coisa!

— Hum... — gemo aproveitando para morder seu lábio, ele me ergue em seus braços, passo minhas pernas em sua cintura.

— Você não vai o deixar tocar em você! — Guilherme me coloca sobre o balcão da cozinha, afasta minhas pernas, sobe o meu vestido, que eu tinha vestido depois do banho que tomei, após a nossa conversa.

— Você esta entendendo Camila? — quando ele me pergunta isso, estou quase perdendo o juízo, ele pós um dedo na minha intimida. — Responde agora! Eu to mandando! — me ordena.

—  Ele não vai tocar em mim... — rasga minha calcinha, a próxima seus lábios do centro do meu prazer. Assopra algumas vezes.

— Por que ele não vai tocar em você? — Guilherme morde o lábio da minha entrada.

— Haaa... ... ... — passa a língua vagarosamente, do meu canal ao meu clitóris e se afasta.

— Por que ele não vai tocar em você, minha vadia? — pondo dois dedos em mim, dificultando qualquer tipo de pensamento coerente. — Responde porra! —  tira os dedos de mim força-os na minha boca. — Chupa. — faço o que ele pediu, sinto o meu sabor nos seus dedos, ele tira os dedos na minha boca os lambe, depois cola de novo.

— Haaa... Guilherme...

— O que você quer? — essa é a pergunta mais fácil de responder.

— Você!!! — passa a língua pela minha vagina, se afasta, puxa meus cabelos e me beija. Meu gosto em seus lábios, me deixam louca. Rasgo sua blusa, ele sorri diabólico.

— Ta com presa ?

Sorrio.

— Muita!

Ele gargalha.

— Me diga por que ele não vai tocar em você? — mordo seu lábio, desço minha mão pelo seu abdômen ate chegar no seu membro duro dentro da calça.

— Primeiro por que ele não é você! — digo e fujo do beijo dele, com a outra mão puxo sua cabeça e falo ao seu ouvido. — Segundo por que eu não quero! — tenta me beijar de novo e novamente me esquivo. — E terceiro... — mordo seu lábio. — Você faz mais gostoso!

                                                                                    JEAN

   Depois de que aquele velho filho da puta me aprontou eu tinha brigado com Lívia, ela não viria mais aqui, de certo modo  sinto muita falta dela, mais por outro lado era ate bom por que se Camila viesse morar aqui segunda-feira, não teríamos que discutir isso. Estava me vendo sozinho arrumando a casa, vai que a Camila volta a casa tem que ao menos estar arrumada. Interessante quando estávamos juntos eu nunca fiz isso. Vou começar a fazer mais. Esses dias morando praticamente só me fez enxergar a falta que ela faz. Todo dia era a mesma coisa, mas eu não via que tudo o que ela fazia era só para me agradar. Fui um idiota mesmo! Que pena que acordei tarde demais para reparar meus erros! Espero que o policial cuide bem dela. Depois de horas arrumando e limpando tudo, me bate uma solidão e para afastar esse tipo de coisa, nada melhor que procurar uma mulher fácil em uma boate. Foi o que eu fiz! Chequei a melhor boate da cidade, por sorte encontrei alguns amigos, tomei todas, beijei algumas bocas, porém na hora de escolher uma e voltar para casa eu simplesmente não consegui.O que eu queria era... Deixa pra lá!?
                                                                             CAMILA

1 ano e nada maisOnde histórias criam vida. Descubra agora