11| Guerra

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O suspiro de almas derrotadas durante o inverno se alimentam de sobras de amores, não permitindo sua viagem ao sossego, todos almejavam tal calmaria, procuravam incessantemente e eu também procurava.

E mesmo que eu jorre por onde passe, teus olhos pairam sobre mim como a morte, subjulgando o próximo ataque e, em minha pequenez, não saberia me defender, eu vestia uma capa mas aquilo não me privaria.

A jornada sem trégua do lutador solitário tenta, mais uma vez, preencher o vazio eminente, súplicas por um veneno que ampare a dor do teu âmago, de joelhos, mãos atadas e gritos burlam o sentir que um dia já foi simples de se ter e ele agora não consegue se ver sequer pelo reflexo das águas.

Este ser pequeno e vazio está cheio, chegou ao seu limite, a grandiosidade já não tem tamanho e por todos os lados observa o desapego e a falta de amparo dos que se diziam ser "casa".

Talvez esse ser só queira uma pausa, ser frágil não importa aos demais.

Nada importa, não mais.

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