cap.8.parte 2.

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Rebecca*
Estava lavando os pratos quando...
—rebecca tem um moço fora!—retrucou a capitã
—e daí?
—e daí, que o moço meio perdido e quero que o convide pra entrar.
bem.—paro imediatamente o que tava fazendo enxugo minhas mãos no avental.e vou pra fora vejo um homem de costas de calça jeans e uma jaqueta preta.
moço?...o senhor não afim de entrar e...—nesse mesmo instante ele virou e eu fico em choque.— Pedro?!— ele me olhou.pedro é o pai do meu filho.tivemos um caso na adolescência,eu o amei muito e acho que ele também demontrava isso​.depois de muito tempo de relacionamento um dia eu me entreguei pra ele.era só uma menina não sabia o que estava fazendo.dias depois ele veio com a notícia que iria se mudar,fazer a sua tão sonhada faculdade no canadá.isso me abalou por dentro.ele prometeu que não iria fazer essa faculdade mas tudo foi armação de sua mãe ela nunca aprovou o nosso relacionamento.pedro me prometeu que mesmo que fosse embora ele sempre me amaria e voltaria pra mim.mas não foi assim ele foi embora e eu fiquei sozinha.2 semanas depois desmaiei e descobri que esperava um filho,um filho do pedro.isso partiu meu chão.tentei imediatamente me comunicar com Pedro , mandei cartas mas ele nunca me respondeu e isso me magoou então conclui que ele nunca me amou cheguei até falar com sua mãe e ela mudou completamente comigo disse que todas as cartas eu poderia dar a ela que ela iria cuidar de entregar pro Pedro. se as cartas chegaram ou não eu não sei só sei que Pedro nunca me enviou uma só se quer carta.então a única opção que eu tive foi contar aos meus pais eles ficaram desolados,eles eram cristão rigorosos e queriam a filha como tal.e pensava que eu era assim mas não.eu até entendo a sua decepção,nasci no berço envangelico,eles me ensinaram tudo sobre Deus,mas agora vêem no que a sua filha se tornou.eu gostava de ir igreja gostava de cantar , ouvir as pregações ,mas isso não me fez pensar antes de me entregar a pedro.então eles me abandonaram.as únicas pessoas que ficaram comigo foram Bella e Rafa,e Deus. Então os anos passaram, André foi crescendo e começava a me perguntar porque ele não tinha pai?eu não consiguia entrar nesse assunto com ele então sempre me esquivava.então vê Pedro aqui na minha frente , não posso negar que me deixa balançada mais não posso voltar a amá-lo depois de tudo que ele fez.
Rebecca? você está... linda!—falou se aproximando e eu olhando pra ele com minhas sobrancelhas franzidas.
—você não sabe quanta saudade eu senti de você! pensei todos os dias em você!—falou se aproximando mas ainda colocando suas mãos no meu rosto e prestes a me beijar.
—SE AFASTA DE MIM!!—gritei o empurrando
—meu amor o que foi?.
—como assim o que foi? Você não tem vergonha de aparecer aqui depois de tudo o que fez!
—mas eu pensei que estava tudo bem eu disse que iria voltar pra você e estou aqui.
—voltou...mas voltou tarde demais!—falo e uma lágrima solitária desce pelo meu rosto.
—rebecca o que aconteceu?
—você é tão sem vergonha! nunca respondeu minhas cartas!
eu nunca recebi cartas suas...
—PARA!—gritei—PARA DE NEGAR QUE DESPREZA O SEU PRÓPRIO FILHO!—ao dizer isso ele ficou em choque parecia mesmo que não sabia de nada.
—filho?que,que... que filho?—falou gaguejando.
eu já cansei dessa conversa!—falo quando ia entrar ele me agarra pela mão.
que filho é esse Rebecca?—me questionou.
—O FILHO QUE EU TIVE DEPOIS DE VOCÊ IR EMBORA!
—como assim?
—você quer mesmo que eu fale como esse "como assim"aconteceu?—falei irônica com as sombrancelhas levantadas.ele não falou mais nada.
