Confusão

1.9K 152 29
                                    

POV Brooke

Eu não poderia ser culpada de não tentar parar. Não mesmo.  Eu tentei com todas as minhas forças não ceder a Daryl Dixon, mas cedi assim mesmo.

Seu beijo, sua pegada, seu toque, tudo isso é deliciosamente enlouquecedor. Me deixa confusa, sem poder ter minhas próprias decisões como estou acostumada a fazer.

Acordo suada de mais um sonho intenso e inevitável envolvendo os dois homens mais intensos que já conheci. Balanço a  cabeça, tentando voltar a realidade e lavo o rosto.

Saio do quarto e caminho a passos firmes em direção ao quarto de Negan. Se tem alguém com poder de me fazer esquecer alguma coisa essa pessoa é ele.

 Entro sem bater na porta e o encontro dormindo. Ou melhor, ele estava antes de eu abrir a porta, pois assim que faço o mínimo barulho ele abre os olhos e estica uma das mãos em direção a uma arma que fica em seu criado mudo.

-Baby?- pergunta piscando  meio sonolento e deixando o braço cair.

Não digo nada, apenas fecho a porta com um baque seco e sigo em sua direção com passos firmes. Ele está sem camisa, seus músculos em evidencia, pois está deitado de  bruços.  Ele se ergue quando me aproximo e vejo uma pergunta começar a se formar em seus lábios, mas o interrompo com um beijo cheio de raiva e intensidade.

Ele retribui instantaneamente, me puxando para seu colo e me apertando a bunda. Gemo baixo contra seus lábios e  arranho suas costas.

-Se quiser parar vai ter que dizer não - digo quando abandono seus lábios e desço para seu pescoço, apreciando os arrepios que sua barba me causa.

-Nem em mil anos eu diria não para isso, Baby- diz e arranca minha blusa com violência.

Ele aperta, afaga e beija todo o meu tronco. Gemo baixo, descontrolada e deixo minhas mãos passearem por seu corpo forte. Sua ereção é pressionada contra mim e isso só me enlouquece ainda mais. Uma de suas mãos chega a minha intimidade e eu perco qualquer foco.

O  resto de minhas roupa somem em um piscar de olhos e logo ele está dentro de mim. Os movimentos são rápidos, fortes e profundos, me fazendo ver estrelas e gemer sem parar. Mordo deu ombro, e arranho suas costas, logo chegando ao ápice, seguida por ele.

-Pode me acordar assim sempre que quiser, Baby- sussurra em meu ouvido, esfregando a barba em minha bochecha.

Solto uma risada e concordo com a cabeça, me levantando e seguindo para seu banheiro.

-Ainda não entendo o por que de você não querer dormir aqui comigo- diz se levantando e me seguindo.

-Não gosto do seu quarto- respondo dando de ombros e entrando em baixo do chuveiro.- E é legal ficar variando entre um quarto e outro.

Ele ri.

-Achei que estava brava comigo- diz se se encostando à parede, nu em todo a sua glória, braços cruzados.

-Estou- concordo dando de ombros.

-Pode ficar brava comigo o quando quiser, se a foda for boa como a de agora- diz todo cafajeste e rolo os olhos.

Alguém chama no rádio e ele xinga em alto e bom som. Quando saio do banheiro enrolada em uma toalha ele já está quase todo vestido.

-Vou ter que ir ver umas coisas, Baby- diz vestindo a jaqueta. Vem até mim e me beija  a boca.- Te vejo mais tarde.

-O que aconteceu?- pergunto me vestindo.

-Nada para se preocupar- diz e então sai me deixando sozinha.

The devil's wife Onde histórias criam vida. Descubra agora