cap.15.parte 2

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Bella*
Quando terminamos de cantar os pais de Gabriel já chegaram fazendo perguntas por ver nós ali.
—Bella?o que ainda faz aqui?—Dona Graziela pergunta.
—é uma longa história.—isso é tudo que eu consigo falar e  e logo em se seguida troco olhares com Gabriel.
—E Amber onde está?—o senhor  ricardo pergunta.
—Hein Gabriel?—ele insiste.
—É uma longa historia.—fala a mesma coisa que eu e troca  olhares comigo.
—Sofia?—Graziela fala.
—Coloquei pra dormir.—respondo.
—Então o que estão esperando pra nos contar essa"longa história"?!—o Senhor Ricardo insiste.então resolvemos contar.

[...]

—TUDO ISSO ACONTECEU E VOCÊS ESTAVAM AQUI FAZENDO O QUÊ? INVÉS DE PROCURAR POR AMBER!—Ricardo grita com a gente.
—Pai nós ainda tínhamos esperanças que ela voltassem.—Gabriel tenta explicar.
—VOCÊ JÁ OLHOU QUE HORAS SÃO?!ELA VOLTOU? NÃO,NÃO VOLTOU!
—Ricardo por favor!—Dona Graziela tenta conter o marido.
—Me deixa Graziela!.sabe eu dou razão a Amber,por ela ter fugido vocês aqui atormentado a vida dela até eu fugiria.—ele nos olhava friamente.agora ele fitava Gabriel apontou o dedo na cara do Filho e falou:
se tiver acontecido alguma coisa com a minha filha, você vai ver o que vai acontecer com você!—ele falava com o filho como se ele não fizesse parte da família como se fosse um estranho.naquele momento eu quis falar muito mas me mantive calada pra não criar mais confusão.ricardo se afasta do filho,tira o celular do bolso e começa a discar um número.
—Pra quem está ligando?—Sua esposa pergunta.
—Pra polícia.—todos se mantiveram calados ao ouvir aquilo.olhei pra gabriel e percebi o quanto ele estava triste pelo o pai,lhe transmitir um sorriso solidário, ele apenas sorriu fraco.
Daniel*
Tempos depois os policiais chegaram chamando por mim.
—Daniel?quem aqui é o Daniel?
—sou eu!—me levanto de onde estava sentado.
—Foi você que encontrou uma garota no meio da rua?
—Sim foi eu.
—O médico falou que você ingeriu um pouco de bebida isso é verdade?
—É sim,mas eu não fiz nenhum mal a ela ,pelo o contrário eu a trouxe ao hospital.
—Tudo bem.—ao falar isso,ele chama o médico e pergunta—podemos ver a paciente?
—Sim claro venha.
—Espera,—chamo a atenção do policial—Eu já posso ir embora?
—Pode,mas passe na delegacia pra dar a sua declaração sobre o caso.—ao falar ele saí em direção ao uma sala junto com o médico que eu não sei onde é e eu vou embora não tinha mas nada pra fazer ali.
Bella*
Depois de mais ou menos uns 20 minutos do senhor Ricardo ter ligado pra polícia anunciando o desaparecimento da filha.o policial ligou novamente dizendo que tinha encontrado uma jovem é que suspeitava que essa poderia ser sua filha.estavamos saindo de casa.
—Bella?—Gabriel me chama.
—sim?
—Vai pra casa tá tarde.—ele agarra minha mão fazendo eu parar de andar.
—Não.
—porquê?
—porque eu não vou te deixar nessa situação!
—obrigada.
Não agradeça, faço isso porque gosto de você.
— também gosto muito de você, você não imagina o quanto.—ele me olha profundamente.e naquele momento ficamos em transe.
—VOCÊS VEM OU NÃO? JÁ ESTAMOS SAINDO!—o pai de Ricardo grita.e em segundos já saí de carro junto com a esposa.
—e aí você vai de quê?—gabriel pergunta.
—ora com que eu vou?de bicicleta!
—sabe que vai ser a última a chegar né?—fala rindo.e subindo em sua moto.
—não duvide da velocidade da minha bicicleta!—falo subindo na mesma—falando nisso nós temos uma corrida pra apostar!
—Corrida?
