capítulo 10

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Eu sei, estou indo em direção há um caminho sem volta. Eu sei, isso é completamente errado e, o que é pior eu tô gostando. Jamais pensei que minha vida fosse seguir esse rumo, a verdade em que relação a minha vida, eu não escolhi praticamente nada. Isso sim deveria ter volta.

Quando Júlia e Peter foram embora, eles prometeram voltar pra me levar pro colégio, recusei na hora mas, não porque eu ainda estava estabilizado por causa do acidente ( se é que podemos chamar assim) a verdade é que eu precisava pensar... O que vai ser daqui pra frente? Será que devo contar pra minha mãe? E o que eu sinto pelo dois? São perguntas que por hora ficaram sem resposta. Acho que estou caindo, outra vez estou me perdendo porém, estou bem acordado.

Perder o aniversário de Peter, me doeu ( por minha causa a festa foi cancelada) mas, ele me disse que tudo bem ( ele estava falando sério) e que o melhor presente aconteceu de manhã ( corei na hora). Estou deitado em quanto penso na minha vida "- está na hora Alan' eu sei preciso me levantar, e encarar a realidade chamada vida.

O colégio ainda é o mesmo, tão lindo por fora e destruidor por dentro. Parado em frente o portão de entrada, sinto um friozinho na barriga, se eu fechar os olhos, posso ver os olhares estranhos, os cuchichos sobre o garoto negro, as mãos de Truckker em meu pescoço. Mas se eu abrir meus olhos outra vez, posso ver que ainda estou de pé, não caí. ( Mas eu sei que vou, só que nao hoje).

O corredor está cheios de alunos, todos me olham, alguns? Assustados outros apenas curiosos - pois é o garoto negro voltou - pensei pra mim. De longe, vejo Tavvy com uma garota que não conheço, e um lapso de memória encaixa em minha cabeça e minha expressão se torna puro ódio.

Estou caminhando em sua direção, ele está rindo, por um momento, penso em voltar. Tavvy anda tão estranho. Mas eu precisava saber, olhar nos seus olhos e perguntar porque?

- ola "Tavvy". Tudo bom "Tavvy"? Ainda lembra de mim "Tavvy"?  - disparo fazendo menção ao seu nome. Ele me olha assustado, seu pensamento deve ser o mesmo de todos - ele voltou - a menina ao seu lado fica sem reação. Ela é bonita. A expressão de Tavvy fica muda e ele me encara nos olhos por mais tempo que deveria.

- oi Alan. Estou bem assim como sei que você também está - ele sorri e lembro de que ele é o garoto da campainha. Quero sorri também e abraça ele, mas sou orgulhoso o suficiente pra mante a raiva por mais tempo.

- você se lembra de mim? Estranho até uma semana atrás nem um pedaço de você eu vi - ele dá um passo para trás e seu sorriso vacila. Sua amiga nos deixou a sós. Ele arruma o cabelo e antes de sair andando ele fala :

- era eu quem segurava a mão da sua mãe e dizia que você ia sair dessa. E Veja, eu estava certo.

Peter e Julia não ficaram muito contente ao me ver ( falaram que eu era um menino mau, por vim sozinho) por isso resolvemos matar aula e ir pra praia, tentei recusar dizendo que estava sem cueca apropriada. Bum! O problema foi resolvido quando Peter abriu o porta malas. Lanches e tudo que é preciso pra passar uma tarde na praia tinha lá.

A praia estava com pouca movimentação, o sol estava forte, e eu estava de sunga. Senti vergonha, mas Júlia disse que eu estava era lindo e que meu olhos estavam mais brilhantes ( não sei porque, mas ainda ninguém tocou no assunto " hoje de manhã). Estremeci quando Peter ficou apenas de sunga e meus olhos o analisaram por vários minutos. Ele percebeu sorriu safadamente e me deu um abraço.

- senti sua falta - fiquei bambo. Ele me largou e foi se banhar no mar. Senti frio quando seus braços deixaram meu corpo, embora o calor esteja insuportável.

