CHERNOBYL 2: Do Que Você Tem Medo?

19 - Revelations

"Um dia toda a verdade vem à tona."

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Me acordo ainda zonzo pelo que aconteceu naquele quarto.

Mas o que percebo é que acordei em um ambiente totalmente diferente do qual estávamos. Estou em uma espécie de necrotério. Há alguns corpos embrulhados com lençóis aqui.

- Tony? Você está aí? Lena? - Chamo, mas ninguém responde. Então, ando um pouco mais no ambiente e vou percebendo que parece que estou em um hospital. Encontro com Samira perto dali. - Samira?

Ela está em pé, porém parece andar com dificuldade. Me aproximo dela e vejo que ela está respirando muito forte.

- Pe-Pegue aqui... - Ela me entrega sua espada.

- O quê? Por que está fazendo isso? O que você tem? - Pergunto, achando tudo muito estranho.

- A Alice me mandou como guia para matar vocês. - Diz ela, me deixando sem palavras.

- Como é que é? - Digo.

- Ela só está interessada em ter o talismã de volta. Ela quer aprisionar Charlotte e assumir o poder na cidade. Mas ela... Ela não pode entrar no Asylum. Ah... - Ela parece estar desconfortável com algo. - Ela disse que se eu quisesse matar todos os seus amigos eu poderia. Mas era pra te deixar vivo. Por que ela... sendo uma bruxa... Já sabe que precisa de pessoas "normais" para entrar lá.

- Então a Alice apenas está me usando pra assumir o poder da cidade... É isso? - Pergunto e ela apenas acena positivamente com a cabeça. Samira está muito esquisita e eu decido ajudar. - Vem... Você precisa de ajuda...

- NÃO! - Ela diz e eu me assusto. Ao pegar em suas costas, sinto que ela está sangrando. - Vá... Agora... Salve a cidade das mãos daquela... Bruxa... - Eu vejo que uma poça de sangue está se formando. Me afasto e vejo que Alice está sangrando pelo corpo todo.

Ela sangra pelos poros, pelos olhos, pelos ouvidos... Eu fico muito assustado em ver isso, mas decido prosseguir meu caminho.

***

Jane acorda em uma cadeira de rodas. Ela está em um corredor deserto. Ela pega sua lanterna e a liga. O chão está úmido e sujo.

- Oi... Tem alguém aí? - Pergunta, se levantando. Ela anda e explora o corredor. Ela ouve alguns barulhos estranhos. - Oi... Clay? Barbara? Tony? Vocês estão aí? - Ela pergunta, mas não obtém resposta.

Os barulhos vêm de dentro de um quarto. Era nítido que se tratava de um hospital. Sangue e restos de caixas de remédio estão pelo chão. Estava tudo escuro. Era durante o período da escuridão. Ela, mesmo com medo, decide abrir a porta. Põe as mãos na maçaneta e gira, ao abrir, um vento frio a atinge. Ela então escancara a porta. Observa tudo dentro do quarto, mas se assusta ao ver a criatura parada lhe observando.