Aisha e Thomas não se davam bem. E isso qualquer pessoa que passasse mais de dois minutos com eles no mesmo lugar perceberia isso... Mas o que poderia acontecer se eles fossem obrigados a passarem quase dois meses juntos?
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Eu não sai de lá por conta própria. Meus pés não reagiam, meu cérebro não pensava e meu coração parecia que não batia. Era como se eu tivesse morrido, mas ainda continuava vivendo.
Brianna me arrastou de lá antes que Thomas terminasse o beijo com Lively e me visse ali no estado em que eu estava. Só quando cheguei no carro eu percebi que chorava, só quando cheguei no carro que percebi o quanto um coração quebrado doía. Brie, me levou para o hotel em que estávamos e arrumou nossas coisas que eram poucas e jogou no banco de trás antes de partirmos de Pitsburgo deixando Thomas e meu coração para trás.
E quando passamos da fronteira da cidade, eu desabei realmente.
Eu podia jurar que se fossem procurar "girls crying" meu rosto estaria lá. Como se fosse uma cena de um filme de romance que tudo acaba bem, mas a minha situação parecia que não iria acabar assim.
Brie ficou do meu lado durante toda a viagem, mesmo que fosse impossível ela não estar. Mas parou quase cinco vezes na beira da estrada quando eu começava mais uma nova crise de choro por lembrar de tudo o que aconteceu, quando chegamos em Richmond, pedi para que ela me levasse para sua casa, não queria encontrar meus pais e ter que explicar tudo, desde o começo, o que aconteceu.
Quando finalmente eu consegui subir as escadas da casa de Brianna e me deitar de um dos lados da sua cama, eu consegui dormir. Já era quase o dia seguinte e consegui descansar. Mas fui dormir com o corpo e o coração quebrado.
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Eu aprendi a ignorar os Colleman como uma verdadeira mestre do disfarce. Na verdade, eu o ignorei como uma fraca que não aguentava nem ele gritando no andar de baixo da minha casa por mim enquanto mamãe o colocava para fora e meu pai me consolava no andar de cima.