- não Babe tanto assim vou ficar com ciúme - Júlia fala passando protetor no seu corpo. Quero tocá-la. Quero estar dentro dela. Quero sentir seu sabor ( controle se Alan) mas me contento apenas em dizer :

- ele é gato babo sim. Você é gostosa bebo sim. - ela me joga o protetor e começos a ri.

Sento ao seu lado e ponho minha mão me seu cabelo loiro, ela não liga. Começo a fazer carinho e um casal de ruivos passa na hora.

Eles conversam tranquilamente  e o jovem ruivo me encara e quase vou para trás. Júlia está apertando minha mão quando a ruiva também nos encara

- uau! Preciso mudar meu gosto pro vermelho - Júlia fala enquanto os ruivos continuam seu caminho. Fico sem palavras. A beleza se amplia a cada pessoa. Estou ficando para trás. Olho pra Júlia e sinto vontade de beija lá, preciso saber se ela me acha bonito, assim como suas palavras falam.

- eles parecem ser estrangeiros - falo.

- sei lá, mas que o ruivo te encarou bonito encarou.

- sai, eles nem me notaram. Todos os olhares são pra ti milady. - falo sorrindo e vendo Peter  vim em nossa direção.

- tá legal, chega disso. Mas se eles voltarem agente vai falar com eles. - sorrio e sem saber concordo com ela.

Peter senta ao lado de Júlia e pergunta o motivo de estamos rindo tanto. Ela me olha e desconversamos e Julia me levanta bruscamente, quando os ruivos passam de novo pela gente.

- Júlia não, eu estava brincando - falo tentado parar e puxar minha mão. Inútil estamos os quatro se encarando.

Fico sem reação e olho pro chão, de perto concluo que eles não são irmãos, embora a cor dos olhos azuis e os cabelos ruivos sejam iguais a traços bem distintos neles. A menina tem a pele clara porém morena e seu rosto é redendo com algumas covinhas. Linda até não poder se mais. Já o menino é tão branco que fecho um pouco os olhos. Seu corpo é malhado e seu rosto angular parece uma escultura.

- oi - Júlia diz

- oi - eles falam e percebo que seus sutaques são uma mistura ( tem português no meio aí )

- então eu e meu amigo aqui estamos fazendo um desafio - eles concordaram olhando pra Júlia - e pretendemos tirar fotos com as pessoas mais sexys dessa praia ( tão do lar ela né?) E por sorte vocês são sexy .

O ruivo ri ele concorda e olha discaradamente pra mim. Coro na hora

- ah meu nome é Júlia e do meu amigo é Alan -

- meu nome é Elizabeth prazer - a ruiva fala apertando nossas mãos. O ruivo continua olhando pra mim.

- me chamo Bernardo - ele fala e aperta a minha mão.

- nome bonito Bernardo - eu falo e me calo na hora. Júlia fica espantada com minha ousadia.

- então estamos em desvantagem - diz Bernardo - porque você é lindo - nessa hora o calor aumenta mais e respiro profundamente. E meu olhar foca em Elizabeth. Sei que não a conheço mas ela parece tão triste.

Tiramos nossa foto e um cara com uma cara de poucos amigos para do meu lado.

- olá posso saber quem são vocês- Peter fala olhando com raiva pros ruivos.

Eu e Júlia encaramos ele mas, ele não nos dá atenção.

- oi sou Bernardo e essa é minha amiga Elizabeth. - Bernardo fala em um tom sério - e você quem é?

Peter recua e passa a mão em minhas costas e me puxa para si.

- sou o namorado de Alan - sou obrigado a olhar com os olhos assustados pra Peter e Julia faz o mesmo. Minha voz não vêm preciso rebater a resposta. Mas quando vejo os ruivos estão indo embora, Júlia se despede dos dois.

- co...como assim? - falo percebendo que estou com fome.

- falei isso porque ele estava dando em cima de você Alan - Peter fala dando de ombros.

- nada haver Peter acabamos de conhece eles não foi Júlia? - falo e olho pra Júlia que começa ri

- tão bobo você Alan - ela fala e sinto raiva dos dois. Vou em direção ao mar preciso esfriar a cabeça.

sexo a três : a necessidade de amarOnde histórias criam vida. Descubra agora