Bella*
—Deus?—dona Graziela indaga.
—Sim mãe Deus, ele é a única solução pra Amber.—Gabriel fala e tenta pegar em suas mãos mas ela não deixa.
—Deus não existe!
—desculpa discorda senhora mas existe sim.—Carolaine se pronuncia.
—vocês são loucos!, saiam daqui!
—nos expulsa.
—Não mãe, não vamos sair até te que convercer que Deus existe!—Gabriel enfrenta a mãe.
—querem que eu acredite que Deus existe?
Confirmamos com a cabeça.
—Pois então desafio o seu Deus , que ele tem até amanhã pra acordar minha filha!se ela acorda eu começo acreditar no Deus de vocês.
—Fechado.não queria que fosse dessa maneira que a senhora começasse a acreditar mas se assim que a senhora quer tudo bem.agora permita que a gente faça uma oração.
—que oração o quê!, saiam daqui.
—por favor mãe permita abrir seu coração pelo uma vez.
Graziela fica calada.então nos damos as mãos e fechamos o olhos.
—SENHOR ESTAMOS AQUI NOVAMENTE AQUI PEDINDO PELA VIDA DE AMBER, NÃO DUVIDAMOS DO SEU PODER SENHOR,MAS BEM SABES QUE FOI DESAFIADO, UMA MULHER AQUI NÃO ACREDITA MAS BEM SABES QUE ATRAVÉS DO MILAGRE DA FILHA ELA VENHA COMEÇAR ACREDITA , ENTÃO SENHOR PEDIMOS QUE NOVAMENTE MOSTRES O SEU PODER, NÓS O PRESENCIAMOS TANTAS VEZES E NÃO DUVIDAMOS MAS ALGUÉM AQUI DUVIDA E NESSECITA VER COM OS PRÓPRIOS OLHOS PARA FINALMENTE CRER.ESSE É O NOSSO PEDIDO SENHOR DEUS AMÉM.— assim que termino a oração, vejo Graziela apenas nos observando com um olhar pensativo,eu sei com aquelas poucas palavras ela foi tocada.
Daniel*
—EU TÔ GRÁVIDA!— Assim que escuto aquelas palavras eu fico paralisado,e viro lentamente e a encaro.
—Isso é sério?...—falo tentando adicionar tudo isso a minha mente.
—Tem certeza que é meu?—soltei no mesmo instante mas me arrependi na mesma hora.
—pode parece mas eu não saio por aí ficando com qualquer cara!—ela explode.
—Claro Desculpa.
—o que vamos fazer?—me pergunta com uma expressão preucupada.
—Eu não sei,eu preciso de um tempo pra adicionar tudo isso.
—Vai me abandonar?
—Não, claro que não eu vou pensar em algo.
—Espero que pense mesmo.—ao falar isso ela vai embora.
—O que que eu fiz?!—falo pra mim mesmo." Um filho" minha mente rebate mas não ligo pra ela.
Rebecca*
Eu estava muito triste, angustiada,eu amo o Pedro mas ele não pode mas fica nessa casa.ja são exatamente 18:00 horas e ele chega.ele me olha e se direciona pro quarto.
—Vá embora.—ele para no mesmo instante.
—O que?—questiona.
—é isso mesmo quero que vá embora.
—Você não pôde fazer isso comigo,com a gente,com nosso filho.
—Aé porque?—olho diretamente pra ele.
—porque somos uma família e temos que fica juntos.
—Família? Agora você pensa em família, essa família acabou hoje de manhã.
—Meu filho presisa de um pai!
—o meu filho nunca precisou de um pai!,eu criei ele sozinha durante 4 anos,e não é só porque você chegou que isso irá mudar!
—Rebecca...
—Já tá decidido, vá...—ele vai e me beija a força, só que diferente daquela vez eu não caio nos seus encantos.
—Me larga!—falo Assim que consigo saí dos seus braços.
—Sai logo daqui!—grito.
—Cansei.—logo em seguida ele bufa.fiquei confusa com a sua reação era como se ele estivesse tirando um peso das costas.
—Como assim?—questiono.
—você não quer que eu vá embora? então eu vou.—bufa outra vez.
—Não você me esconde algo.—eu sentia.
—tem razão.e tô cansado de fingir.
