Sofá

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Nota:

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Me desculpem por isso. Eu juro que uma hora eu me contento com alguma capa. Enquanto isso vai acontecendo essas mudanças. Eu ainda não respondi os últimos comentários. Sou horrível. E esse capítulo ficou pequeno. Eu sou ainda mais horrível. Prometo recompensar isso logo. Muito obrigada pelos comentários, yay 20k de views! Obrigada.


Pandora del Monaco:

– E esse é o Cambridge, – Digo tentando soar mais alta do que a sua gargalhada. Matt rola no nosso sofá, deixando de lado a xícara de café na mesa de centro. Reparo nas rugas começando a aparecer no canto dos seus olhos, e no quanto ele tem uma risada parecida com de criança quando não tem deboche nela. O cheiro dos ovos sendo fritados por meu pai na cozinha já começam a impregnar o restante da casa, e isso faz meu estômago fazer barulho pela segunda vez. – Para de rir, nem é tão engraçado.

– Você tem bichinhos de pelúcia com nomes de universidades – Responde, voltando a se sentar direito e pegar o café. O relógio já deu mais uma volta, marcando nove da noite. Depois de uma volta cheia de cantorias desafinadas do ex-quarterback - julgo uma tentativa de me fazer rir depois de longos minutos de choro á beira de estrada - viemos até aqui e meu pai o convidou para o jantar. Pela primeira vez não retruquei ou expulsei Matt; pelo contrário, fui convencida a tirar meus ursos de pelúcia do quarto quando Matthew fez meu pai começar a contar meus fatos constrangedores de infância. Ele já tinha esgotado todas as histórias para todos os garotos do time, e parece feliz de poder recontá-las e ter reações tão exageradas como a de Matt. – Isso é fetiche também? – Murmura mais baixo, arregalando os olhos de forma dramática. Eu lanço Cambridge e em seguida Stanford em sua direção. – Será que vou ficar mais inteligente sendo acertado por bichos tão cheios de... Ai Pandora! – Reclama quando eu acerto Oxford no meio de seu rosto.

– Você mereceu! – Resmungo, e nós sorrimos com as bochechas já ruborizando de tanta risada gratuita. Meu pai cantarola uma música ruim quando vem dançando até nós e deixando um pratinho com torradas. Eu me espicho para pegar uma delas, espiando Matt encarando meu pai já de costas. – Pode pegar idiota.

– Ah. Obrigado. – Ele me diz, também pegando o aperitivo.

– O que foi?

– Seu pai é bem legal. – Fala, mordendo a torrada. Eu encaro Joel, que tenta parecer um chefe de cozinha jogando temperinhos em cima da carne na panela. Eu dou de ombros quando volto a mastigar, achando engraçado o comentário.

– A comida está pronta, e eu sou com toda a certeza o melhor chefe dessa cidade – Meu pai exclama depois de alguns minutos. Tempo o suficiente para evitar que eu ataque Matt por ainda estar criticando o nome dos meus bichos de pelúcia.

Vamos os dois até a mesa, aonde macarronada é o prato principal. Não é nenhuma surpresa, já que pegamos o meu pai de surpresa e ele sempre faz macarrão quando recebemos visitas inesperadas. Joel aponta a cadeira para Matt, que se senta, e só então eu percebo um certo teor de constrangimento. É quase gritante o comportamento de Matthew perto de meu pai; tão diferente da sua natural arrogancia e prepotencia fora daqui, Matt é só um garotinho educado e talvez até sem jeito dentro da residência Monaco.

Ele espera que eu e meu pai nos servirmos primeiro, e Joel gesticula para que ele coloque comida no prato também.

– Então Matt, como vai seus pais? Me lembro de seu pai vindo até a oficina uma vez ou outra com o seu avô.

– Ah... Eles vão bem – Diz depois de engolir a primeira garfada. – Você sabe... Sempre trabalhando. – Ri, e meu pai o acompanha.

– Naquela época seu pai já trabalhava bastante, imagino agora.

Como Não Se Apaixonar Por Um QuarterbackOnde histórias criam vida. Descubra agora