Capítulo 13

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   Entrei em pânico, alguma partida de mau gosto? Eu estava atrasada para a aula... A porta do armário fecha-se e a pequena luz acende-se. Quando me viro para ver quem era lá estava ele...      Taichi, fiquei surpresa ao ver que era ele, eu realmente não entendi o porquê de ele ter feito aquilo, no momento em que me viro sou surpreendida com um beijo. O meu mundo parou naquele momento, aquele sabor... aqueles lábios de novo, aquela sensação doce tomou conta de mim, os lábios dele estavam suavemente em contacto com os meus, leves movimentos de doçura e carinho, enquanto os sentia todos os meus problemas desapareceram, apenas aquele momento importava, o beijo carinhoso estava a tornar-se cada vez mais viciante, abri os olhos por um momento para o ver, os olhos dele estavam fechados e a cara dele vermelha, sinto a sua língua nos meus lábios, como se estivesse a pedir permissão, volto a fechar os olhos e o beijo carinhoso torna-se cada vez mais excitante. 


  O beijo termina, ao separar-me dos seus lábios sinto uma desesperada vontade de os ter de novo, eram como uma droga, estou tão viciada neles.



  -Porque é que fizeste isto? Não disseste que estavas arrependido de me ter beijado?


  -Esquece a história do arrependimento, nunca estive tão certo de nada e não me arrependo nem por um momento.



  Ele beija-me de novo, vou admitir, estou realmente feliz com isto, não entendo porquê... será? Será que as palavras dele naquele dia não passavam de uma dolorosa mentira, estou confusa mas ao mesmo tempo radiante. Sentir a língua dele na minha boca estava a deixar-me louca, acabo por me entregar completamente, a minha mão está na parte de trás de sua cabeça, a puxar suavemente os seus cabelos macios, a mão dele que outrora estava na minha cintura, está agora a descer até ao meu rabo, não consigo evitar soltar alguns pequenos gemidos. Ele pára o beijo e olha para mim com um sorriso no rosto. 



  -Porque é que estás a fazer isto? - não consegui evitar questionar.

  -Porque é que fazes isto comigo? - respondeu

  -Como assim? - estou confusa, a mão dele permanece no meu rabo enquanto falamos.

  -O que fazes para me deixar desta maneira, o que é que fizeste para deixar os meus pensamentos cheios de ti desde o dia em que te vi sair daquele maldito comboio...



  Comboio? A minha memória elucidou-se, não acreditei no que estava a ouvir... o Taichi, o Taichi era o Tae? Seria? Seria mesmo ele? Aquele sabor viciante não me era estranho... seria? A paz que o seu beijo me trazia, o seu sabor familiar e reconfortante...

Pétalas de CerejeiraOnde histórias criam vida. Descubra agora