Poison Of Love

Surpresa

–Zelena – Reclamo e ela se afasta rindo – Olha Emma, desculpe a minha irmã. ela é uma idiota e....

– Ei, tudo bem não se preocupe com isso – Ela sorri – E no fim, sabemos que é quase uma verdade...

Eu não pude evitar sorrir, mesmo em meio àquele caos. Eu não sabia definir com palavras o sentimento de gratidão por Emma estar ali

– Como está sua Avó?  – Ela perguntou quando me acalmei

– Está numa cirurgia –Emma simplesmente me abraçou sem dizer nada

– Emma? –Ouvi minha mãe chamá-la de novo

– Oi Sra. Mills? – O meu amor por Emma pareceu crescer naquele instante, se é que era possível ao vê-la conversar com minha mãe

– Obrigada por estar aqui –Vi minha mãe dar um leve sorriso de agradecimento.

–Imagina – Vi Emma abraçá-la e voltar para perto de mim – Regina, descanse um pouco

– Não quero dormir – Na realidade, eu estava cansada, mas se algo acontecesse eu queria cuidar de minha mãe

– Ouça a Emma Regina você realmente parece cansada – Rebate minha mãe

– A gente te acorda– Diz Aurora acabando de chegar

– Ah, oi teimosa – Lhe dou um beijo e volto para o ombro de Emma onde ela mesma havia me aconchegado

–Eu? – Ela ri – Oi Emms?? – Cumprimenta Emma depois de ter cumprimentado a minha família

– Quem mais? – Mostro a língua pra ela – Já que vocês se conhecem eu vou dormir um pouquinho

Emma

Eu convidei Regina naquela noite, para oficializar o nosso "namoro" por assim dizer, eu sei que tinha dito pra ela não querer apressar nada, mas, eu sabia que a amava e queria ficar com ela, mesmo com toda a mágoa que tinha.

Eu não consegui dizer à Regina durante a nossa dança tudo que eu sentia ou pelo menos o que planejava dizer... Estar perto de Regina, acabava com qualquer possibilidade de pensamento racional por um tempo, ainda mais numa situação como aquela, de um jantar e de um "recomeço".

Eu travei. A cada vez que escutava a voz dela, ou a tocava ou ela sorria.  Somente o meu corpo respondia; e para minha sorte ela não percebeu nada

Sua irmã ligou e vi seu semblante mudar. De alegre para preocupado e instintivamente fiquei ali por perto. Eu não podia evitar me preocupar com ela, isso era quase inevitável, não só porque era uma questão da minha personalidade quanto porque eu a amava. Minha amizade com Regina sempre teve algo diferente, sempre me senti livre e bem. O engraçado era que no começo tanto Regina quanto eu odiávamos uma à outra e nos evitávamos.Mas, depois, ela era a pessoa a quem eu sempre procurava para contar as novidades ou angústias e ajudá-la também consequentemente

–O que houve?  – Perguntei quando ela desligou e eu vi sua expressão quase que desesperada

– Minha avó – Eu olhei pra ela e sabia que a minha cara não estava tão boa – Ela...  Sofreu um acidente

A abracei sem pedir permissão, mesmo sabendo que ela não gostava, e sabia que não pelo fato do abraço mas, sim com o fato de parecer fraca. Para meu espanto, ela permaneceu ali e se agarrou ainda mais a mim.

– Vai ficar tudo bem. Sei que você tem essa pose de durona,  mas está toda preocupada.

Ela não me respondeu ficou ali e eu não quis interromper aquele momento. Sabia que ela estava "refazendo - se"  e falaria quando estivesse bem