—você não tem direito nenhum de me perguntar como isso aconteceu!eu disse nas cartas que estava esperando um filho seu mas você nunca me respondeu!
—EU NÃO RECEBI CARTA NENHUMA SUA REBECCA!—gritou agarrando meus braços.me sacudindo.
—para de negar...
— Rebecca, você tem que acreditar em mim eu não recebi nenhuma carta,mas se tivesse recebido com essa notícia maravilhosa eu teria saído do Canadá no mesmo instante que lesse aquilo é teria ficado com você e com meu filho.
—prova!—ele abriu a bolsa que estava como ele e tirou várias cartas.
—essas são todas as cartas que eu te escrevi e sempre voltavam como se você tivesse lido e não se importasse.—falou peguei as suas cartas e olhei o ano,o dia,e tudo estava certo.
—mas.. nenhuma carta sua chegou até a mim.
—isso é estranho.na correspondência confirmava que tinha sido entregue mas....
—sua mãe...—pensei na única pessoa que poderia fazer isso—sua mãe conserteza armou tudo isso,eu não sei como mas eu sei que foi ela!—falei seguindo o meu raciocínio
hãn? porque você só pensa na minha mãe? só acusa ela...
—PORQUE SUA MÃE NUNCA APROVOU NOSSA RELAÇÃO!—falei em tom alto—mas não importa mais, não temos mais relação nenhuma.
—como assim?
—tudo isso sobre nosso filho pode ter sido um engano mais isso não quer dizer que iremos voltar.acabou.—falo já entrando mas...
eu vou te provar que ainda não acabou!...—ele me puxa pela mão me fazendo rodopiar indo ao seu encontro.ficamos próximos, ele agarra minha cintura me fazendo ficar mais colada ao seu corpo e eu não consigo resistir.e deixo acontecer  ele me beijar como nunca me beijou eu sinto o desespero nos seus lábios pressionando contra os meus com a outra mão ele vai ao meu cabelo é acaricia.o sentimento de antes voltar  a surgir e eu me vejo me apaixonando de novo.mas eu acho... não! não acho, tenho certeza que nesses quatros anos eu nunca deixei de amar pedro.acho que é por isso que eu não me envolvi com mais ninguém,mas... será que é certo senhor? Eu não quero cometer o mesmo erro duas vezes.ele descolar nossos lábios mais ainda continuamos colados.me olha com aqueles lindos olhos azuis ,respirar um pouco e fala da maneira mais linda:
eu amo você,e o nosso filho.por favor vamos darmos outra chance?
sim...—sussurrei—mas... agora vamos devagar,mas eu ainda tenho que conversar com alguém,sem a confirmação dele não vamos dar certo.
—quem?
—Deus.— falei sem nenhum medo de sua reação.pedro nunca foi da igreja e mesmo assim me envolvi com ele.—agora eu sou uma cristã de verdade,sirvo a Deus de verdade e quero que meu companheiro também aja como tal.—ele só confirmou com a cabeça.
vou tentar por você.—falou depois.
não tem que ser por mim tem que ser por você!—falei eu tem que se entregar a Jesus de verdade.
—por nós dois então.—sorriu e meu deu um selinho.
Jantar*
Eu estava arrumando André porque eu e Pedro combinamos que ele ia jantar aqui e talvez contar que ele é o pai de André.
—Mãe porque está me arrumando? não vamos a igreja, não vamos sair...me explicar?
—vamos receber um convidado.
—o Rafa?—falou empolgado.andré fala do Rafa me fez lembrar do nosso quase beijo.hoje quando fui buscar André em sua casa não contei sobre o pedro.mas pretendo contar só tenho medo de sua reação.
— não.outra pessoa.
aff.
—vai sentar na mesa.—mandei fui olhar a lasanha no forno quando me virei André estava sentado na mesa de verdade.
—o que tu tá fazendo aí?—questionei.
? A senhora não mandou eu sentar na mesa.?—o André tá ficando tão gaiato e tão besta.tá me dando nos nervos.
—aqui não é seriado do Chaves não!sentar na cadeira!—tentei soar séria mas só fiz meu filho rir.
—André, André tô de olho... mas filho posso te perguntar uma coisa?
