A Escolha♥

cap.7.parte 1

Naquele mesmo dia fui buscar Sofia na escola, naquele mesmo dia cheguei em casa e Daniel me fez várias perguntas sobre gabriel e quem era ele tive que explica tudo mas sem detalhes.daniel não tem brigado muito mas sinto que está tramando algo.os dias se passaram e hoje já era terça-feira dia 31 de fevereiro de 2017 e até hoje não tenho falado com Gabriel não temos mas nenhum contato ele se afastou de mim, não me deixa mais na faculdade não desce mais aqui pra me chamar de chata e confesso que nesse pouco tempo que conheci sinto sdds de suas brincadeiras.mas ele me estressou demais mas se ele viesse conversa conversaria sem brigas com ele já eram praticamente 17:40 da tarde eu já havia vindo da faculdade buscado Sofia na escola,o tempo lá fora escurecia e já já teria que me arrumar pra ir pra igreja e preparar o jantar.agora nesse instante estava limpando o piano aquele piano que​ sempre vive debaixo da escada e que ninguém toca.se não usa porque a necessidade de ter? Pelo que eu sei piano é um instrumento não um enfeite.dentro de mim uma vontade estrema de tocar mas não poderia fazer isso também dentro de mim curiosidade pra saber quem sabe tocar piano e mesmo assim não toca?nem mesmo Gabriel eu havia visto colocar um só dedo naquele piano.passei a mão delicadamente pelas suas teclas sem fazer zuada ao longe Sofia assistia TV sem perceber o que eu estou fazendo.
-oi?...- aquela voz tímida falou mesmo não a ouvindo nos últimos dias reconheci.ergui minha cabeça e vi Gabriel á minha frente com as mãos no piano.
-oi...-minha voz saíu falha e logo retirei minha mão daquelas teclas.
-você quer conversar?-replicou ele.
-se você quiser ...- falei ainda limpando o piano.
-esta com raiva de mim?
-não e você?- perguntei a ele.
-não... só queria conversar...
Não falei nada só continuei o olhando.
-eu não deveria ter te seguido naquele dia...- começou-e nem lhe questionado nos conhecemos a pouco tempo e acho que não deveria exigir tanta intimidade de você mas eu não quero mas que esse clima ruim fique entre a gente eu só quero sua amizade de volta se eu ainda puder tê-la e agora conhecer você de verdade.
Você me perdoa?
-sim...- eu não sou de guardar mágoa de ninguém isso não foi da boca pra fora isso foi de coração.
-bom...eu quero conhecer você e sua vida mas se acha que estou sendo intrometido eu não pergunto!- falou desesperadamente
-somos amigos, estamos conversando e querendo conhecer um a vida do outro não?- falei simpática terminando de limpar o piano e me dirigindo a cozinha.ele me segue e senti que abriu um sorriso.
-então você tem filhas..- comecei receioso
-sim quer ver a foto?aposto que não deu pra ver muito elas naquele dia.- falei sem nem uma ponta de raiva, sarcasmo falei normal.peguei meu celular e botei numa foto das minhas princesas.ele ficou olhando a foto e eu não sabia decifrar sua expressão.
-elas são lindas assim como você...- falou e sorri com esse comentário.
-mas...-ele começou novamente e logo olhei desconfiada.
-aposto que são tão chatas como a mãe,e ainda sendo crianças devem ser uma réplica sua de quando era também....-peguei uma bandeja e bati nele ele como sempre tirando brincadeira de tudo pra poder me irritar depois que ele parou de rir ainda vi sua expressão agora surpresa diante da foto.
-o que foi?- perguntei.
-é que ... -ele ia falar mas desistiu talvez com medo que agora de verdade eu ficasse brava.
-pode falar! não vou ficar brava e nem te bater á menos que pronuncie uma palavra com "C" pra descrever eu e minhas princesas não admito isso!...- ele riu e eu também.
