23 - Aquele com os melhores abraços

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Nós estávamos deitados sobre a parte de trás da caminhonete do irmão de Thomas sobre várias camadas de cobertores e com o céu estrelado como nosso cobertor. Na verdade, nós também tínhamos um edredom grosso e quente nos cobrindo naquela noite de frio.

Thom havia colocado uma playlist dos anos 90' e as melodias antigas nos embalava naquela noite.

Era domingo, o meu último dia de "folga" antes de voltar normalmente para as aulas depois do acontecido. As marcas roxas do meu pescoço começavam a sumir e eu fazia um ótimo trabalho escondendo o que ainda restava com o cachecol rosa que a senhora Colleman havia me dado.

O céu estava lindo e eu senti vontade de rir de como foi difícil chegar até ali. Brianna havia saído com uns primos que a havia ido visita-la, meus pais estavam tentando um jantar romântico no andar de baixo e eu estava trocando mensagens e gifs engraçados com Thomas na internet, até que ele me mandou a mensagem que nos levou até ali.

"Quer ver as estrelas comigo?"

Aceitei seu pedido e quase morri ao tentar pular da minha janela até o gramado do deck da minha casa. Sai fugida, ou quase, já que eu tenho certeza que meus pais ouviram o meu tombo nos fundos da casa e minha correria nem um pouco silenciosa até Thomas que estava com o carro estacionado na porta da minha casa. Mas eles não disseram nada, nem mandaram mensagem, muito menos a CIA atrás de mim.

Nós passamos em uma loja de conveniência, compramos vários doces e salgados e depois Thomas me trouxe até o campo aberto que até anos atrás pertencia há uma família muito antiga do condado e que agora não era usado para nada.

Thom apertou o braço ainda mais forte contra meu corpo e me puxou para mais perto dele quando Michael Bolton começou a cantar a música com o mesmo nome do filme mais lindo que eu já havia visto até agora, When a man loves a woman. Senti meu corpo esquentar e coloquei uma das minhas mãos por dentro do seu casaco grosso sentindo o calor que emanava do seu corpo, levantei meu rosto e encontrei com o olhar de Thomas. Os mesmo olhos que me deixavam fora do ar, avoada e sem ouvir mais nada ao redor, me deixavam com o rosto vermelho de vergonha por algum motivo.

Ele passou o outro braço pela minha cintura e me puxou fazendo com que eu ficasse por cima dele e me abraçou forte. Eu já havia catalogado uns cinco melhores abraços em pouco menos de uma semana, já que eu achava que nenhum abraço era igual ao outro entre todos que Thomas havia me dado.

Principalmente aquele. Aquele abraço que parecia trazer todos os sentimentos do mundo nele, levantei meu rosto mais uma vez e apoiei meu queixo no peito de Thomas que inclinou a cabeça para me dá um beijo na ponta do nariz.

— Linda. — Sussurra depois de tirar seus lábios próximo do meu rosto e o desejo que ele me beijasse aumentasse. Sorri com seu elogio e descansei minha cabeça em seu peito enquanto ouvia seu coração bater, levei meus braços até seu pescoço e me aconcheguei ali.

— Por mim eu passava o resto do ano aqui. — Disse baixo e quase sem coragem de fazer aquelas palavras saírem da minha boca. — No teu abraço.

— Por mim eu passava o resto da vida com você assim, presa em mim. — Ele disse e eu agradeci por ele não ver meu rosto queimar. Desde o ocorrido, eu e Thomas não havíamos desgrudado um do outro e todos aqueles momentos românticos e carinhosos tinham aumentado grandiosamente em pouco menos de uma semana, mas eu ainda não havia me acostumado com isso.

Eu ainda ficava sem folego quando o pegava me olhando distraído. Ou então corada quando me dizia algo carinhoso, ou totalmente sem ação quando ele beijava minha testa depois que havíamos dado um beijo totalmente sem pudores.

Como a poucos minutos atrás.

E meu corpo ainda queimava quando eu sentia qualquer parte da pele de Thomas encostar na minha.

— Minha mãe te chamou para jantar lá em casa na terça-feira. — Ele disse enquanto acariciava meus cabelos me fazendo ficar de olhos fechados ao receber o carinho. — Meu pai vai chegar de viagem e ela quer rever a garota que quase não deixa seu filho para em casa.

Ele diz me fazendo rir e continua: — São todas palavras dela e eu não tenho nenhuma participação nisso e ela ainda disse que não aceitaria um não como resposta.

Levanto meu rosto do seu peito e aproximo meu rosto do dele. — E se bem como eu conheço sua mãe ela não vai me deixar recusar, não é? — Eu disse próxima demais de seus lábios.

Senti olhos descerem até meus lábios e ele balançou a cabeça negativamente.

— Nem ela, nem eu. — Ele disse antes de aproximar os lábios dos meus e começarmos mais um beijo sem pudor algum, me fazendo não ter a menor vontade de sair dali e voltar para casa. 

 

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