—sim mãe.
—se você tivesse...a oportunidade de conhecer seu pai, você queria conhecer?
—claro, poxa... mas porque tá me perguntando isso?
—você vai saber.—falo e deixo meu filho 😕 confuso com essa cara.
Até que a campainha toca.e eu vou atender meio nervosa.abro a porta e o vejo.está lindo vestindo camisa social e uma calça jeans escura seu cabelo está penteado pra trás o que deixa seus lindos olhos azuis mais a mostra.ele também me admira.
—você está linda, encantadora, maravilhosa, deslumbrante...se eu for dizer como está passarei a noite toda.kkkk— nós dois rimos.eu estava com um vestido um pouco justo ao corpo mas nada que parecesse vulgar eu não sei qual é o nome do seu tecido mas sei que é um tecido grosso.ele é todo preto mas tem umas estampas de flores em tons verdes, laranja e etc...
Meus cabelos estavam com os cachos mais definidos e eu me senti orgulhosa meu cabelo é raro.tambêm estava usando maguiagem nada exagerado só no batom que eu caprichei um pouco não costumo usar muita maguiagem mas apostei num tom rosa nem era tão claro,nem tão forte,nem escuro é regular mas a cor é bonita.pra terminar estou usando um scarpam com da pele.pedro se aproximar pra me deixar um selinho mas eu o impeço.
—não... nosso filho tá na sala.—sussurro em seu ouvido.
—QUEM É MÃE?TEM ALGUÉM OU VOCÊ GRUDOU NA PORTA?—gritou.
—é o meu filho? é, é, é a voz do meu filho?—perguntou empolgado e sorrindo.
—é sim.—falei depois me direcionei a andré.— André esse é o pedro.—falei e o mesmo entrou na minha casa e falou:
—oi eu sou o Pedro!.—falou acenando pro nosso filho mas ele só me olhou triste e saíu rumo ao seu quarto.eu não entendi.
—o que foi?o meu filho não gostou​ de mim,o que aconteceu Rebecca o que eu fiz de errado?—pedro questiona desesperado
—calma... você não fez nada, André ainda não sabe que você é pai dele ele  só tem 4 anos talvez esteja pensando que...—eu não imaginava o que meu filho estava pensando.—eu vou ver,se acalma.—falei indo pro quarto do André ele estava sentado na cama.
—que foi filho?
—estou com raiva de você!
—porque?!...—"estou louca pra saber" completei
—porque arranjou um namorado!—no primeiro instante deu vontade de rir mais não o fiz.
—não meu filho você está enganado vamos só dizer que...—parei agora eu mesma me perguntei:" Pedro é meu namorado?" Bom provavelmente sim mas o mais adequado seria marido com certeza vamos nos casar... Ah o que que eu estou pensando ,eu falei que iria com calma.
—meu amor nós estamos só nos conhecendo sei que você vai gostar dele.voltamos pra sala e André se apresentou:
—oi eu sou o André, quantos anos você tem?
—23
—hum.—pedro olhou pra mim nervoso e se sentou junto a mesa.
—QUEM QUER LASANHA?!
EU!—responderam os dois coloquei a lasanha na mesa  quando vou me sentar percebo uma coisa antes,pai e filho possuem a mesma mania,os dois passam a língua na boca desejando a comida isso fez eu ri.
—ei porque tá me imitando?—manifestou-se André.
—eu tenho essa mania desde criança!.—pedro falou inocentemente.
—essa mania é minha!...mas aposto que a sua mãe não fazia uma lasanha tão boa quanto a que mãe faz!—desafiou e eu estava cortando um pedaço pro Pedro.
—vamos se é mesmo.—coloquei o pedaço no prato de Pedro.
—porque serviu ele primeiro?—questionou meu filho.
—porque ele é nosso convidado!
—mas eu sempre sou servido primeiro!
—tá bom.—pedro estava prestes a comer mas eu o impediu e coloquei no prato do andré.pedro olhou pra mim com uma cara"EU TÔ COM FOME!,PODE FAZER O FAVOR DE DEIXA UM PEDAÇO DE LASANHA NO MEU PRATO!"ri de novo e coloquei um pedaço no prato dele enquanto André devorava o seu.
