cap.5.parte 2

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Hoje era domingo e eu acordei cedo já havia me arrumado e agora estava arrumando as meninas pra podermos ir aos os orfanatos doa comida e também anuncia a palavra de Deus acontece sempre uma vez no mês depois de ter arrumado as meninas e a minha mãe também já está arrumada nós saímos rumo a casa de Rebecca chegando lá esperamos por ela e depois formos juntas a igreja cada participante que queria ir deveria levar 1kg de comida mas como o meu coração é bom eu sempre levo o dobro mas muitas pessoas me julgam por isso dizendo que quero me exibir querendo mostrar que eu tenho mais do que eles ou que sou superior mas Deus sabe que não faço isso por maldade e que só há bondade em meu coração por isso eu não perco o meu tempo ligando pros comentários dessas pessoas.meia hora depois o ônibus que foi pago chega e todos nós subimos.
—parece pensativa Bella, porquê?— perguntou Rebecca enquanto o ônibus caminhava
—só preocupada
—daniel? Você?
— é pensando em nós dois
—posso te fazer uma pergunta?— confirmei com a cabeça e ela olhou diretamente pra mim
—você ama Daniel?— essa pergunta me pegou de surpresa e fiquei calada por um momento a resposta deveria ser óbvia mas o "sim" que eu queria dizer não saiu pela minha boca minha mente queria que eu dissesse isso mas o meu coração.... não.
—claro!— respondi por fim
—"claro" não é o mesmo que "sim" não soa confiante è soa mais uma escapatória pra você não dizer nem "sim" ou "não" como querendo disfarçar— Rebecca deu a aula de português pra mim dizendo não acredita em minha resposta eu abaixei a cabeça e fiquei mexendo no marcador da minha bíblia
—pra dizer a verdade eu não sei—falei
entaõ porque ainda continua com ele!— reclamou
—porque ele é o pai das minhas filhas!—justifiquei
—mas você não o ama...
—não falei isso!— a interronpi— só falei que não sei
—é o mesmo que falar​ que não...
—eu não quero ouvir mais nenhuma aula de português sua e isso acaba aqui!— falei terminando a conversa e ela fica emburrada.
Chegando no primeiro orfanato desce um grupo de cinco pessoas  e assim por diante em cada orfanato, abrigo, qualquer lugar finalmente chega a vez do nosso grupo eu, Rebecca, minha mãe e outras duas pessoas descemos e lá se foi o ônibus esse orfanato que estamos eu já conheço e Rebecca também é assim que passamos pela porta todas as crianças vem abraçar a mim e a Rebecca menos algumas que já não eram tão crianças assim já tinham entre seus 15 e 16 anos.
—sentiram saudades de mim ?— perguntei a elas e todas responderam em coro que sim.
—quem está afim de um café da manhã super delicioso!?— perguntou Rebecca
—eu!
—eu!
—eu!— disseram todos
—mas antes..... eu quero mais beijos!— falou Rebecca se abaixando e todos foram lhe dar beijos quase a derrubando e eu ri e fui pra cozinha enquanto minhas filhas e o filho de Rebecca também foram lhe darem beijos.chegando lá já vi minha mãe a irmã Abigail e a irmã rose.
—oi que tal nos prepararmos o café da manhã das famintas crianças?— falei ainda rindo um pouco e nós formos ao pegando algumas coisas que havia na geladeira e algumas que os nós havíamos dado.
—oi pessoal— falou a senhora Noemi a diretora do orfanato um doce de pessoa.—desculpe atrapalhar, mas eu nunca posso deixar de agradecer pela ajuda que vocês sempre dão pra gente e pedir pra Deus abençoar vocês e sua igreja.