-é que ainda não acredito que seja suas filhas que seja mãe e que já tenha passado por tanta coisa como disse...- falou e eu comecei a preparar o jantar.
-ninguém acredita...-falei
-qual o nome delas?
-isabelle e Kate, Isabelle tem 5 anos e Kate três.
-e ele....quem é ele?- perguntou receioso.
-daniel...
-a quanto tempo está com ele?
-bem antes de minhas filhas nascerem.-minha mente queria parar aquela conversa por achar que ele estava sendo intrometido mas meu coração não! Porque queria conhecesse minha vida a ele e se me perguntasse como cheguei a ser cristã falaria.
-ele é cristão igual você?
-ele era mas se afastou do senhor.-ele abriu a boca pra dizer alguma coisa mas não falou.acho que seria melhor que eu falasse logo de uma vez a minha vida não por queria acabar aquela conversa mas porque queria que me conhecesse.
-gabriel você pode me ver assim desse jeito mas eu nem sempre fui assim...-comecei e ele ficou confuso.-eu não​ nasci em berço envagelico.na adolescência eu era uma pessoa muito diferente do que eu sou hoje.era uma pessoa má...-virei pra ver sua reação e vi o seu olhar assustado e confuso-sei que não possa acredita que fui uma pessoa mais fui sim.rebelde também acho que é por isso que sua irmã me odeia tanto.
-você e ela eram amigas?
-sim desde os nossos dez anos.mas eu fiz ela fazer uma coisa que ela nunca vai esquecer.
Mas falando sobre mim, eu era uma pessoa que invejava a outras apesar de que naquele tempo ter uma vida mais ou menos. Meus pais surtavam comigo eu mudei muito desde que vim prá cá com dez anos sua irmã foi a primeira amiga que eu tive.então passado os tempos me tornei uma pessoa horrível. Mas ainda tem mais eu ficava com muitos garoto e por isso fui criticada mas eu merecia.eu humilhava os outros por qualquer coisa que o mundo adolescente discriminava e eu fazia parte desse mundo Deus pra mim não importava eu não acreditava nele.então com 13 anos conheci Daniel ele tinha 16 anos ele tinha fé em Deus nasceu em berço envangelico.mas quando me conheceu eu acho que eu fui a sua perdição...-falei abaixando a cabeça.- então eu e Daniel começamos a namorar e eu já disse logo de início que não gostava de igreja de nada que havia a ver com isso.ele não viu problema e foi a partir daí​ que ele começou a se desviar.mas eu também o estava puxando.depois que ele se desviou totalmente nós viramos o casal da escola.daniel de era o garoto que toda garota queria e eu me gabava que eu ter me tornado namorada dele.amber ainda era ainda minha amiga nesse tempo, e ficou com raiva de mim porque...-parei.
-porque o quê?-insistiu Gabriel
-por que ela gostava dele,e eu prometi pra ela que iria fazer ele ficar com ela mas quem ficou com ele foi eu.então a partir desse dia ela começou a ter ódio de mim.mas não tanto como tem hoje eu fiz uma outra coisa...-parei e ele não estava acreditando que eu era aquela pessoa.
