Dois dias se passam desde o acidente que não verdade só mais tarde fui perceber, que dois dias eram na verdade duas semanas. Truckker literalmente está bem, mas pouco falando comigo, não sei bem o por que.
O dia dois de janeiro é marcado com chuvas e trovoados e se não fosse pelo irmão de Tavvy a chuva teria me castigado.
- obrigado - digo quando ele para em frente ao nosso prédio.
- Alan? - ele me chama ainda dentro do carro
- oi -
- sinto muito - ele me encara por alguns segundos e depois parte em direção não sei pra onde. Quando o elevador chega meu coração começa a disparar dramaticamente e percebo que estou suando.
Quando chego ao meu corredor avisto Tavvy e alguns sentimentos de confusão fica evidente em meu rosto.
- Alan? - ele também fica confuso ao me ver
- sou eu mesmo - digo tentando entender a confusão dele.
- ele vem até a mim e para alguns centímetros. Seus olhos estão vermelhos - ele que chorar.
- me desculpa por favor! Eu estava fora de mim, eu só não conseguia mais guarda aquilo. Ah Alan me desculpa eu te imploro.
Fico com a boca aberta por alguns segundos, sinto também vontade de socar sua cara, mas aí eu lembro que ele é o menino da campainha.
- eu o abraço e ele demora alguns segundos pra retribuir e quando retribuiu me aperta forte demais.
- te desculpo sim, agora me solta que eu tenho que almoçar com a minha mãe.
Ele me solta e fica um pouco sem graça.
- sinto muito- ele diz e vai em direção ao elevador.
- por que está todo mundo dizendo isso? Eu pergunto e ele da de ombros apontando para a minha casa.
- você vai descobrir. E o elevador se fecha e Tavvy vai não sei pra onde.
Fico com medo de entrar dentro de casa mas aí eu dou de ombro e entro assim mesmo.
Mesmo estando de dia o apartamento parece meio escuro menos por algo loiro sentando no sofá. A aceleração do meu coração recomeça e percebo que estou tendo dificuldade pra respirar.
Ando em direção a quem que seja e sinto vontade de chorar.
- Júlia? Digo com um pouco de medo de ser apenas uma miragem.
- oi Alan, saudades de tu cara. - ela está tão linda. Parece que o tempo não ousou em mecher com ela.
- o que você está fazendo aqui? - eu pergunto e olho pra sua boca. Senti tanta saudades.
- ela olha pro chão e diz tão baixo que se não fosse as palavras que eu queria ouvir jamais teria percebido.
-senti sua falta todo o dia. Eu precisava te ver. -ela então me abraça e eu sinto meus cacos indo de volta pro lugar.
- e o Peter cade ele? - mesmo sabendo a resposta de algum jeito eu desajava que fosse mentira.
- ele não vem. Nunca mais- eu me afasto dela e deixo uma lágrima cair.
- sabe eu sabia. De algum jeito eu sabia que só um ia voltar e cá estamos nos.
- e cá estamos nos - ela repete - e o que vai ser de nos? Ela pergunta.
- preciso de tempo aconteceu tantas coisas.
Ela acena a cabeça e me dá um beijo na bochecha.
- eu sabia que não ia ser fácil. Então ela vai em direção a porta e para
- eu te amo Alan, sempre te amei - e sai fechando a porta.
Sento no sofá e uma explosão de risos me invadem, eu cresci, já sofri, agora podemos pular pra parte em que eu vou ser feliz.
Então é isso que percebo eu preciso ser feliz. Me levanto do sofá com uma decisão em mente.
Sofrer de novo eu jamais ia querer passar por isso. Mas como o futuro ainda é uma incógnita, precisamos saber do agora.
Essa é minha história, talvez não tenha tanta importância, mas vocês precisam saber sexo a três na verdade nunca existiu. Eu estava louco era pra amar mas meu coração indeciso demorou demais pra escolher. Até que eu percebi que eu precisava escolher. Truckker foi um amigo nas horas difíceis, mesmo tudo acontecendo por sua causa, mas eu precisava deixa ele ir.
Tavvy foi o garoto da companhia que me mostrou o que era sorri embora, algumas lágrimas seja culpa dele. Eu precisava deixa ele ir.
Peter o cara que me mostrou que caras podem gostar de caras, acho que sempre vou te amar, mas também, preciso deixar você ir.
Só me resta ver se ela vai deixar eu ir ou ficar em seus coração. De algum jeito eu também precisava ir.
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sexo a três : a necessidade de amar
РазноеPreconceitos, amizade e muito sexo é só o aperitivo de sexo a três. Porque o prato principal é o amor. Alan o menino negro que se vê perdidamente apaixonado por julia e Peter, os mais gatos do colégio. Enquanto Alan precisa se manter forte pra poder...