—e nós agradecemos pela senhora sempre aceitar que nossa ajuda e permite que nos estejamos aqui todo mês pra mostrar pra essas crianças o amor que Deus tem por elas.— respondi
—bella! você sempre tão gentil sua presença me deixa feliz e a todas vocês!— falou dando um abraço em cada uma de nós é ficou pra ajudar a gente.depois de fazer sanduíches servimos com frutas e levamos até às crianças e todos comeram e ver o sorriso  no rosto delas e a satisfação me deixa muito feliz.depois de todas elas comerem passamos muito tempo brincando com elas mas depois chegou o momento que todos eles deveriam ouvir a palavra de Deus. Então eu contei uma passagem da Bíblia pra eles de uma maneira bem divertida todos nós estávamos na sala menos a irmã Abigail e a irmã rose que estavam fazendo o almoço então antes de eu pregar fiz uma oração antes:
—senhor meu Deus eu te agradeço por estar aqui nesse lugar e por ajudar essas crianças senhor que a palavra que eu vou pregar toque o coração de cada criança, pessoa, jovem que estiver aqui faça com que essa palavra dê consolo e esperança  pra cada um que estiver presisando senhor eu não sei as dificuldades que este orfanato e outros passam mas eu sei que o senhor está com eles e pra que eles creiam mais no senhor necessitam de uma palavra Deus me usa como tu quiseres eu só quero passar a palavra que eles tanto necessitam.amém.
Peguei minha bíblia e fui logo lendo a passagem eu não mandei eles abrirem em capítulo, versículo tal porque eles não tinham bíblias as únicas que tinha bíblia era eu, Rebecca e a dona Noemi elas já sabiam a palavra que eu iria pregar e estavam dividindo com algumas crianças.
—"Então Ana se levantou depois que comeram e beberam em Siló e Eli sarcedote estava assentado numa cadeira junto a um pilar do templo do senhor . Ela pois com amargura de alma orou ao senhor e chorou abundantemente. e fez um voto, dizendo: Senhor dos exércitos se benignamente atentares para aflição da tua serva de mim te lembrares e da tua serva deres um filho homem,ao senhor o darei todos os dias da sua vida e sobre a sua cabeça não passaria navalha"—fechei minha bíblia e então comecei a falar e em pensamento pedindo pra Deus me dá sabedoria pra falar.
—eu vou começar contando a história de Ana desde o começo bom Ana pra quem não sabe é a mãe de Samuel mais antes de Samuel nascer ela era uma mulher muito triste casada com Elcana um homem bom que a amava e sempre tentando alegrar ela mas nada a alegrava.uma pergunta:Qual era o motivo da tristeza de  Ana?— várias crianças levantaram a mão mais apontei pro um garoto chamado João de 12 anos
—ela não podia ter filhos.
—muito bem vejo que anda lendo a bíblia!.bom por esse motivo Ana vivia sempre triste.porém Elcana tinha outra mulher a  qual lhe dava muito filhos  chamada penina.— um garoto de 10 anos chamado Rafael  levantou a mão.
—naquele tempo podia ter mais de uma mulher?
—sim podia mas agora não pode mais viu! você tem que se dedicar a somente uma mulher.
aff! Só porque eu tava pensando na possibilidade!— reclamou e todo mundo riu
—bom voltando a história.penina sempre irritava Ana se gabando por ter filhos e ela não mas eu acho que ela tinha inveja de Ana.
—porquê?—todos indagaram não entendendo o que eu disse até dona Noemi e Rebecca
—por quê Elcana amava muito Ana mesmo ela não tendo nenhum filho já Penina tinha vários mas mesmo que tivesse milhões—gesticulei com a mão—Elcana nunca a amaria de verdade porque amava Ana.