—hum... está delicioso!—comentou Pedro acabando de comer uma garfada.
—tu gosta de futebol?—perguntou André
—sim... quando eu era menino eu jogava muito com meus amigos e você joga bem?
—não é querendo me gabar mais eu sou o melhor do meu grupo.—andré fez uma cara de "confiança eu tenho de sobra" tá se achando esse meu filho hein.
—legal.—falou e tomou um gole do refrigerante e....
OHHHHHHHH!...—arrotou eu só faltei cavar um buraco no chão da minha casa pra me esconder de tanta vergonha que eu senti agora.
—desculpa Rebecca eu não quis fazer isso.—falou envergonhado
—não... tudo bem...—"tudo bem uma pinoia!" Completei em pensamento.
—gostei de você tu é dos meus!—falou André e eu estava com medo com o que ia fazer ele tomou um gole de refrigerante e eu...
— ah não...—sussurrei pra mim mesma.
OHHHHHHHHH....—Arrotou—toma essa !—pedro sorriu pra mim e eu dei um sorriso disfarçado mas tá mais pra constrangedor.tô vendo que esse vai ser um longo jantar!.
Bella*
Não falei com Gabriel o dia todo desde o acontecido hoje na faculdade Rebecca queria me contar uma novidade mas eu não quis saber disse que não estava muito bem então não me disse.Já eram 21:37 da noite  eu já havia colocado Sofia pra dormir só terminando de fazer umas coisas.
—bella... parece abatida.—comentou carol ( Carolaine) se aproximando de mim.
—estou mesmo.—minha voz saíu fraca.
—o que aconteceu?
—problemas.—digo
—eu também me sinto assim todo dia.
—porque?—despertou minha curiosidade.
—talvez ...um dia te conte,mas deixo que eu que arrumo isso porque não vai tomar um ar?—falou parando o que eu estava fazendo.então faço o que me sugeriu paro na porta da mansão e observo a grama verde.descalço meus pés piso na grama e sinto um leve espetar continuo andando e paro me sentando na grama depois resolvo me deitar não me importando se meu cabelo irá sujar ou desajeita porque está solto, só olho em as estrelas e pensar na minha vida.depois de um tempo sinto passos se aproximando levantei metade de meu corpo ficando sentada e virei meu rosto pra ver quem era.nossos olhares se encontram,se prende mas ele não para de caminhar.ele se sentou ao meu lado e eu não consigo evitar olhar praquele tom do seu olho , tão azul e tão brilhante mas que demonstram preucupação. Eu causo isso nele ele se apegou a mim porque?
—Observando as estrelas?—perguntou observando as mesmas.
—sim.
—são tantas né?1,2,3,4.....—falou contando e isso me fez rir.
—porque tá rindo? não sabia que contar era piada!,11,12,13...
—não tô rindo porque tá contando e sim da sua cara de bobo,kkkkkk
—hum,18,19,20....
—você acha mesmo que vai conseguir contar todas? são infinitas Deus fez assim.
—porquê não?27,28,29....
—nem que passasse a noite inteira conseguiria.
—tá bom... sua chata—falou voltando a me olhar—mas pelo menos vi seu lindo sorriso que eu amo tanto.—ele fala aquilo me fez sentir envergonha e culpada.
— desculpa....—comecei —eu não queria gritar com você essa manhã...
—eu desculpo mas você não vai me contar o que aconteceu?
—eu sei que só quer me ajudar...mas não eu não quero falar sobre isso.
—tudo bem.então falemos de outra coisa... você começar. Me pergunte qualquer coisa.
Fiquei pensando e já sabia o que pergunta pelo menos pra sair desse esse assunto meu.
— alguém toca piano?ou é um enfeite e ninguém​ me contou? Porque se for vou começar a limpa- ló mais ainda!—ele riu.
—eu sei tocar...mas não sou tão bom quanto a minha irmã.
—sofia?
Ele olhou pra mim com uma cara​ de "é sério?"
—sofia só tem 4 anos!
