capítulo 7

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Acordei às onze e meia, um pouco tonto. Minha cabeça latejava e lembrei que Tavvy tinha me convidado pra almoçar na casa dele. Me desesperei e imediatamente levantei da cama pra caçar algum remédio. Por sorte achei aspirina na gaveta da cozinha. Não achei a minha mãe ainda.

Quem vai pra balada sabendo que tem aula no outro dia? Júlia e Peter. Lembra deles fez meu corpo reagir e fiquei parado com o copo de água na mão. O que eu fiz? Vou me matar de vergonha.

- pelo visto foi bom ontem né filho? - quase deixei o copo cair quando minha mãe entrou na cozinha.

- não faça isso - falei tomando um gole copo de água. Ela sorriu e foi beber água também.

- mãe o Tav... - ela me interrompeu

- ele acabou de sair daqui. Vocês combinaram algo? Porque quando disse que você estava dormindo ele saiu meio triste. - ela falou dando de ombros.

Botei o copo na pia e saí disparado, pegando apenas a minha mochila e algumas roupas.

Tavvy demorou uma eternidade para abrir a porta, eu já estava ficando impaciente com os pés pronto pra voltar pra casa, quando um par de tempestades me encara.

- você veio. - ele me encara e depois sorri - mas está atrasado, vem logo minha mãe está botando a mesa agora. Não deu tempo de falar nada ele me puxou para dentro.

O apartamento de Tavvy era um pouco maior que o meu é mais cheios de móveis, não fiquei reparando muito pra não dar qualquer tipo de impressão errada. Uma senhora bem bonita adentra a sala e me encara. Não sei o que me deu, mas me deu vontade de sorrir ( estou andando muito com o Tavvy) ela se aproxima e estica a mão pra mim.

- então você é o Alan certo? - ela pergunta soltando minha mão.

- sou eu sim e a senhora é mãe do Tavvy né? - falei com um pouco de receio.

Ela assenti e me convida pra sentar a mesa com eles. Uma coisa que reparei foi que Matias o irmão de mais velho de Tavvy, não estava presente. A mãe dele se chamava dona Isabel, ela me disse quando soltou a minha mão. Se fosse pra deduzir eu diria que Tavvy era parecido com o pai, mesmo sem eu ter visto ele, embora sua mãe fosse muito bonita. Em nada eles se pareciam. Vamos lá, enquanto Tavvy possuía olhos cinzas a mãe dele tinha os olhos castanhos. Tavvy tinha cabelo preto e os de suas mãe eram quase loiros. Dona Isabel era baixa tinha uma postura reta, quase não sorria ( diferente de Tavvy que tinha o sorriso vinte quatro horas por dia ). Não sei como aguentei o almoço então silêncio, Tavvy vivia com a boca cheia e me olhava de vez em quando. Dona Isabel não era de falar, nem quando estava com a boca desocupada.

- o macarrão está ótimo - falei dando uma última garfada na comida. Embora macarrão quase não fazia parte da minha rotina, eu tinha que admitir que estava uma delícia.

- gentil você Alan. Tavvy acompanha seu amigo até o quarto, vocês tem aula em quarenta minutos.- ela fala abrindo um pequeno sorriso.

O quarto de Tavvy é comum. Uma cama de solteiro, um armário algumas peças de roupas espalhadas pelo chão e uns posteres dos Beatles.

Tavvy estava no banho enquanto fiquei em seu quarto pensando na vida, ' Tavvy... Tavvy... O que você quer? ' será que estou exagerando, queria eu acreditar que sim, mas ele as vezes é estranho, sou o menino novo e ele aje como se nós fôssemos melhores amigos. Ou será que o estranho sou eu.?

Ele sai do banheiro com a toalha em amarrada na cintura. Seu corpo era definido, Tavvy era Bonito. Admito. Mas minha mente não o via assim.

- Tavvy me desculpa tá? - soltei no ar.

sexo a três : a necessidade de amarOnde histórias criam vida. Descubra agora