Capítulo 11- Criminal II

308 34 8
                                    


Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A

cordei com o barulho dos trovões. As roupas ainda estavam espalhadas pelo chão e os móveis jogados de qualquer jeito. Um vento forte e frio adentrava no meu quarto pela janela, que fechava e batia constantemente. Lembro-me vagamente do que aconteceu entre mim e Zac. Depois notei que não estava mais no quarto. Levanto-me e apanho seu casaco que havia ficado pendurado na cadeira, única coisa que ficou de pé.

- Merda.

Visto e saio do quarto. A festa ainda acontecia. Abro a porta do quarto em que havia deixado Selena e ela já não estava mais lá. Quanto tempo tinha dormido? Mexo no bolso do casaco e encontro o relógio de Zac. A última vez que olhei eram 22:40h. O relógio marcava meia noite em ponto.

A música continuava alta. Desço as escadas e vejo todos novamente, com exceção de Selena. Sempre Selena. Onde ela deveria estar?

Passo por frente da turma de Jesse. Olho de relance para Zac. Jesse, apesar de tudo, era inteligente, com certeza notou no casaco de Zac e eu tenho certeza que ele não havia esquecido por acaso, Zac não fazia nada por acaso.

Saio, precisava tomar um ar e assimilar tudo que havia acontecido. Eu tinha certeza que tinha acontecido algo, mas eu não consigo me lembrar o que. Se a última vez que olhei em meu celular, a hora marcava as dez e quarenta e agora eram exatos meia noite e ponto. Dormi um pouco mais de uma hora, mas sinto que isso não aconteceu.

Uma forte dor invadiu minha cabeça. Parei de andar pela praia.

- Carter!

Ouvi alguém gritar meu nome, mas não liguei e voltei a andar.

- Carter, pare agora!

Olho para trás e vejo Jesse me seguindo. Ela parecia desesperada e quase ameaçadora.

- Nunca dê as costas para mim!

Ouço algo quebrar depois que ela para de falar. Viro-me e me deparo com Jesse apontado uma garrafa quebrada para mim.

- Jesse... Abaixa isso.

Ela avança e consegue cortar meu braço. Eu torço sua mão e ela solta a garrafa. Empurro-a.

- Olha só o que você fez!- digo. O corto sangrava bastante e doía demais.

- Eu sei o que aconteceu entre você e Zac no quarto hoje mais cedo. – então era isso?- Não pode roubar minha vida. Ela não pode ser tirada de mim, não de novo!

De novo? Minha vingança estava apenas começando.

- Não vou perder mais nada por ninguém.

- Você nunca perdeu nada nunca, Jesse! Muito pelo contrário. Você sempre ganhou e continuou ganhando até hoje.

Coração Vingativo (RELEITURA)Onde histórias criam vida. Descubra agora