—Sim, quem é a mais rápida,sua moto ou minha bike.
—perdeu!, tchau!—fala já saindo na frente.
—ASSIM NÃO VALE! VOCÊ VAI VER!—finjo estar irritada.pelo menos isso faria ele parar de pensar na situação que a irmã está agora.saio andando de bicicleta em direção ao hospital.
Gabriel*
Em poucos minutos eu chego no hospital,e já encontro e procuro por meu pai e minha mãe mas não os encontro resolvo pergunta pra recepcionista pela a minha irmã.afinal recepcionista ignorante.mas por fim ela me diz a sala que minha irmã tá e eu vou procurar pela a sala, encontrando paro na frente.e começo a pensar coisas nada boas,penso que minha irmã pode estar ali e que pode não estar nada bem.mas paro de pensar isso é falo pra mim mesmo.
—Eu vou ter fé!,eu confio em ti meu Deus.
Falando isso entro na sala com tudo e encontro meus pais e minha... irmã.por um momento eu paralisado, minha irmã está de olhos fechados, muito pálida,vejo que seus braços estão cortados, quem a vê pensa no primeiro momento que ela está morta mas não está."ela só dorme" uma voz suave sussurra em meu ouvido.Deus? Deus falou comigo!
—Eu acredito.—sussurro pra mim mesmo.mas algo me traz a realidade o choro da minha mãe.ela chora sobre minha irmã e grita:
—FILHA ACORDA!...ACORDA!
Me aproximo da minha mãe e falo:
—ela vai acordar mãe, ela apenas dorme.—Ela vira o rosto pra mim,me encara com os olhos vermelhos e fala:
—SAI DAQUI!—ouvi aquilo me deixou triste mas eu lhe obedeci.assim que me afasto de minha mãe meu pai me puxa pelo o braço me levando pra fora da sala:
—Isso tudo é culpa sua!
—pai...
—Não!, cale a sua boca,agora você vai me escutar!.
Lhe obedeço e permaneço calado.
—SUA IRMÃ ESTÁ EM COMA SEM PREVISÃO DE ACORDAR!,PERDEU MUITO SANGUE E AGORA TEMOS QUE ARRANJAR UM DOADOR PRO TIPO DE SANGUE DA SUA IRMÃ!,AINDA FOI TRAZIDA POR UM ESTRANHO QUE SE DIZ NÃO TER FEITO NENHUM MAL A ELA,MAS ESTAVA BÊBADO E A TRAZIA NO CARRO!E TUDO POR SUA CULPA E DAQUELA EMPREGADINHA!,MAS PODE ANOTAR VOCÊS DOIS VÃO PAGAR!—ele finalmente solta o meu braço e entra na sala.ouvi aquilo tudo do meu pai, ele me tratando como um estranho foi de partir o coração mas eu vou confiar em Deus.decidi voltar pra casa e chegando encontro Bella do lado de fora sentada na grama da minha casa.deixo minha moto num canto e vou me sentar ao lado dela.
—E aí porque não foi?,eu disputei um corrida sozinho.—falo e rio em seguida.
—lembrei que tem uma criança que eu amo muito na casa aí atrás,e também achei melhor não ir.
—porque?
—pra evitar mais confusão com seus pais, talvez ele não deixasse eu ver Amber.
—é mesmo.—concordo.
—mas como Amber está?
—Muito mal.
—como assim?
eu cheguei na sala,e encontrei ela e meus pais, Bella...ela tá em coma,perdeu muito sangue, precisa de um doador,se visse os braços estava cortados... Bella ela tá muito mal...—chorei.e ela me abraçou imediatamente.
—Vai ficar tudo bem.
—Mas eu penso,se Deus a livrou de um acidente de carro onde ela poderia ter morrido,ele não vai a desamparar agora né?
—sim,Deus me revelou e esse acidente iria matar sua irmã,mas Deus é bom e a livrou da morte,agora cabe a nós a missão de levá-la até Deus.
—A gente vai conseguir!—peguei a mão dela e apertei forte.
—é assim que se fala!...mas uma dúvida quem trouxe Amber pro hospital?
—Meu pai disse, que foi um homem e que ele estava bêbado.
—Mas isso não faz sentido!.—ela faz uma cara confusa e eu rio.
