Perfect Soulmates (ABO Larry Stylinson)

▪︎ EPISÓDIO 4: A COR DO ÓDIO É VERDE ▪︎

(REFORMULADO)

Bonjour, folks, como estão?! Espero que bem ;)

Mais um capítulo de P.S. para vocês 💖 Espero que gostem, pois fiz com todo amor do mundo.

All the love, R.

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LOUIS um dia, sem dar muita importância na época, escutou alguns nerds — talvez membros dos Conspiradores — na aula de química conversando sobre um jogo que estava muito famoso na época. Louis não recordava o nome, mas sabia que eles mencionavam termos como "Teoria do Caos" e "Efeito Borboleta" diversas vezes durante a conversa.

Ele não queria aceitar, mas achava muitíssimo mais interessante escutar toda aquela conversa fiada do que aprender sobre tabela periódica.

Infelizmente, ele acabou constatando que tudo que aqueles garotos estavam teorizando era uma completa bobagem e quase absorveu nada sobre o assunto. Não estava com o menor interesse sobre como as escolhas dele poderiam afetar seu futuro ou de outras pessoas, ele já tinha sua a própria voz baixinha no fundo de sua mente para ter esse trabalho de sempre encontrar um motivo de se culpar pelo que acontecia consigo ou as pessoas ao seu redor.

Os Conspiradores conseguiam ser um dos grupo de alunos mais diversificado, porém mais cômico do colégio. Pareciam sempre estarem prontos para o fim do mundo ou qualquer coisa próxima a isso. Eles também pareciam ter um costume de soltarem risadinhas convencidas quando conseguiam arrumar "provas" absurdas para provar a existência de algo estranho ou de que suas teorias estavam certas.

Louis gostava deles, sempre pareciam estar na deles e isso tornava-os neutros e um pouco misteriosos. Era diferente do que niall achava.

"Pelo amor de Deus, Louis, não me diga que eles conseguiram te... sei lá, converter para a seita deles ou seja lá o que aquele clube deles tenta ser".

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ESCONDIDO entre as prateleiras gigantescas da biblioteca, Louis percebeu que, talvez, aquela teoria não fosse tão idiota como havia pensado no passado. Se ele não tivesse aceito a maldita proposta de carona feita por Harry, o alfa não teria confundido as coisas e tentado beijá-lo naquela sala esquecida pelos profissionais do colégio. O ômega queria ter uma única chance de voltar no tempo e impedir a si mesmo de cometer aquele erro estúpido. Ele já tinha problemas pessoais suficientes, não precisava de mais um.

Não queria ser um ômega.

E, principalmente, não queria sair da biblioteca, pois poderia dar de cara com Styles em algum dos corredores infestados de adolescentes cheios de hormônios. Ele não queria nem pensar no que poderia acontecer se eles se encontrassem por aí.

Louis suspirou e devolveu o livro The Little Prince para a prateleira. Sorriu, sua mente sendo inundada por lembranças da história escrita naquelas páginas. Não tinha nenhum pingo de paciência para ler ali, mas fez uma promessa a si mesmo de que o faria em breve.

Ele prendeu uma mecha de seu cabelo na parte traseira de sua orelha e franziu o cenho ao perceber que esse hábito estava se tornando comum, se sentindo levemente incomodado.