5- Interação

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Caronte me deixou na entrada do palácio assombroso e dois hellhounds apareceram, mais conhecidos como o cão do inferno ou Cérbero. Eles eram quem guardavam o palácio de Hades. Apenas me cheiraram e andaram na frente, então eu os segui. Estava tudo silencioso, até eu dar de cara com uma porta dourada enorme, ali enfim era o salão principal. Apenas uma porta nos separava.

Respirei fundo e abri a porta. Senti um arrepio na minha espinha, porém não tinha ninguém ali. Escutei um bater de asas em uma janela, era Mor.

- Ele não está agora.

- Preciso descarregar minha arma.

- Ele chegará em breve, só espere.

- Não posso descarregar a arma e dar o fora daqui? – Perguntei a Mor que já estava na minha frente.

- Não. Só ele pode abri os portões da morte. – Suspirei frustrada. - Ele sabe que está aqui, com certeza já está vindo. Não é tão ruim quanto parece.

- Fazer o que. – Murmurei olhando para as paredes ali. O lugar era bem diferente do que eu imaginava. Estava mais parecido com um castelo de vampiros, bem solitário e escuro. Tinha uma mesa enorme com vários livros, talvez ele matasse o tempo assim. Do lado tinha uma porta de madeira, bem sofisticada. Como eu sou curiosa, tive que saber o que tinha dentro.

- Se fosse eu, não entrava aí. – Mor me avisou. O ignorei e entrei. Percebi que era um quarto, com uma cama, escrivaninha e alguns moveis. Em cima da escrivaninha estava a sua espada, ser veresta. Era bem bonito e organizado. Antes que eu pudesse observar tudo, ouvi um barulho. Me virei rapidamente para fechar a porta do quarto e correr para o grande salão como se nada tivesse acontecido, mas alguma coisa me impediu. Ou melhor alguém.

- Curiosidade pode te matar

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- Curiosidade pode te matar. – Seus olhos vermelhos sangue me observava. Pensei que era outra pessoa, mas era Harry. Sim, seus olhos estavam diferentes do que realmente são, prata.O que não impediu de meu coração ir a mil.  Por impulso sai daquele local imediatamente com ele ainda me encarando.

- Eu só estava... – Tentei desconversar, mas era impossível. Suspirei.

- O que devo a honra da sua visita? – Ele perguntou.

- As sombras, almas. Que seja. – Tentei muito evitar o seu olhar, que de relance vi que voltaram ao seu prateado. Ele calado, pegou minha arma sem muita delicadeza e foi em direção a um portão enorme que se encontrava na parede perto de seu trono. Ele cortou seu dedo com seus caninos, passando o mesmo no centro da porta. Essa logo se abriu, revelando uma cor avermelhada, ele colocou minha arma ali dentro e rapidamente a tirou. Era um portal que separava o mundo dos mortos e o dos vivos. Antes que eu pudesse pegar minha arma de volta ele tirou-a do meu caminho.

- Se quer perder a mão à vontade. – Ele avisou. – Ela precisa se neutralizar, precisa de alguns minutos. – Ele me encarou. Aquele olhar me incomodava. – Não vai perguntar nada?

Darkness H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora