Capítulo XIII - Look what you made me do

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Um arrepio percorre minha espinha. Tem coisas que eu tenho que fazer sozinha. O silêncio aqui é perturbador durante o dia. Se eu não fizer isso, tudo vai por água abaixo hoje. Respiro fundo e bato na porta do escritório.

—Quem é? —pergunta uma voz abafada através da porta.

—Alguém do seu interesse.

A porta se abre revelando um mafioso bonito do outro lado.

—Veja se não é a pequena Elisa... Desculpe bonita, hoje seu homem não está...

—Acho que pode ser com você mesmo Diego, quero tratar de negócios.

—Pelo visto você muda rápido de ideia. Semana passada me deu um tiro, mas agora está aqui. Sente-se. —ele diz contornando a mesa e se acomodando numa enorme cadeira "super boss". Eu ignoro o comentário sobre o tiro. Não estou com dó.

—Tenho os Casa Roja na palma da minha mão, acho que isso te interessa não é? Digamos que eles estão me devendo uma, e se quiser, podemos elaborar algo para liberar mais espaço de mercado. Os joguinhos de poder de sempre.

—Bom, concorrência a menos sempre é bem vinda.

—Onde está o Bruno, Diego?

—Saudades dele Elisa? —ele me olha maliciosamente —Foi para Los Angeles. O velho Marcus morreu ontem e sem herdeiros, deixou o comando de La Família para ele. Serei o braço direito dele nos negócios.

—Isso... Parece bom para mim. Meus acordos com ele serão estritamente sobre negócios. Nunca conseguiria voltar com ele... Ainda dói o que aconteceu mês passado. —faço um beicinho sexy. Ele não demora para cair na minha graça

—Bom chica, desde que ele não saiba, da carência de sú corazón eu posso cuidar. Se quiser, depois tratamos das negociações.

—Desde que ele não saiba... Não quero que isso interfira nos meus interesses. —finjo pensar no assunto. Então avanço para o outro lado da mesa, onde ele está sentado.

Sento em seu colo e dou um selinho demorado em seu pescoço. Deus. Ele é cheiroso demais. Traste. Agradeço por ser um cara sexy e não um velho pervertido. Diego enlouquece e agarra minha cintura. Tenho que deixar as mãos dele próximas uma da outra. Escorrego a alça da minha blusa sugestivamente para o lado e ele não pensa duas vezes antes de aproxima-las dos meus seios. Com uma mão em seu pescoço eu parto para um beijo enquanto a outra mão tateia o bolso traseiro do meu jeans. Definitivamente o beijo do Asher deve ser o melhor que eu terei ao longo da minha vida, o que é uma droga. Esse nem se compara ao dele. Em um movimento rápido junto os pulsos dele com um lacre descartável.
Uma risada sem humor sai da garganta dele.

—Não sabia que era adepta de bondage, querida.

—Sou sim. Se ficar bem quietinho eu não acabo contigo.

—Você não vai fazer nada, princesa. Só late, mas não morde. Aqui não tem nada pra você, o QG fica em Los Angeles. Isso aqui é só um estabelecimento de apoio.

— Não quero nada de você agora, só preciso que você fique quietinho por um tempo. — deposito beijos em sua clavícula e pescoço. Ele geme.

— Ah vamos Elisa, pare de bancar a viúva negra. Estamos perdendo tempo. Tenho idéias melhores de como usá-lo.

Ainda sentada em seu colo, prendo um de seus braços ao braço da pesada cadeira de couro. Ele olha para mim como se eu estivesse brincando.

— Elisa, o que você quer? Dinheiro? Eu tenho. Poder? Podemos negociar... Mas por que você quer me amarrar? Quer se vingar por causa da sua coleguinha vadia?

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