—o que me esconde?—pergunto temendo a resposta.
—Eu não te amo,nunca amei,e não amo esse garoto.
Aquelas palavras foram como um tiro no peito.aquilo não poderia ser verdade.mas uma coisa tenho que confessar Pedro mudou muito nesse 4 anos.algo me dentro de mim me dizia que tinha algo mais aí.
—Ah e tem mais.
—o que?—falo tentando segurar as lágrimas.
—Eu não sou o Pedro,e esse garoto não é meu filho.
—Como assim?—não consegui entender.
—Pedro tinha um irmão gêmeo, que por incrível que pareça sou eu, Paulo.
Eu não conseguia acreditar naquilo, Pedro nunca me contou que tinha um irmão gêmeo.
—isso não pode ser verdade...
—mas é, ele nunca te contou?
—Não.
—então eu só somente tio desse garoto,mas isso não quer dizer que eu tenha que amá-lo.já que resolvemos tudo muito obrigada mas vou embora.—ele fala sem um pingo de amor,e vai até o quarto.
—Não espera!—o sigo até o quarto.
—o que você quer saber mais?—fala já entediado enquanto arrumava as suas coisas.
—Porque fez isso comigo?,com,com, seu,seu.. sobrinho.—eu estava nervosa e gaguejei.
—por pedido da minha mãe.
—só podia ser.—falo irritada.mas ainda havia uma pergunta sem resposta.
—se você não é o Pedro, então onde está o Pedro?—ele para imediatamente o que está fazendo.e me olha profundamente.
—onde está o Pedro?...—pergunto novamente mas frustada.
—Eu...—ele para desvia o olhar do meu.
—Fala!
—Sinto muito...—ele para novamente me olha por vários segundos.meu coração palpitava,eu tinha que saber a verdade por mais dolorosa que fosse eu tinha que saber.
—Pedro morreu, quando estava voltando do Canadá o avião caiu e poucas pessoas sobreviveram, já as outras...a pedido da minha mãe esse acidente ficou em sigilo total então ninguém ficou sabendo da morte do meu irmão,nunca encontraram o corpo dele então certamente ele está morto.—e ele finalmente solta a bomba.naquele eu sinto que morro no mesmo instante,o amor que eu tinha por Pedro continuava vivo ali e ouvir aquilo doeu muito.as lágrimas saí imediatamente eu caio de joelhos, eu grito,eu me desespero.
—Rebecca, ele te escreveu cartas eu tenho todas aqui se você quiser...— Paulo tenta argumentar.
—SAI DAQUI!—Eu grito.
— mamãe...—meu filho aparece na porta confuso olhando pra mim e Paulo.olhei pro meu filho e e ele tem os mesmos olhos do pai e do tio aqui também afinal são gêmeos.
—Vem cá filho abraça a mamãe.—peço chorando ainda mais.ele vem ao meu encontro e me abraça.
—Não chora mamãe.—com a pequenina mão dele ele começa a limpar o meu rosto.
—meu filho eu te amo tanto.—falo o abraçando novamente só que mais forte.paulo observava a cena de longe, ele estava constrangido como se ele desejasse viver aquilo também.
—Bom eu já vou,boa sorte Rebecca.—ele fala assim que acaba de arrumar as suas coisas.eu ainda continuava de joelhos no chão e abraçada com meu filho.
—Obrigada Paulo.
Ele vai embora.meu filho me olhava confuso então lhe contei tudo menos sobre a morte do pai.mas ele ainda ficou mais um pouco chateado ao saber que nem o tio e a vó dele queriam saber dele e isso partiu meu coração.
Gabriel*
Já eram exatamente 21:22 e eu estava mergulhado nos estudos pra pelo eu desviar um pouco a minha cabeça da preucupação que estou com Amber mas acima dessa preucupação esta a minha confiança em Deus tenho a plena certeza que ele está no controle de tudo.resolvo descer e beber água.mas aí o telefone da casa toca e como Carolaine e Bella já haviam ido embora resolvo atender.
—Alô?
—é o senhor "Ricardo Smith"?
—Não mas é o filho dele,com quem eu estou falando?
—sou o policial José.
—Policial José porque meu pai lhe consultou?—pergunto desconfiado com o que meu pai estava aprontando.
