capítulo 14

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Finalmente chegou o dia de colocar nosso plano em
prática, tínhamos dinheiro e comida suficiente para a viajem, o único problema era a filha da rabeca, levando ela estariamos a colocar a sua vida em risco para não falar das dificuldades que teríamos, mas esse era um risco que tínhamos que correr pois não podiamos deixar ela naquele lugar.
Acordamos lá para meia noite quando todo mundo já estava dormindo, os guardas normalmente já estavam bêbados e sonolentos. Peguei nas minhas coisas que já estavam organizadas, dei um sinal para Carol também se levantar, nós duas saímos do quarto devagar para não acordar ninguém, naquele momento eu estava cheia de medo rezando para que ninguém acordasse e estragasse o nosso plano. A rabeca veio com a filha em seus braços até o corredor onde eu e a Carol estavamos , com lágrimas em seus olhos ela colocou a filha que já estava dormindo em meus braços, me deu um dinheiro que já a um bom tempo havia guardado e disse :

Rabeca: tenham cuidado e que Deus esteja do vosso lado, eu ficarei aqui rezando por vocês

Derepente ouvimos um barrulho vindo do quarto da dona do bordel, era ela...

Rabeca: vão depressa! Eu dou um jeito de destrair essa jararaca...

A gente saiu as presas do bordel em rumo a floresta, sem dificuldades passamos os guardas...
Era muita adrenalina misturada com medo, tinhamos que ser mais rápidas do que nunca, pois tínhamos pouco tempo antes que eles dessem pela nossa falta.
Caminhamos toda noite era difícil pois eu tinha uma criança no colo, tinhamos que encontrar um lugar para ficar, o tempo passava devagar, era como se o tempo tivesse parado...
Amanheceu e tivemos que parar para comer algo, a filha da rabeca acordou e chorando perguntou pela mãe, tentando acalmá-la disse que íamos ao seu encontro e que logo íamos chegar, compreensiva ela acalmou se...
Ficamos alí um bom tempo sentadas e esse foi o nosso mal... Quando nos preparávamos pra continuar a nossa caminhada ouvimos tiros e latidos de cães vindo ao nosso encontro, sem pensar duas vezes começamos a correr como nunca, a filha da rabeca tropeçou e caiu a Carol foi ajudá-la por isso ela ficou para trás, peguei na miúda e a carreguei, minutos depois ouvi o som forte de um tiro, dei alguns passos e olhei pra trás e ví a Carol jogada no chão, voltei pra socorrer ela e desesperada ela disse:

Carol: vai... Vai... Não perca tempo... Eu não tenh... Tenho como sair dessa..vai e chama a polícia e diz pra minha mãe que eu a amo muito...

Antes que ela terminasse de falar ela fechou os olhos e foi-se deixando apenas seu corpo alí...
Com lagrimas levantei-me e peguei no braço da filha da Rabeca e corri e muito, com sorte minutos depois ví uma casa corri em direção e pedi abrigo, de início eles negaram mais quando viram que eu estava com uma criança permitiram que eu entrasse.

A virgem safadissímaOnde histórias criam vida. Descubra agora