11º capítulo

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-Cadê os meninos?-Franzi a testa olhando meu namorado conversando com os garotos em um grupo de mensgens. -Estão vindo já.-Sorri.-Renata está com eles, mas está sem internet. -Deve ser porque ela conversou muito com aquela Tânia lá...-Bufei.            -Você está com ciúmes da sua amiga, Ana Júlia?-Neguei.-Está sim!-Disse subindo em cima de mim me fazendo cócegas.                                                 -M...e...s...o...l...t...a...-Disse dando risada e chorando de rir. As lágrimas desciam de meus olhos e eu sentia dor na barriga de tanto dar risada.               -Você rindo é muito fofo.-Ele disse rindo de mim, enquanto eu chorava.       -P...a...r...a...A...l...b...e...r...t!-Gritei enquanto dava risada. Minha respiração estava ofegante. Suspirei.      -Pronto, parei.-Disse se sentando no sofá cansado.-Até eu cansei. Admito!-Sorri.                                                           -Graças a Deus você parou.-Disse me deitando nos ombros do meu namorado enquanto ele me fazia cafuné.                                                    Ficamos assim um longo tempo. Albert passava a ponta de seus dedos suavemente por minha bochecha, e passava a mão por meus longos cabelos loiros e dava beijos em minha bochecha.                                                   Gostaria de ficar assim para sempre e sempre!                                                  -Você sente falta do meu cabelo azul?-Suspirei.                                                   -Nem um pouco.-Franzi a testa.-Bem, confesso que sinto um pouco...               -Nunca mais fui ver o Thallysson, o Gustavo, a Cristina, o Josivaldo...          -As únicas pessoas que não gosto naquela empresa são Daniela e suas amigas, ou melhor, as suas escravas. E não posso esquecer do Ricardo, aquele lá não presta!                         Nem eu.-Concordei.-Ricardo é uma boa pessoa, amor. Juro pra você!-Ele fez uma careta e eu coloquei o dedo em sua boca para o mesmo ficar calado.-Acho que não te contei...-Meu namorado me olhou e eu fingi não prestar atenção, o coloquei certo para podermos ficar na posição de antes.            -O que foi que você não me contou?            -Não te contei o que Thallysson me disse quando os meninos foram me cumprimentar logo quando mudei o visual...-Sorri me lembrando daquele dia, eu ri tanto por dentro, mas depois acabei esquecendo.-Que o Caio era muito gato e ele pegava aquele lorinho.-Quando meu namorado escutou isso riu tanto, que seus olhos lacrimejaram.                                            -Thallysson é uma figura, gosto daquele cara.-Sorri. Ainda era amiga do Thay, e por mim nunca deixaria de ser!   
Logo meu namorado me beijou e foi um beijo intenso, mágico como todos os outros. Nossos beijos são fantásticos, com ele que dei meu primeiro beijo e a maioria de todos eles. A única pessoa que eu beijei fora ao Albert foi o Ricardo, que seu beijo não chega nem aos pés do que o que meu namorado me dá...                            Então logo ouvimos vários gritos e milhões de risada; temos plateia:              -Eca!-Era a voz da minha melhor amiga. Estava abraçada ao João.             -Dá pra se pegarem no quarto pelo menos? Você tem uma irmã mais nova nesta casa, Ana Júlia Scott, esperava mais de você!-Caio disse pulando o sofá e se sentando no meio de nós e nos empurrando para mais longe.             -Maria Cecília irá dormir na casa de uma amiga, Caio.-Lhe dei língua.-E não estamos nos pegando.-Disse vermelha.                                               -Pior que vocês estavam se pegando, sim!-Revirei os olhos.-Então é normal um enfiar a língua na garganta do outro no meio do sofá?                              -Sim, é normal! Quando se é namorado então, Caio.-Albert disse lhe batendo e os dois começaram se bater, brincando como dois meninos de treze anos.                                              -Vocês são de mais!-Renata sorriu e se sentou ao meu lado.-Estava contando como nosso dia foi ótimo!         -Também gostei!-Bufei.-Você principalmente...-Ela franziu a testa.-Fez novas amizades que só Deus!-Os meninos gritaram e Renata revirou os olhos.

A menina que ele zuava 3Onde histórias criam vida. Descubra agora