Velho maldito .

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                       CAMILA

  Hoje realmente era a audiência do divórcio, depois disso eu poderia dizer ao mundo que estava livre de um traste, e comprometida com um príncipe que eu amo e por um milagre, me ama também. Chego ao fórum sem o Guilherme dessa vez, não ia dar certo se ele visse Jean, daria em briga. Já basta uma briga. Me sento na minha cadeira e tudo segue como o de costume. Jean não me dirigi uma palavra, nem um olhar. Problema dele, cada dia que passa me pergunto mais como eu pude ser casada com uma homem desses? Um homem entra na sala.

— Meritíssimo posso falar com o senhor? — o juiz o olha com cara de poucos amigos.

— E quem vem a ser você? — o homem de certa idade baixinho sorri.

— Me chamo Aprígio Marques, advogado da ordem desde 1970, estava aposentado mas um amigo pediu um favor e eu não nego nada a ele! O juiz já estava por um fio.

— Diga logo o que quer homem, antes que seja preso! — o Minion continua sorrindo se aproxima do juiz e o entrega uma pasta. O semblante do Dr. Erick muda, e explode.

— O que significa isso? — grita. Sinto um mal pressentimento.

— Como o senhor pode ver... isso é um o contrato pré nupcial do casal! —  Ai meu Deus.

       
                             JEAN.

   Por que algo me dizia que não vinha boa coisa por ai? Esse contrato foi coisa do meu avô quando nos casamos e o velho é uma peste, capaz de tudo! Tenho até medo do que esse homem pode ter feito. O juiz continuava lendo os papéis que o anão de jardim do Dr. Marques tinha o entregue.

— Por favor queria que o casal saísse da sala, quero conversa com os advogados! Olho para Camila que está branca, saímos em silêncio, ela segue pra os bebedouros, eu vou atrás, tomamos água calados, sem dizer nada.

— O que você acha que o seu avô fez agente assinar, para o juiz ter pedido para sairmos? — pergunta claramente apavorada   Eu a olho, ela está linda cabelo amarrado em um rabo de cavalo,  andou fazendo alguma coisa neles, estavam mais loiros. O vestido que usava era preto de mangas e um sapato de salto que eu adoraria come-la usando só ele. E essa boca, Cristo rei, como eu queria essa boca carnuda chupando meu pau. Droga eu tô ficando excitado.

— Jean eu tô falando com você? — volto a vestir a carapuça de mal.

— Eu lá sei! Você assinou por que quis, ninguém ti obrigou!

                     CAMILA

  Contenho a vontade de chorar.
Jean não vai me fazer chorar, nunca mais! Mantenho a cabeça erguida e saio de perto dele por que até a sua presença me dá enjoa. Depois de quase uma hora somos chamados para voltarmos para, a sala.

— Sentem-se por favor! — o Juiz pede. Nos sentamos e agora sou eu quem não dirige sequer um olhar para o Jean.

— Temos um problema sério! — meu advogado fala baixo. Olho para ele sem saber o que dizer.

— Vocês leram as cláusulas do contrato pre-nupicial de vocês? — pergunta nos achando os maiores idiotas do mundo.  Olho para o juiz e balanço a cabeça dizendo que não. Ele olha para o Jean que também faz a mesma coisa.

— Eu imaginei! Primeiro problema, em uma das cláusulas, vocês teriam que permanecer casados no mínimo 10 anos para se separem e dividir os bens como queiram. — Olho para meu advogado e ele me olha com cara de que vem mais por aí.

— Segundo problema, como vocês se separaram antes do prazo segundo o contrato terão  que viver mais um ano juntos, sobre o mesmo teto, sendo vigiados, sem traições, para poderem ter a separação de bens correta.

1 ano e nada maisOnde histórias criam vida. Descubra agora