—ah!— suspiraram todos entendendo o que eu disse
—eu nunca pensei por esse lado... mas faz sentido!— falou Rebecca
—bom por isso que Penina perturbava tanto Ana se gabando por ter filhos porque sabia que isso magoaria Ana. Então Ana um dia tomou uma decisão.depois dê ter bebido e comido em Siló foi ao templo e seu coração estava amargurado ela não aguentava mais tanta humilhação ela se ajoelhou,chorou e orou e fez um voto com Deus. Se lhe desse um filho o filho seria do senhor e não dela e pela sua cabeça não passaria navalha.porém havia um sacerdote chamado Eli ele vendo pensou que ela estava embriagada e a remprendeu.porém se explicouse Ana dizendo ser uma mulher atribulada de espírito e que nem vinho nem bebida forte ela havia tomado porém tinha derramado sua alma perante o senhor.então Eli falou pra ela ir em paz e pra que o Deus de Israel conceda a petição que ela havia feito e ela já não estava mais triste. O que nós podemos aprender com isso​:orar sempre em primeiro em lugar eu não sei quantos anos tinha Ana nem quantos anos ela havia sofrido na mão de Penina mais eu sei que quando ela decidiu se abrir pro senhor contando toda a tristeza,amargura que sentia derramando sua alma perante ele  tenho certeza que Deus a ouviu e quando ela decidiu fazer um voto promentando que o filho seria dele e não dela e que não passaria navalha pela sua cabeça Deus a ouviu e lhe concedeu o seu pedido. Porque? porque ela orou e se abriu pro senhor e fez um voto com ele e quando você faz um voto com Deus ele sempre cumpri seu lado do voto mas você também tem que cumprir o seu.por isso o melhor conselho que eu dou:orem principalmente vocês crianças que são tão puras e inocentes Deus sempre há de escutar vocês,e....—quando eu ia continuar a falar Beatriz uma menina de 16 anos me interrompeu falando.
—se Deus escutar mesmo as crianças porquê quando eu era criança e orava pedindo uma família boa pra me adotar ele nunca me ouviu.e aqui está a prova até hoje vivo nessa espelunca miserável.Deus não escutar ninguém além dele mesmo .
—Beatriz por favor cale-se peço desculpas Bella—falou dona Noemi
—não tudo bem, Beatriz Deus escutar sim é também sabe o que faz você chama esse lugar que você vive de espelunca que com tanta dificuldade sempre tentando te dar conforto,comida, água e etc... Pra poder te ver feliz dona Noemi gosta de você e de todos que estão aqui e sempre faz o possível por vocês e também o impossível com a ajuda de Deus. Então essa "espelunca" como você diz um dia você pode necessitar talvez quando você estiver lá fora você não tenha o que tem aqui e aí você se arrepender e necessitar da "espelunca" então nunca duvide que Deus escutar porque ele escutar e sabe o que é melhor pra gente e se algum dia nenhuma família te adotou e porque Deus sabia que não te mereciam.—falei com tanta força que não sei de onde veio tudo isso é como se Deus estivesse falando através de mim nunca senti isso antes é incomparável a garota ficou calada  e depois saiu indo pro quarto das meninas.então ficamos em silêncio por um momento mas então eu decidi falar
—então crianças uma última pergunta:o que aconteceu depois que Ana orou?
—o Samuel nasceu!— responderam todos em coro
—e o que vocês aprenderam com a história de Ana?
—que orar é sempre a melhor solução!— responderam em coro novamente.
—agora...um abraço na tia!— todos vieram me abraçar me derrubando no chão e eu agradeci em pensamento dizendo:"obrigada senhor" então de repente um monte de mãozinhas vieram ao meu encontro me fazendo cócegas e eu não suportei comecei a gargalhar desesperadamente mas pensa que eu deixei assim revidei em todos eles pura diversão que até Rebecca veio junto com seu filho também querendo fazer cócegas em mim
!. .—falei e fiz cócegas nos dois
—que tal uma foto?— falou dona Noemi já com uma câmera na mão todos nós estávamos no chão
xxxxxxx—dissemos todos e ela bateu a foto 
—mas agora seus abençoados tá na hora de almoçar!— falei me levantando e todos foram se sentar no sofá e quando eu ia pra cozinha e Rebecca junto comigo...
—meninas...—começou dona Noemi—obrigada!...—eu e Rebecca formos logo abraça-.

Chegando em casa não vi Daniel mas não me preucupei
Eram cinco da tarde e todas nós iríamos nos arrumar pra ir ao culto.

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