-um dia em 2012 nós estávamos indo a uma festa eu ela tínhamos 15 anos nessa época, Daniel tinha 18 e por isso meu pai deixou eu ir a festa apesar de não aprovar minha relação com Daniel.chegando na festa eu como sempre me gabando de Daniel. Então começamos a jogar o jogo de verdade ou consequência.era eu, Amber, Daniel e mais outras pessoas.então no começo foi tudo verdade quando eu que fazia as perguntas as pessoas ficavam intimidadas principalmente amber.naquele tempo Amber queria ser melhor que eu.até que o jogo começou​ a ficar mais sério, então eu desafiei Amber a tomar uma garrafa inteira de uísque,se não fizesse isso teria que dormir com algum menino ali,e se também se recusasse a fazer aquilo eu diria pra todos de quem ela gostava.e eu sabia que o garoto que ela gostava era meu namorado é por isso todos zombariam dela porque ninguém podia contra" Isabella Pereira." Então naquele dia ela decidiu beber uma garrafa toda de uísque.e eu comecei a rir com o Jeito que ela ficou.quando a festa acabou ela estava muito bêbada o motorista veio lhe buscar.e no outro dia fiquei sabendo que ela foi parar no hospital e que o pai a havia batido de cinto.então a partir daquele dia Amber começou a me odiar e declarar acabar comigo.então é por isso que eu e sua irmã nunca nos demos bem.eu queria que ela me perdoasse por tudo que fiz e que acreditasse que eu mudei.mas ela não acredita e acha que eu só estou estudando música pra infernizar ela.mas não é isso.-olhei Gabriel a sua cara de perplexo tentando imaginar todas as cenas.
-ela nunca me contou porque papai bateu nela e porque chegou bêbada.
-eu espero que sua atitude não mude comigo...-falei bem triste com a pessoa que eu fui anos atrás.
-você disse que mudou e eu acredito em você... mas uma dúvida Amber nunca lhe contou que tinha um irmão?
-não...eu nunca cheguei a ir a casa de Amber bom está!...- falei.
-mas onde suas filhas entram nessa história?e como chegou a ser cristã?-chegou o momento de falar.
-são duas perguntas, é somente uma resposta a responde.era meu aniversário de 16 anos eu ainda continuava sendo a mesma pessoa.apesar de meu pai ter morrido a um ano atrás de uma parada cardíaca.acho que morreu de tanto degosto de ter uma filha como eu.que pena ele não ter voltado pra Jesus. Minha vó ficou muito triste com sua morte.bom... voltando a minha festa de aniversário estava tudo bem.daniel havia feito essa festa pra mim.então a festa acabou e todos foram embora e eu arrumei toda a decoração pra jogar no ponto de lixo.chegando lá fiz tudo mas...eu tinha uma gata chamada cristal eu amava essa gata então ela estava lá e quando tentei pegar ela ela saiu correndo e fez eu ir até a segunda esquina.consegui pegá-la e voltei andando no meio do caminho um carro parou do meu lado, havia um homem ali e ele ficou me perturbando queria que eu entrasse no seu carro,eu sabia o que ele queria mas o rejeitei. E por fazer isso ele ficou bravo e agarrou o meu braço e eu tentava fugir e em uma última tentativa consegui saí correndo com a gata em meus braços.mas ele me alcançou a gata pulou dos meus braços e saí correndo.então ele saí me arrastando pelos os cabelos eu queria que parasse mas enquanto queria pedir ajuda mas não tinha então ele me jogou num beco escuro e começou a dar chutes em mim.eu chorava,eu gemia e pensava no que eu fiz pra merecer aquilo? Mas a resposta era óbvio todas as maldades vieram a minha cabeça tudo que eu fiz mas eu em nenhum momento quis clamar a Deus​. E eu pensava em como Daniel ia ficar quando soubesse que....-parei de novo e as lágrimas queriam rolar mas não deixei prometi que não iria mas chorar por coisas que já passaram,por acontecimentos ruins e por ninguém. eu só chorava na presença de Deus.
-que o quê?-indagou Gabriel olhei pra ele e vi uma vontade súbita de saber não por curiosidade mas porque precisava.
