Capítulo 17

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   Pareço uma idiota, estou tão feliz, as horas estão se a passar, acho que já faltei a umas duas aulas do período da tarde, mas simplesmente não tive coragem de voltar para a escola, está a escurecer, talvez seja melhor ir para casa. Cheguei a casa e mais uma vez o meu pai ainda não tinha chegado, as coisas na empresa devem estar difíceis mas também não fez muito tempo desde que nos mudamos. Tomei um banho, comi um ramen e fui para a cama ver anime. Rapidamente cai no sono, acordei com o meu pai a abrir a porta de casa, apanhei um susto não esperava ter adormecido tão facilmente depois de tudo. O meu cabelo estava bem bagunçado e eu estava com uns shorts de pijama bem curtos e uma sweater rosa, desci as escadas para ir cumprimentar o meu pai, quando desci dirigi-me à sala, o meu pai estava a tirar o wisky do armário e consegui ver a cabeça de alguém que estava sentado no sofá. 




   Quando o meu pai se virou, olhou para mim com um sorriso no rosto e cumprimentou-me, rapidamente, a pessoa que estava sentada no sofá se virou também para me observar. O meu coração parou no momento em que vi que a pessoa que estava sentada no sofá da minha casa era o Taichi. 



   -Yoona! Lembras-te do teu amigo Tae? Eu soube que ele morava na cidade por isso contactei os pais dele e trouxe-o aqui para fazer-te uma surpresa!




    -Olá Yoona! - disse Taichi com um sorriso na cara. 



  Eu congelei assim que o vi, depois de me cumprimentar ele deu uma risada, suponho que seja por conta do meu cabelo. O meu pai serviu-se do wisky e subiu para tomar um banho. Ele continuava sentado me encarando com um sorriso e eu simplesmente congelei na entrada da sala. Ele levantou-se e dirigiu-se até mim, quebrando o silêncio perguntou-me o porquê de eu ter faltado as aulas.



   -Apenas não estava com vontade de ir. - disse eu com uma voz rouca e ainda com um tom de sono.

  -De certeza que não era para me evitar pequena? - disse ele com um sorriso pervertido no rosto.



   Quem é que ele pensa que é, tão convencido. Mas tenho de admitir, ele fica muito sexy quando fala assim. Ele aproximou-se mais de mim e deu uma leve mordida no lábio.



  -Não eu não estava a tentar evitar-te, e não me chames isso, não é como se ainda tivéssemos aquela idade.

  -E daí? Continuas a ser a minha pequena. - disse ele enquanto soltava uma gargalhada e  comparava as nossas alturas.




   Sinto me uma idiota mas não consegui evitar sorrir ao ouvir aquilo, e aquela proximidade estava a deixar-me nervosa, o tempo está a passar tão lentamente, e ele não para de me encarar com aqueles olhos brilhantes onde, se se olhar com muita atenção dá para ver o mundo.

Pétalas de CerejeiraOnde histórias criam vida. Descubra agora