—Seu pai desconfia que o homem que estava junto com sua irmã tem alguma coisa com o que aconteceu a ela,e me consultou,eu já tenho a identificação do homem, já o prendi mas ele foi solto com uma autorização da justiça mas voltará a aparecer no dia do julgamento do caso.
—quem é o homem?
—Daniel Sanchez.
Eu fico paralisado na mesma hora.como assim? não podia ser! será que o Daniel que estou pensando? será que foi ele que trouxe minha irmã pro hospital? será... várias perguntas passavam pela a minha cabeça,mas contastei no final que isso tudo é coisa da minha cabeça, seria coencidecia demais, afinal existe vários Daniel por aí pode ser qualquer um não supostamente o Daniel que eu conheço.
—Senhor está aí?—o policial pergunta do outro lado da linha.
—oi Desculpa me distrai um pouco.
—O Senhor conhece este homem?
—Não,não...
—Então boa noite, avise pro seu pai tudo que ele falei.
—Pode deixar.boa noite.—desligo a ligação e resolvo subir,estava prestes a subir mas escuto um chorinho vinha do quarto da Sofia,vou até lá e a vejo chorando,sentada no chão e abraçando seus joelhos.
—Ei pequena o que houve?—imediatamente me sento ao seu lado, ela vira o rosto pra mim e vejo seus lindos olhos pretos que estavam vermelhos, seu rostinho inchado, isso me comove.
—Eu não consigo dormir.—ela fala com a voz que sai mais fina do que o normal.
—Esta tendo pesadelos?
—Eu não quero que a minha irmã morra!—ela fala voltando a chora.
—Ei calma.—a abraço de lado.
— Vocês pensam que eu não sei mas eu sei de tudo, ela pode ser uma chata mas eu não quero que ela morra.—ela fala novamente.e eu já deu as lágrimas começaram a sair sem que eu permitisse enquanto eu abraçava a minha pequena do cabelo dourado aquilo estava sendo difícil pra ela também.
—Nossa irmã vai ficar bem,Deus está cuidando de tudo.—encontro força pra dizer.
—ele não vai deixar minha irmã morrer né?—ela pergunta me olhando com aqueles olhinhos.
—Não, não vai meu amor temos que confiar nele,o que você acha de a gente orar pela a nossa irmã?
—Sim!—ela fala um pouco mas animada então nós dois vamos até a sua cama e nos ajoelhamos.
—PAPAI DO CÉU, POR FAVOR NÃO DEIXAR A MINHA IRMÃZINHA MORRER,EU SEI QUE ELA É CHATA MAS EU AMO ELA MESMO ASSIM, PAPAI DO CÉU OBRIGADO POR SER TÃO BOM COMIGO EU TE AGRADEÇO POR TUDO,ACORDA A MINHA IRMÃZINHA POR FAVOR,EU TE AMO JESUS,DA SUA PRINCESINHA SOFIA, AMÉM!—
verdadeiramente a oração de uma criança é a mais linda que há e move o coração de Deus por elas serem tão inocentes e puras.depois da nossa oração eu a pus pra dormir e ela dormiu tranquilamente eu fui pro meu quarto e dormir também.
Bella*
Assim que cheguei em casa encontro Daniel com uma preucupação bem visível no rosto.
—Chegou cedo hoje?—falo chamando a sua atenção.
—sim não tinha muito trabalho.—falou mas não me olhou em nenhum momento.entao me sento ao seu lado no sofá.
—Você está bem?
Ele me olha,a preucupação era nítida, ele estava com algum problema.
—bella quero que saiba de uma coisa...
—o que?
—nunca me odeie por favor.—ele fala com um desespero.
—Porque está falando isso?
—Não importa o que eu faça, nunca é pra te magoar mesmo que dê a entender que sim,eu te amo muito Bella e não suportaria te perder,sei que nossa relação não vai muito bem,mas quero que saiba que eu te amo acima de tudo.
—Daniel isso não é amor é obsessão.—falei sem nenhum medo.
—DROGA EU AQUI ME DECLARANDO E VOCÊ DUVIDANDO!—ele grita.
—Eu só estou falando a verdade!,
—Tudo que eu disse não te faz pensar diferente?!