—e daí?...as crianças de hoje aprendem as coisas cedo. Então... Amber sabe tocar?
—sim...mas deixou de tocar desde...—nem precisava terminar eu realmente sou o motivo de Amber não ser feliz.ela deixou um talento tão bonito por minha causa. Eu queria mudar isso.mas não dá.
—mas... porque essa pergunta?—perguntou gabriel
—só curiosidade.
—bella... você também sabe tocar?—perguntou e isso me fez lembrar do meu pai ele também sabia tocar e aprendeu sozinho mas nunca teve condições de compra um piano.eu do mesmo jeito eu aprendi só ,e com a ajuda da faculdade também.
—sim.
serio?uau Bella me mostrar por favor!—se levantou
—gabriel...
—bella por favor!
—gabriel... não estou muito bem.—ele desistiu e se sentou
—tá bem ...mas eu não vou desistir de ver você tocar!—eu queria tocar pra gabriel,e também...contar meus problemas mas eu não conseguia.porque não? gabriel está desmontrado tanto se preocupar comigo eu vou mais me prender preciso botar pra fora.
—eu vou contar.
— o quê?—olhou pra mim
— porque tô assim.
—porquê tá assim?
—daniel.—seu olhar logo pesou acho que não se sentia bem falando dele .
—que que tem ele.?—perguntou sem muita emoção.
—ele tá diferente.
—diferente como?—ele começou a se  importa é ficou bem do meu lado.
—ele...—lagrimas queriam saltar. Pelos meus olhos mas eu estava tentando me segurar
—você pode confiar em mim.
—nós brigamos ontem.
—porque?
—toda vez quando eu chego eu faço seu jantar então ontem, me senti exausta e não queria fazer então ele...
—o que ele fez?
—ele gritou comigo coisa que nunca havia feito e isso me assustou.—gabriel olhou o nada sinto que quer falar tantas coisas mas se mantém calado.
me mandou fazer a comida e eu fiz mas queria saber o motivo de sua raiva ele estava com raiva por causa de outra coisa também.
—o quê?
—você.
—como assim eu?
—ciúmes.... não sei mais ficou sabendo que você foi a igreja comigo.
—mas o que ele fez mas com você?
—brigou e eu como sou muito insistente não admitia que não me desse uma resposta então me respondeu e aquilo me magoou—falo lembrando exatamente como disse:"PORQUE EU CANSEI! CANSEI DE SER SUA MARIONETE QUE VOCÊ FAZ O QUE BEM ENTENDE! CANSEI DE SER MANDANDO POR VOCÊ! AGORA EU MANDO NESSA CASA E VOCÊ COMO MULHER DEVE ME OBEDECER E SE ATREVE A NÃO FAZER ISSO!EU SOU CAPAZ DE..."
mas coisas aconteceram ,mas naquele dia eu consigo entrar no meu quarto e...—paro por não aguentar mais me prender, prender as lágrimas e deixo colocar pra fora e chorar.
—esse seria um bom momento pra te dar um abraço?—perguntou o bobo do Gabriel que eu gosto tanto.viro meu rosto pra ele banhando de lágrimas e rio.
—só você mesmo pra me fazer rir num momento desses...—comento que  já não rio mais ele não perder tempo e vem ao meu encontro e me abraçar forte viro meu rosto e enterro em seu peito chorando mais.e me sinto segura naquele momento de afeto não sei explicar Gabriel começar a afagar meus cabelos.
—e sabe tenho que decidir me separar dele...mas eu não consigo.
—isso seria o melhor a se fazer...—falou com uma satisfação que não sei porque—mas shhh... não fala mais nada.
Quando eu estava quase cochilando me esquecendo que teria que voltar pra casa Gabriel comenta:
—sabe algo interessante?
—o quê?
—e a primeira vez que eu toco seu cabelo...—fala tocando no mesmo
—e daí?
—e daí que eu sempre quis tocar seu cabelo...
—você é estranho.
—não sou estranho... seria estranho se eu quisesse comer seu cabelo...
—bobo.
Naquele mesma noite voltei pra casa não sabendo o que esperar.

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