Capítulo 111

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Maratona 12/14

- Já que é assim, é melhor eu pegar minhas e ir embora pra sempre. Do que adianta eu estar com uma pessoa que não me prioriza. -larguei o copo que tava na minha mão e fui saindo-

Ele puxou meu braço me aproximando do corpo dele, minhas pernas cederam e ele me segurou com firmeza. Naquele momento já na pensava em mais nada, raiva, tristeza, insegurança.. Nada. Só no momento.

L7: Enquanto vc ficar desse jeito quando eu te pegar com força vc vai ser minha mulher e vai ficar do meu lado pq eu gosto de tu pra caralho. -acariciou meu rosto- Tu consegue me deixar louco fácil pq vc é gostosa e linda mesmo depois de ter um filho.... Qualquer zé cai na tua teia e, na moral, para de fazer graça se não eu te pego de jeito e te mostro quem manda nessa porra! -me beijou-

Tudo que eu tava sentindo sumiu de a tal maneira que nem eu consegui explicar. Como eu o amo, meu Deus. Aquele beijo tinha tanto amor, tanta saudade que resolvi intensificar, ficamos ali nos beijamos por um bom tempo até que o ar faltou e tivemos que parar.

Eu não conseguia abrir o olho pra olhar em seus olhos nossas testas estavam coladar e estávamos ainda em pé ali abraçados.

- Nunca mais faz isso comigo, nunca mais me deixa sozinha, nunca mais me trata mal, nunca mais me diz pra ir embora! Eu te amo tanto, Lucas.
L7: Vc é o amor da minha vida, princesa e vou te tratar como tal, eu juro... Me perdoa?
- Com toda certaza do mundo!!

Fomos pro sofá e ficamos abraçados um longo tempo, queria que aquele momento nunca terminasse. Ouvi o choro fininho do Henrique ecoar pela casa e levantei indo até lá, peguei ele, desci dando mama e sentei no sofá do lado do Lucas.

L7: Vc é uma mãe perfeita! Eu não vejo minha vida sem vcs do meu lado. -sorri boba- Vou pedir pra alguém pegar suas coisas lá no teu apartamento e trazer pra cá.
- Não, eu quero ir lá pegar...
L7: Não! Vc não vai sair do morro.
- Um dia eu vou ter que sair, não adianta, e não vou deixar ninguém mexer nas minhas coisas.
L7: Vou pedir pro VT te levar então. -me beijou e levantou-
- Tá e eu preciso de dinheiro.
L7: Meu deus, Beatriz, pra que?
- Quero um celular novo né, o meu deu chá de sumiço.
L7: Mas pra frente a gente vê isso.
- Vou ficar sem celular? -fiz bico-
L7: Uma coisa de cada vez, Beatriz!

Ele passou um radinho pro VT e pediu pra ele passar pra me buscar daqui a pouco, deixei o Henrique com a Letícia no quarto e expliquei que o irmão dela e eu tinhamos nos acertado.

Peguei um body branco e um short jeans com detalhe florido (mídia), tomei um banho rápido, me vesti, penteei meu cabelo, dei um beijo nos meninos e desci.

L7: Tu tá maluca?
- O que é agora? -revirei os olhos-
L7: Que short é esse, Beatriz? Pode subir pra trocar essa merda. -levantou-
- Aí cala boca, ninguém vai me ver mesmo, vou de carro, não é? Então!

Puxei ele lá pra fora e o VT já estava lá de moto.

L7: Que moto é essa? -cruzou os braços- Vai levar ela de moto não, né?
Vt: Não, o carro tá lá embaixo, é só até a entrada do morro que eu vou levar ela.
L7: Tá vendo, vai trocar essa porra agora. -sussurrou no meu ouvido-
- NÃO! - sussurrei de volta- Te amo, daqui a pouco tô aí.

Subi na moto.

L7: Desce daí agora!
- Vai logo Vt, arranca com a moto.

VT desceu com a moto cantando pneu chamando a atenção de todos.

Do Asfalto Ao MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora