28º capítulo

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-Então Teddy... Você também faz medicina?-Meu pai perguntou curioso. -Sim, eu faço medicina. Sou um semestre mais avançado que a Anaju.-Disse pegando um copo de suco que Diana passou com a bandeja lhe oferecendo.                                             -Não sei se você sabe, mas a minha namorada odeia ser chamada de Anaju. A única pessoa que tem autorização pra lhe chamar por esse apelido que ela detesta é o Thallysson que ela não tem jeito de controlar.-Albert provocou.                                                 -Albert.-Murmurei em seu ouvido lhe reclamando.-Realmente: Thallysson é uma figura mesmo!-Sorri engolindo em seco.                                                      Eu e minha irmã mais nova estávamos uma de cada lado abraçadas com o Albert, que nos esquentara com seu casaco. Deitei minha cabeça sobre seu peito e ele me fazia cafuné, enquanto apertava Maria Cecília para um abraço.                                                     -Vocês todos tem uma ligação muito forte, não é?-Teddy perguntou olhando, principalmente, para Albert abraçando Maria Cecília.                        Albert respirou fundo. Por um momento pensei que ele fosse acabar com o Teddy, mas ele apenas sorriu:        -E como temos...-Suspirou.-Nossa família é muito unida, afinal eu sou o namorado da Ana. E por exemplo: eu cuido muito da Maria Cecília, melhor cunhada que eu já vi na minha vida, e que eu preciso cuidar para que nenhum marmanjo venha atrás. Mesmo sendo seu cunhado eu a tenho como uma irmã mais nova, tecnicamente...                                 -        -Entendi.-Disse vergonhoso.                       -Pretende construir uma clínica, Teddy?                                                       -Pretendo, Senhor Phyls.                        -Por favor, me chame de Paulo.             -Claro.-Sorriu.                                           -Perdão interrompê-los...-Diana se aproximou.-O jantar já está pronto.        -Que maravilha, Diana. Estava mesmo com fome.-Disse tensa e puxando o meu namorado do sofá para que ele fosse comigo. Aquelas piadinhas que Albert soltava a Teddy estava me deixando nervosa e eu senti calafrios.          -Vamos comer, vamos comer... Olê, olê, olá.-Cantarolou Maria Cecília. Em menos de um segundo Albert havia se juntado a minha irmã mais nova e os dois cantarolavam e pulavam até a cozinha.- Porque estávamos com fome, com fome... Olê, olê, olá.               -Vocês dois: tenham mais educação, estamos com visita em casa.-Os pedi e eles saíram pulando. Enquanto meu sogro e minha sogra se dirigiam a cozinha abraçados.-Desculpe, Teddy. Esses dois, viu? Peço a Deus paciência todos os dias!-Brinquei.           -Albert parece ser imaturo.-Me assustei quando ouvi essas palavras da boca de Teddy. Eu engoli em seco, não respondi nada.

A menina que ele zuava 3Onde histórias criam vida. Descubra agora