—Não ri!, isso é sério!—ela me dá um tapa no braço.
—É que eu gosto da sua cara.—falo rindo ainda mais.
—Bobo.mas isso ainda não faz sentido,como um homem bêbado poderia em sã consciência trazer uma pessoa ao hospital?
—Na verdade faz sentido.
—porquê?
—Bella que cristã é você? isso tudo que aconteceu foi Deus,E ele é cheio de mistérios,um dia a gente descobre o sentido disso tudo.
—Você tem razão.não tô falando Deus tá ficando mais crente do que eu!—rimos.
—Mas agora eu tenho que ir embora.—ela fala se levantando.
—Ore pela a minha irmã.—pedi.
—Claro que sim.tchau.—confirmou. e saiu andando na bicicleta.
Bella*
Cheguei em casa e já percebi que todo mundo dormia mas eu esperava encontrar Daniel é que me recebesse com seus gritos mas não.onde será que ele está?subi até o meu quarto,a porta tá aberta entro e o encontro deitado sobre minha cama, fitando o teto, pensativo.
—Oi!.—Chamo a sua atenção mas permaneço na porta.ele me olha com um olhar diferente,como se olhasse pra mim, culpado ao certo,como se tivesse me feito algum mal e fez né.
—oi.—responde e volta a fitar o teto.saio de onde estou e me sento na cama.
—Não vai perguntar porque eu cheguei tarde?—perguntei estranhando esse seu comportamento.
—Não com certeza teve um motivo pra chegar tarde.—tá isso é estranho, cadê o Daniel que eu conheço?.esse Daniel da minha frente era o Daniel por quem eu havia me apaixonado,mas será que eu ainda estou apaixonada?
—O que aconteceu com você?, cê tá... diferente.—comento.ele apenas se levantar, fica sentado na cama e me olha ternamente como nunca havia me olhado antes.
—Sabe o que é,meu dia foi muito cansativo eu não quero brigar.
—Entendi.—abaixo o olhar.Então é apenas cansaço amanhã  ele vai ser o mesmo de novo.
—ei o que foi?—ele puxa meu queixo fazendo eu olhar pra ele.
—Nada,eu só achei que você tivesse...—deixo a frase no ar.
—mudado.—ele completa.e agora nos encaramos.
—Mesmo que seja difícil acreditar, todo dia eu tento mudar por você,eu não gosto de te maltratar eu me arrependo depois.
—será que se arrepender mesmo?
—mas é claro Bella!
se se arrependesse de verdade,voltaria pra Deus, então isso que te corrompe todo dia é só remorso.—falei sem medo,pensei que a partir dali uma discussão iria acontecer mas não ele só falou algo que eu não acreditei:
—Tem razão.—eu o fiquei encarando.
—Mas eu amo você Bella.—ele se aproximar ainda mais.meu coração disparava, minha mente estava confusa fazendo a mesma pergunta:"será que eu ainda tô apaixonada por ele?"
—Mas você me ama?—pergunta de supetão.eu não sabia o que falar ou que fazer,fui no impulso e o beijei, isso mesmo o beijei.
—isso é um sim?—pergunta sorrindo.eu não faço nenhum movimento fico parada.então ele me beija,e eu me perco no momento e deixo acontecer.sei que amanhã eu vou me arrepender mas nesse momento eu nem penso nisso.
Na manhã seguinte eu já acordo bem indisposta me espreguicei um pouco, virei de lado e Daniel não está ao meu lado mas havia um bilhete:

"Você é fantástica,um bom dia pra vc te amo"

No mesmo instante um sorriso bobo aparece em minha face,mas ele logo desaparece quando começo a me culpar por aquilo, isso foi errado me levanto da cama e vou até o banheiro e tomo um banho,me visto,e eu agora eu me jogo na cama pedindo perdão a Deus,mas ele só me diz uma coisa:
"Vai fazer o que te mandei".
Então eu no mesmo instante vou ao hospital visitar Amber.
Daniel*
Estou indo direto pra delagacia pra dá minha menção sobre o caso mas assim que chego percebo que alguma coisa vai acontecer e é comigo.
—Chegou cedo daniel.—o mesmo policial que falou comigo ontem me dirigi a palavra.
