capítulo 15

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Tive que inventar uma mentira pois não podia confiar em ninguém, a maioria das pessoas que viviam por alí tinham pavor do russo por isso faziam tudo ao seu favor, eu tinha muito medo que ela contasse para ele sobre nós.
Disse para ela que só iamos ficar um dia alí, pois tinhamos que continuar a viagem, com ar de compreensiva ela disse que podiamos passar uma noite alí, ela nós mostrou onde iamos dormir e a casa de banho caso necessitasemos de usá-la...
Ficamos alí vendo televisão, foi quando passou no noticiário que uma mulher de identidade desconhecida que tinha sido encontrada morta na floresta. eu não tinha dúvidas que era a Carol, não consegui esconder minha cara de tristeza e medo, a dona da casa se apercebeu e perguntou-me o que se passava (ela falava espanhol, como eu estava no México a um bom tempo eu conseguia entender tudo que ela falava), respondi-lhe que apenas tinha ficando supreendida com a maldade das pessoas, ela não se convenceu com a minha resposta e fez cara de desconfiada, como forma de fugir e encerrando o assunto disse que ia me deitar...
Eu estava muito cansada então levei a filha da rabeca para tomar um banho e logo de seguida fui dormir, de madrugada precisei ir a casa de banho pois estava muito apertada...
Quando voltava da casa de banho ouvi a dona da casa no telefone numa conversa muito estranha...

Dona da casa ao telefone :

-sim tenho certeza que é ela, ela esta aqui com uma menininha, e a recompensa...é mesmo verdadeira? Venham logo! Ela esta dormindo

Meu coração acelerou junto com a minha pulsação, me apressei ...acordei a miúda e comecei a pensar em um jeito rápido de sair dalí, comecei a rezar pois sabia se nos encontrassem seriamos dali de certeza mortas...
Foi então que eu percebi que a janela não tinha grades, peguei na menina e fiz com que ela saltasse a janela e de seguida fiz o mesmo...
A miúda cheia de sono perguntou o que se passava e eu decide assustá-la pra ganharmos tempo...

Eu: Olha temos que correr pois um homem muito mau esta nós perseguindo...

Começamos a correr sem parar, eu cheia de medo e desperada não fazia outra coisa além de rezar para saírmos daquela situação com vida

Começamos a correr sem parar, eu cheia de medo e desperada não fazia outra coisa além de rezar para saírmos daquela situação com vida

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Já dava para ouvir aqueles homens se aproximando ,com sorte minutos depois chegamos na auto estrada....
Nenhum carro parava, eu já estava deseperada e com medo pois eles estavam muito perto, rezei e rezei e rezei ...depois de tanto tentar perdi as esperanças e me joguei no chão e começei a chorar pois achava eu que já estávamos condenadas! foi então que a menininha filha da rabeca que estava por trás de mim vendo o meu desespero decidiu me copiar, ela levantou a mão fazendo sinal pra o carro parar....

Me puxando pelo braço ela disse:

Filha da Rebeca:tia...tia... Levanta o carro parou, o homem mau não vai nos apanhar... vamos a mãe esta nós esperando.

Feliz abracei ela carregando a logo pra entrar no carro

Agradeçi muito a ele pela boleia, vendo meu despero ele perguntou o que se passava e porque eu estava a uma hora daquelas com uma criança....
Vou confessar para vocês, eu não sei porque... Realmente não sei ...naquele momento eu senti que podia confiar naquele Homem, contei toda verdade para ele, falei tudo que tinha acontecido comigo, ele ficou surpreendido com a minha história e me contou que ele era camionista e por isso ficava muito tempo longe da família, falou me que quando viu a menina pedindo boleia lembrou se da filha e decidiu parar...

Camionista: eu vou levar vocês até a fronteira, eu tenho um amigo policial de confiança que de certeza vai vós ajudar

O meu coração finalmente estava aliviado, a viagem foi longa mas eu não conseguia dormir pois tinha milhões de pensamentos flutuando na minha cabeça, finalmente vou poder ver minha famíla novamente.

.... E o Lucas....

A virgem safadissímaOnde histórias criam vida. Descubra agora