"ROSE" APAIXONADA PELO SHEIK

APAIXONADA PELO SHEIK

Rose hesitou diante do carro mais luxuoso que já virá, mas o motorista a fez reagir ao lhe abrir a porta.
Iremos ao Pronto, na rua Sutton. - disse Khalim e o motorista assentiu com um gesto de cabeça.
Assim que se acomodou no banco de trás, Rose percebeu que não seria apenas o motorista a acompanha-los. Ao lado dele estava Philip, o emissário e um homem canrracudo que ela imaginou sendo o guarda costas.
O carro percorreu lentamente as ruas movimentadas.
Quando pararam diante do restaurante e o motorista se apressou a descer, Rose virou-se para Khalim.
-  Philip não irá conosco?
Khalim precisou conter uma onda de ciúme. Por que Rose queria a companhia do seu emissário? Estava atraída pelo outro? Ou apenas não queria um encontro a sós com ele?

- Não. Algum problema?
Rose mordeu o lábio, chocada coma a alegria ue sentiu ao saber que ficaria a sós com Khalim.
  -  Por mim, tudo bem.
Dentro da cantina, a atmosfera era alegre e ruidosa ao som de uma tarantela.
- O senhor fez reserva? - Perguntou a recepcionista.
- Não. Espero que nos consiga uma mesa.
A garota deu uma piscadela.
- Claro que consigo.
Rose olhou para Khalim com incerteza. Estava começando a duvidar  de sua sabedoria ao levar um principe a um local tão alheio a protocolos. Por outro lado, o que lhe importava se ele estava se sentindo ou não ultrajado?
O que Rose não podia imaginar era que Khalim estava adorando o prazer da anonimidade. Além disso, Rose estava deliciosamente a vontade apesar da escolha da roupa que a fazia parecer uma velha professora.
Khalim esperou que se acomodassem à mesa. Naquele momento, olhou com desconfiança para a Rose.
  - Foi uma espécie de teste?
Rose sentiu o perfume de sândalo de Khalim quando ele se inclinou para lhe falar.

- Teste?  - estranhou.
- Pensou que iria me recusar a comer em um local de aparência tão espartana?
Rose ergueu uma sobrancelhae demorou a responder.
- Devo classifica-lo como um esnobe, príncipe Khalim?
Khalim quase retrucou. Rose estava passando dos limites.
Fosse outra pessoa, ele  toleraria tal comportamento.
- Você não me respondeu - ele insistiu. - Foi algum tipo de teste?
Por que não usar de franqueza? Khalim não deveria estar cansado de as pessoas dizerem sempre amém as suas menores vontades? Da mesma maneira que não dava mais valor ao luxo?
  -Achei que você gostaria de variar uma vez na vida
- Rose respondeu. - A meu ver, tudo que é demais enjoa.
Tive a ideia de lhe traze-lo aqui por que tenho certeza de que nunca teve a oportunidade de conhecer algo do gênero.
Admiração de Khalim por Rose aumentou ainda mais.
  - Você é capciosa.
O elogio agradou-a mais do que deveria. Para disfarçar, pôs-se a estudar o menu. Mas não adiantou, por que continuou sentindo os olhos de Khalim pousados em seu rosto.
- Podemos fazer o pedido?
A tensão voltou a domina-lo. Rose sabia que não era preciso esperar até que ele se decidisse? Sua necessidade de independência não ultrapassava limites da tolerância?
- Vinho? - Khalim sugeriu.- Ou prefere o champanhe com peixe e salada?
- Você não disse que não costuma beber? - Rose lembrou-o e se dirigiu garçonete. Água com gás para mim, por favor.
- Temos um óptimo ponche de frutas - a jovem ofereceu.
Rose estava se preparando para responder quando Khalim lhe dirigiu um olhar que a manteve em silêncio.
  - Vamos prova-lo, obrigado.
Ao ficarem a sós novamente Khalim não pôde evitar o pensamento de que estava ansioso por tentar dominar Rose em uma cama. Ela, por sua vez, estava se sentindo desconfortável com a força daquele olhar.
  - Você precisa me olhar desse jeito?
  - De que jeito? - ele caçoou.
Como se estivesse me despindo, Rose pensou, para depois percorrer seu corpo com as mãos, os lábios e a língua.
  - Você sabe.Não seja insolente.
  - É insolência admirar uma mulher? Rose, Rose, Rose...
- Khalim balançou a cabeça. Que tipos de homens conheceu antes e mim que não banquetearam seus olhos diante de tanta beleza?
  - Homens educados - Rose respondeu.
  - Que pena! - Ele tornou a balançar a cabeça. - Vamos passar o almoço inteiro discutindo?
Discutir ao menos era mais seguro do que os dois banquetearem os olhos com beleza um do outro, Rose pensou.
Mas não era certo e ela precisava demonstrar que tinha o controle sobre si.