-mesmo que algumas pessoas duvidem até hoje,por eu ser do jeito que era eu era...pura.apesar daquele meu jeito maldoso eu nunca me deitei com ninguém eu sempre guardava minha pureza.mas eu sempre menti eu sabia que se eu dissesse que eu nunca havia me deitado com ninguém iriam zombar de mim.mas eu fazia isso pelo meu pai,meu pai sonhava eu casar de branco e véu.apesar de ele não ser da igreja ele sabia que a moça deveria ser pura até o casamento. Esse era certo.minha vó é envagelica e sempre tentou colocar meu pai no caminho certo mas ele nunca permanecia mas era um bom homem.bom eu acabei nutrindo esse sonho também é quando comecei a namorar Daniel falei do meu sonho ele não acreditou por eu ser daquele jeito.mas ele me amava e sabia que aquilo era o certo é prometeu que nós iríamos casar ,mas nós iríamos nos casar no civil não na igreja.e bom voltando... Aquele homem veio por cima de mim e colocou um pano no meu nariz e eu desmaiei.-parei
-então você não viu nada?...-me perguntou um pouco triste.
-não... e agradeço a Deus por não ter visto.no outro dia eu acordei e senti nojo de mim queria matar.a tristeza me invadiu.me forcei a andar e cheguei até minha casa a porta estava aberta e lá estava daniel.me fez várias perguntas mas eu só o abracei e chorei​ eu nunca havia chorado tanto em minha vida tinha medo de que Daniel me abandonasse acho que naquele tempo,o que sentia por Daniel era a única coisa verdadeira em mim e quando isso aconteceu eu fiquei tão sensível, frágil características que eu não tinha eu tinha raiva de me sentir assim queria logo acabar mas as lágrimas não paravam.minha desgrudou eu de Daniel e formos ao banheiro.ela me perguntou o que havia acontecido e eu contei e também queria que eu contasse a Daniel mas eu não queria contar.o medo destruidor de que me abandonasse me destruia Daniel era única coisa que eu tinha.mas não pude impedir minha mãe contou e a reação de Daniel me fez chorar mais ainda o questionei perguntando se iria me abandonar e disse que só queria pensar e foi embora naquele mesmo dia,eu sabia que nada voltaria ao normal.corri pro meu quarto e chorei demais e perguntei onde estava Deus naquele momento?mas eu sabia que eu merecia por tudo que eu havia feito então cansada de chorar coloquei numa música cristã que uma amiga havia me dado...
-Rebecca? Como viraram amigas?ela também era má?-perguntou Gabriel
-não...eu não sei como chegamos a ser amigas mais ela era minha amiga ela não aprovava minhas maldades mas ficava comigo.ela não era tão firme na igreja mas sabia a verdade.então ela me passou essa música e comecei a escutar era linda e aquilo me emocionou e fiz uma coisa que nunca pensei que ia fazer.eu orei, me ajoelhei e pedi a Deus que me tirasse aquela tristeza.pedi perdão por tudo que fiz.então comecei a ir a igreja e comecei a me sentir feliz quando estava naquele lugar, aceitei​ Jesus.deus me revelou que havia um plano na minha vida.2 meses depois descobri que estava grávida,e fiquei feliz quem iria nascer era Isabelle, Daniel ficou mais ou menos mas falou que iria criar o bebê comigo.mas eu sabia que não estava bem os meses começaram a passar e minha barriga começou e comecei a ser criticada na escola eu ainda ia estudar, eu ficava magoada começavam a pergunta quem era o pai, falavam que era Daniel.perguntavam aonde havia se metido a "Isabella Pereira"ela não existia mais eu havia mudado . Rebecca virou minha melhor amiga.e esteve comigo durante todo o processo.quando Isabelle nasceu minha vida mudou não pra pior,e sim pra melhor.eu estava adorando ser mãe se você outra botaria culpa toda no bebê mas ele não tinha culpa de nada.então eu prometi que a amaria muito e que a protegeria de qualquer coisa.eu recebi Isabelle ela é uma benção de Deus.então o tempo foi passando e depois veio Kate filha minha e de Daniel.
-mas espera Daniel é casado com você?
-não... ele não quis se casar estamos só juntos.bom eu sei que isso não é certo que eu não deveria estar com ele mas eu não posso abandonalo ele está criando minhas filhas.