Baddest

Capítulo XIX - Segue o baile

PODEM APLAUDIR DE PÉ QUE EU VOLTEI!!!

VOU ME EXPLICAR PQ TÁ FEIO NÉ? TRÊS PALAVRAS SOBRE MEU SUMIÇO: MÊS DE VESTIBULAR. MAS NÃO TEMAM PQ EU VOU FINALIZAR BADDEST SIM. ME PERDOEM E NÃO DESISTAM DE MIM <3

AMO TODOS VCS QUE TEM ACOMPANHADO, VCS ME MOTIVAM MUUUUITO. AGRADEÇAM @Hycarinhanha PELO CAPÍTULO DE HJ. BEIJOS E BEIJOCAS <3

P.s.: O Capítulo de hoje está meio violentinho.

***********************************************************************************************

Os meus sapatos custam o preço de um carro simples no Brasil, mas não quer dizer que são exatamente o sinônimo de conforto. Só estou em cima deles há mais de três horas e já sinto saudades das minhas havaianas. Depois de tantas danças e conversas com os convidados preciso respirar um pouco. Entro na biblioteca e jogo meus lindos estiletos Prada no tapete e ponho os pés para o ar ao me deitar no sofá macio. Não sou mais o glamour que eu era lá no salão.

A verdade é que as festas do Vito são divertidas, mas psicologicamente cansativas. Cada dança com alguém é um flerte com o perigo ao mesmo tempo em que pode ser a conquista de mais aliados importantes. Por falar em flerte, descobri rápido que isso inclusive ajuda muito. Já tenho a máfia francesa, a de Chicago, a argentina e talvez os mexicanos na palma da minha mão graças a alguns risinhos, piscadelas e gracinhas que, Deus abençoe o Pietro, foram ajudadas pela minha aparência impecável. Não que minha inteligência não seja importante, é sim, mas esses caras são facilmente balançados por um rosto bonito. Perdida nesses pensamentos, não tinha reparado que não estava sozinha.

— Bem, acho que você perdeu a classe, querida. Enganou eles direitinho, nem parecia tão acabada agorinha há pouco...

— Ah fala sério, convidados estão restritos ao salão. Me deixe em paz. — digo para ele, que está virado para a janela com uma taça de tinto na mão. Deus, ele fica tão bem de terno.

— Você parece confiante Liz... Creio que encontrar sua família fez um mal danado pro seu ego.

— E o seu já nasceu do tamanho de um elefante obeso, Asher. Os Dellatorre são só um bônus.

Ele se vira e dá aquele sorriso de lado que eu odeio porque quando vejo já perdi minha linha de raciocínio, como por exemplo, agora mesmo.

—E você sempre meiga não é meu bem?— ele revira os olhos — Ogawa-sama me falou que tem interesse em fazer negociações na América com você. Sabe como eu to puto? Eu fui falar com ele para fazer uma ponte Yakuza-Casa Roja e POW! Bem na minha cara. — Asher gargalha.

— Talvez isso seja porquê eu sou mais bonita que você, Ash. — eu falo enquanto me endireito no sofá e tento melhorar a aparência da saia apertada nas coxas.

— Ai! Isso doeu bem aqui ó. — ele aponta dramaticamente para o coração — Mas você tem razão, você tá linda. Você é linda, mesmo com cara de aeroporto. Bom... Não tenho como competir.

Ele se aproxima do sofá, e desliza a mão até a minha nuca, enviando um arrepio pela minha coluna. Abaixando o rosto até mim, ele me dá um beijo lento e entregue, o tipo de beijo que Bruno nunca foi capaz de dar e eu me deixo levar tudo pelos lábios macios dele. Quando me afasto do beijo, assisto o Asher de sempre voltar à tona:

— Será que o Vito vai cortar relações comigo se eu te levar embora comigo?

— Acho que ele cortaria outra coisa, meu bem. — sorrio maldosa.