—Não! porque de que adianta você me falar que me ama que o que faz não é pra me magoar,se você não vai mudar suas atitudes!
—Eu tento mudar todo dia por você!
—Não tenta não! Senão, não estaríamos aqui nesse exato momento tendo essa discussão!. Daniel não quero fale eu quero que faça!.
—A CULPA TUDO DISSO É SUA!—Ele grita me pegando pelos os braços e me sacudindo.
—Agora a culpa é minha?, Daniel você precisa de Deus.
—PARA DE METER DEUS NO MEIO!—Ele grita mas uma vez.aquilo não dava mais,eu tinha que dá um fim naquilo eu tive a chance de me afastar de Daniel mas não o fiz,e quando decidi era tarde demais.mas agora por mas difícil que seja eu tenho que me livrar de Daniel só longe de mim ele reencontrará Deus.
—Eu quero que vá embora.—digo firme.ele ainda me segurava pelos os braços.
—você não vai se livrar de mim nunca!
—De um jeito ou de outro você vai embora eu não sei como mas vai.
—VADIA!—nesse momento ele me dá um tapa na cara,que caio no chão.ele se abaixa e me puxa pelo o pescoço para que eu poça vê-lo.
—Você é minha pra sempre.—ele apertava cada vez mas meu pescoço—Eu nunca vou te deixar,e se você continuar com essa ideia na cabeça eu você obrigado a te matar—eu logo fico assustada a ouvir aquilo aquele não era o Daniel não era.—e aí eu me mato também é até na morte ficaremos juntos.e quanto as nossas filhas vão ficar sem os pais e isso será inteiramente sua culpa, é isso que você quer?—ele apertou mas meu pescoço e eu já sinto a respiração me faltar.
—RESPONDE!
— não...—falo com dificuldade.
—Então está inteiramente avisada.—ele solta meu pescoço.
—Boa noite meu amor.—ele fala isso é logo seguida me dá um beijo.ele sobe e eu sei que hoje seria um dos dias em que eu ficaria sem o meu quarto mas isso não importava mais eu comecei a chorar me ajoelhei ali mesmo e comecei a orar.
—SENHOR ME PERDOA POR NÃO TER OBEDECIDO A TUA ORDEM, DEUS EU ESTOU SOFRENDO MAIS EU SEI QUE TU ME AVISOU,MAS EU ESTOU AQUI DISPOSTA A TUDO,E SIM DEUS EU TE PEÇO OUTRA CHANCE JÁ QUE EU DESPERDICEI A QUE TU ME DESTE,MAS EU SEI QUE NO ESTOU NO DIREITO DE PEDIR NADA, MAS EU TE PEÇO MISERICÓRDIA NÃO SÓ COMIGO MAIS PARA DANIEL TAMBÉM,ELE NÃO QUER ENXERGAR O QUANTO TU AMAS ELE, SEI QUE EU SOU TODA A CAUSA DE DANIEL TER SE AFASTADO E TE PEÇO PERDÃO DEUS TE PEÇO, SENHOR SE AINDA TEM MAIS EU TE PEÇO FORÇAS PRA AGUENTAR TUDO QUE ESTÁ POR VIM,MAS EU SEI QUE TUDO ISSO É PARA A TUA GLÓRIA SÓ PEÇO QUE TAMBÉM ALIVIE O MEU CORAÇÃO QUE ESTÁ CANSADO ,MAS EU SEI QUE TU ESTÁS COMIGO, OBRIGADA POR TUDO MEU DEUS,...—
Depois dessa parte comecei a orar por Amber.quando termino a oração me sinto mas aliviada um paz dentro de mim essa sensação é táo Maravilhosa, sensação de consolo, Deus é tão bom não somos merecedores do seu amor mas mesmo assim eles nos ama e enxergar o que há de bom na gente.pego meu celular coloco na rádio cristã,e no mesmo instante passa ums música.
O amor do Daniel vale a pena?
Foi a pergunta que me fiz.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Escolha♥
SpiritualVocê já teve que escolher entre uma coisa e outra? Já teve que tomar uma decisão difícil? Esse livro vai falar sobre uma escolha em especial,mas também vai falar sobre outras escolhas umas boas outras ruins que os personagens que eu criei fizeram...