—Onde posso dar minha menção sobre o caso?—vou direto ao ponto.
—Não se preucupe você não vai precisar dar menção de nada.
—Não? porque?—fico espantado.o policial se aproxima mas de mim.
—porque temos a pura certeza que você é o culpado.
—policial eu não fiz nada contra...
—Isso é o que você diz.o pai da garota apareceu e exigiu...que você fosse preso.—Ah não essa não.me ferrei.
—Então não​ perdendo mas tempo vamos agora para o seu novo lar o lugar que você vai passar a noite hoje.—O policial me vira já colocando as algemas.
—Por favor o senhor precisa acreditar em mim,a única coisa que eu fiz de errado foi andar de carro bêbado tirando isso eu não fiz mas nada,eu praticamente salvei a vida daquela garota!
você vai ter um momento pra falar isso pro pai dela e pro juiz mas enquanto isso,sua palavra não vale nada muito menos pra mim.—ele saí me empurrando pelo corredor.
—EU TENHO DIREITO A UMA LIGAÇÃO!
—claro.mas só mais tarde, enquanto isso você fica aí.—ele puxa pra dentro da cela e vai embora.observo Aquele lugar sem vida,onde havia somente uma cama de pedra e um vaso sanitario e lhe garanto não é cheiroso não.eu penso" onde eu fui me meter?"
—Cadê você agora?!—falo olhando pro teto.
—Que Deus é você? olha onde você me meteu!, você não deveria ter parado Aquele carro,eu nunca deveria ter pedido ajuda a você...—continuo meu questionamento pra Deus só que em pensamento.
Bella*
Chego no hospital e já vou direto a recepcionista que já me olha com nojo.
—O que você quer?
—Eu vim visitar uma pessoa.
—Quem?
—Amber
—A garota que quase se matou?—ela fala como se isso fosse a maior besteira do mundo.
—Sim.
—qual o seu nome?
—Bella.
—O que você é dela?—ela me olha impaciente e eu fico parada.o que eu sou de Amber?...
—Sou uma amiga.—apesar de tudo eu ainda me considerava uma amiga de Amber.
—tem permissão para visitá-la?
—Mas eu não estou aqui pra pedir permissão não?—falo não entendendo.
—Não.só por você ser uma amiga não quer dizer que eu deva deixá-la entrar quem sabe você está mentindo.—ela me olha de cima pra baixo.
—Eu não estou mentindo.por favor me deixe entrar.
—Alias você não tem permissão dos pais da paciência então esqueça.—diz e depois volta a sua atenção ao computador.pronto como vou conseguir Amber pra Jesus?. estava indo embora mas...
—Bella!—me viro e vejo Gabriel.
—oi.
—porque está indo embora não veio visitar Amber?
—vim mas não pude visitá-la.
porque?
—Não tenho permissão dos seus pais para visitar Amber.
—Não seja por isso!—ele me agarra pela a mão.
—Gabriel o que vai fazer—chegamos a frente da recepcionista e ela me olha com nojo.
—Querida recepcionista queremos visitar a paciente Amber.—Gabriel fala com toda a calma do mundo que só ele tem pra não dizer o contrário.
—Você já a visitou e você não tem permissão pra entrar.
—Oh querida eu sou irmão da paciente posso visitar ela quantas vezes eu quiser e ela é minha acompanhante então você querendo ou não queridinha eu vou entrar.—Gabriel me arrastar dali enquanto a recepcionista fica emburrada.quando já estamos longe da vista dela eu não me seguro e começo a rir.
—Do que está rindo?
—De você...—falo em meio aos risos.
—mas eu não fiz nada demais.
—Não imagina!.—ironizo rindo mas ainda.
—tá eu exagerei um pouco.
—Você não tem medo do dono dos hospital expulsa você?
—não,fiz isso porque queria que visse a minha irmã,e que ela precisa de ajuda...—paro de rir no mesmo instante.
—Desculpa.—sussurro
—pelo o quê?
—Sua irmã numa situação crítica e eu aqui rindo porque você fez algo por ela.
—tá tudo bem.—ele beija a minha mão e meu braço arrupia todinho.
—Chegamos.—paramos em frente ao uma porta.
—Preparada?—pergunta.
—Sim.—falo e respiro fundo.




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