Lap dance

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Lap dance - significado do google/da vida:

1.  surgiu em Nova York como uma variação do striptease  onde havia contato direto da dançarina com o cliente;

2. é conhecida como dança no colo ou dança erótica;

3. parte do pressuposto que a pessoa que recebe o lap dance não pode tocar na que está fazendo, mas isso varia de acordo com os envolvidos.

Ouçam a música durante todo capítulo, estejam a vontade.

XXXXX

De costas Juliana retirava sua blusa lentamente e movia seu corpo de acordo com as batidas da música, que se modificavam a todo momento indicando uma mistura de sons. Ao passar a blusa pela cabeça a loira virou de frente para Rodrigo, arremessando a peça em direção a ele, que tinha os olhos presos nos seios dela, cobertos apenas por um sutiã meia taça branco.

- Vamos as regras – a loira disse ao se aproximar dele, se inclinando, de modo que seus olhares se encontrassem, apesar do moreno desviá-los sempre aos seios dela – Primeiro – ela segura no queixo dele e o encara firme – Mantenha os olhos nos meus enquanto falo – ele ri irônico e desvia o olhar novamente, fazendo ela aumentar o aperto no queixo dele, o que fez ele segurar em seu braço. A loira desviou os olhos para as mãos dele e negou com a cabeça fazendo um barulho com a boca- Segundo e mais importante, você hoje não toca em mim – ela disse firme e o moreno ia contestar, mas ela foi mais rápida – Se não for assim, visto minha roupa e vou pra casa, o que vai ser? – o moreno respirou fundo, soltou o braço dela e levantou as mãos em rendição.

Ela sussurrou um 'bom garoto' no ouvido dele, sorriu em deboche e se afastou novamente, descendo a saia no processo, o que fez o moreno arfar ao ver a peça minúscula também branca, que o impedia de ver o sexo dela exposto de fato. Ele passou as mãos no cabelo entendendo que seria uma sessão de tortura quando a viu se aproximar caminhando lentamente.

Ela parou em frente a ele, virou de costas enquanto mexia os quadris no ritmo da música, ele tentou puxá-la mais pra perto, mas recebeu um tapa na mão e um olhar fuzilante. Juliana virou de costas, e enquanto ia se desfazendo de seu sutiã, sentou no colo do moreno, ainda rebolando ao som da música, mais um tapa foi dado assim que ela sentiu as mãos dele em sua cintura. Ela levantou e virou de frente para ele, o sorriso irônico e a sobrancelha arqueada ao ver os olhos do moreno escuros de desejo, as mãos pressionando a lateral da cadeira, e quando ele ia tirar a própria blusa, ela foi mais rápida e sentou em seu colo, passando ela mesma a tirar a blusa dele enquanto rebolava ao som que tomava conta do ambiente.

- Juliana, isso é tortura – ele segurou um gemido ao senti-la rebolar sobre sua ereção.

A resposta veio em forma de risada alta e de deboche.

- Isso é aprendizado querido – ela mordeu o queixo dele, enquanto suas unhas passeavam por seu peitoral, indo em direção aos braços, levantando a blusa social dele no processo. Ela começou a espalhar beijos pelo pescoço do moreno, acompanhados de mordidas, desceu pelo peitoral, ação essa que fez ele fechar os olhos, mas ao senti-la rebolar novamente, não se segurou e levou as mãos para a cintura dela como se pudesse ditar o ritmo. Mais uma tapa e um olhar que poderia facilmente matá-lo– Mais um toque e acabamos por aqui – ela ameaçou segurando em seu queixo e ele assentiu fechando os olhos ao sentir as unhas dela marcando seu peitoral. A loira levantou do colo dele e o encarou firme – Levanta – seu tom de voz era sério, rígido, autoritário.

Ela estava decidida em fazê-lo sentir na pele o que é ser tratada como alguém que está ali apenas para receber e cumprir ordens, sem ter voz ativa, ela mostraria para ele que sabia muito bem a mulher que era, sabia se posicionar, e mais que tudo, sabia o valor que tinha, e não seria ele, nem nenhum outro que a faria se sentir como alguém descartável. Ela mostraria que poderia ser muito melhor que as mulheres que ele pagava na boate, não por ciúmes, e sim por ter sentido seu ego ser afetado.

Coração de pedraOnde histórias criam vida. Descubra agora