10º capítulo

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Assim que deu a nossa hora eu liguei para Tobias que veio o mais rápido que pode. Renata estava no celular anotando seus horários, enquanto eu fazia a mesma coisa...                                 -E então? Como foi o primeiro dia de vocês?-Tobias perguntou olhando fixamente para frente, sem virar a cabeça para nos olhar.                             -Foi ótimo, diferente...-Renata sorriu e voltou a olhar seu celular.                                  -Fizeram uma brincadeira conosco, morremos de medo. Eu quase morri, literalmente.-Rimos.                              -Estou feliz por vocês terem gostado, as minhas futuras médicas prediletas.     -E meu pai? Onde está?                                  -Está em casa, chegou mais cedo da empresa!                                                   Tobias parou em um posto de gasolina para reabastecer o tanque, enquanto ele saiu para usar o banheiro eu e Renata ficamos dentro do carro esperando o tanque encher.                                    Amanhã nossas aulas começam de verdade, Anaju.-Olhei para minha melhor amiga que riu, ela sabe que odeio esse apelido com todas as minhas forças.-Só estou brincado.-Lhe dei língua.-Tânia me disse...                   -Você e a Tânia estão muito amigas e eu não estou gostando disso não, mocinha!-Brinquei e Renata me deu um tapa. Lhe devolvi a mesma coisa.      -Só estou ansiosa. Medicina sempre foi o nosso sonho!-Suspirei e coloquei minha cabeça sobre o ombro da minha melhor amiga.                                        -Ei, são cinco e quarenta ainda...-Disse olhando em meu celular.-Tobias te leva em casa e umas oito horas você vai lá para casa, vamos assistir algum filme.    -É uma excelente idéia, Ju!-Renata sorriu.-Vai chamar o Albert?-Eu assenti.-Não quero ficar de vela!              -Não só o Albert como todos os nossos amigos!                                                    [...]                                                           -A Diana e o Tó estarão aqui, fiquem tranquilos. E vocês estão lidando com seis jovens muito direitos.                       -Esquerdos também.-Minha irmã mais nova brincou.-Vamos logo, pai. Deixa a Ana aí, ela não faz nada. É certinha!      -Está bem! Te deixo na casa de sua amiga e depois eu e Josete iremos para o restaurante.-Meu pai sorriu e saiu.                                                          Arrumei a sala com pizza, doces e coquetéis que pedimos e chegaram o mais depressa que eu pude.                       E logo vi uma respiração ofegante perto de mim e braços entrelaçados em minha cintura, virei-me e dei um beijo em meu namorado que sorriu:            -Como foi lá, meu amor?                        -Foi ótimo.-Engoli em seco.-Vou te contar uma coisa, promete que não irá surtar, meu amor?-Albert assentiu.-Um dos garotos do segundo semestre deu em cima de mim, mesmo eu dizendo que namoro com você.                                   -Olha, se esse cara der em cima de você novamente ele irá se ver comigo e...                                                          -Calma, só não queria que você soubesse por outras bocas.-Passei meus dedos suavemente por sua bochecha.-Vamos curtir a noite com nossos amigos, por favor.                       -Está bem, amor!-Lhe beijei.

A menina que ele zuava 3Onde histórias criam vida. Descubra agora