Parte 12

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Assim que o avistei ali próximo a porta percebi que ele já fazia menção para voltar para o quarto, então o chamei:

_ Alec!

Pude notar que ele estava nervoso quando eu me aproximei, eu também agia com cautela, mas me aproximava a passos lentos, sentia como se pisasse em vidro e qualquer movimento em falso tudo aquilo fosse desmoronar então tinha que agir lentamente, quando já não havia distância a nos separar, meus olhos focou os dele fazendo com que ele abaixasse os dele ao chão, ergui devagar o queixo dele com os dedos até que nossos olhares se cruzasse e guiei vagarosamente meus lábios ao dele, dando inicio a um beijo seguidos de selinhos, ainda mantinha os olhos sobre os dele em movimentos lentos os dele foi se fechando que acabei por fechar os meus da mesma forma, ali eu sabia que nenhum de nós dois conseguiria recuar e nossos lábios uniram se mais uma vez, minhas mão foram desabotoando um a um dos botões que ele tinha em sua camisa e quando já aberta deixei que minhas mão adentrassem o tecido fazendo com que ele escorregasse por seus ombros livrando o da peça que o revestia, eu não estava vestindo nada além da cueca boxe branca que deixava visível a minha opulência, mas sabia que Alec não ousaria vagar com a mão, mas ao contrário do que eu imaginava, ele estava tão faminto quanto eu, e ele puxou os meus cabelos fazendo-me declinar a cabeça para trás e distribuía beijos e chupadas na película de meu pescoço aquilo me arrepiou por completo me fazendo gemer o nome dele:

_ Ahh, Alec.

Ele continuou com a ousadia descendo os lábios por todo a pele do meu pescoço subindo por meu queixo até encontrar meus lábios onde dessa vez o beijo não era mais lento e sim cheio de fome, fiz ele recuar seus passos para dentro do quarto onde com o pé empurrei a porta até ouvir o barulho dela se fechar, o ideal seria trancá-la mas a maneira como tudo acontecia não dava tempo para raciocinar, queria Alec, e o queria naquele instante.

Não demorou para que o peso do meu corpo fizesse com que ele caísse sobre a cama, onde eu o prendia pelo pulso acima de sua cabeça a beijar-lhe os lábios demoradamente mesmo se quisesse ele não escaparia dali eu não iria permitir.

Minha carne colava com a dele mas ele ainda estava vestido demais para o meu gosto então mesmo ainda a beijar seus lábios minhas mãos foram afoitas ao cós de sua calça e quando descia o zíper pude senti-lo bastante estimulado tanto ou até mais que eu. Não resistir e sorri, sorri entre o beijo e ele circulou as mãos sobre o meu pescoço, me puxando ao seu encontro, fiz a calça que ele usava escorregar por suas pernas enquanto tentava me encaixar melhor sobre elas a ponto de roçar o meu pênis sobre o dele onde ondulava o meu corpo fazendo o meu membro se esfregar por inteiro contra o dele, podia sentir um pré-gozo sobre o tecido de ambas as cuecas, Alec tremia, a sanidade havia sumido e ele gemia, podia ouvir ele implorar para que eu o penetrasse mas eu torturava-o ainda a roçar ligeiramente os nossos corpos, meu corpo também tremia, mas não era frio que eu sentia, fui descendo com a boca a explorar todo o seu abdome, até chegar abaixo de seu umbigo, Alec se contorcia e meus dedos foram rápidos ao elástico de sua cueca a retirando as mãos agora faziam um rastro por suas pernas, percebia que Alec fechava os olhos mordendo os lábios com força, minhas mãos agora eram conduzidas ao mastro de Alec que estava ereto e comecei a masturba-lo enquanto se deliciava com os urros de prazer que eram entoados pelo quarto, mas sabíamos que tínhamos que sufoca-los pois Anny estava no quarto ao lado então nos beijamos, demoradamente e repetidas vezes, entre beijos e carícias a masturbação continuava ele se contorcia e novamente nos beijávamos.

Cessei os movimentos e Alec abriu os olhos como que não acreditando que aquilo havia acabado, então eu sorri ao ver que o desejo dele era tão intenso quanto o meu, novamente passei a beijar todo o seu corpo circulando a língua sobre seu mamilo em seguida dando uma leve mordidinha, mas me concentrava ainda mais quando minha boca salivava por todo o seu membro deixando-o todo impregnado, meu dedo ágil massageava seus testículos fazendo com que Alec soltasse um palavrão.

_ Puta que o pariu.

Isso me excitava ainda mais, por que ai já estava dominado, fiz a minha própria cueca escorregar para o chão e roçava vergonhosamente sobre o orifício anal de Alec até que aos poucos eu o penetrava de pouco a pouco até que tinha todo o anus dele preenchido com o meu pênis, e nos beijamos demoradamente até que Alec se acostumasse com o volume dentro dele, depois... depois os movimentos se iniciaram lentos, bem lentos, mas aos poucos iam ganhando ritmo e quando meu corpo flexionava contra o dele ambas as carnes ao se encontrar o choque dos nossos corpo mesclavam com nossos urros de prazer, era delicioso ter Alec gemendo para mim, só para mim.
Sim eu sei que isso soaria possessivo demais mas Alec é meu, inteiramente meu.

As vezes eu o surpreendia fazendo ele acreditar que tiraria o membro de seu anus mas o envolvia a empurrá-lo novamente com força para dentro fazendo sua bunda chocar contra os meus testículos, até que já não aguentava mais e pude sentir Alec ejacular sobre o meu abdome, quando isso aconteceu liberei meu próprio gozo e o cheiro do nosso amor exalava o local, eu ainda o beijava quando deixei meu corpo tombar para o lado.

Alec respirava ofegante, eu respirava ofegante, esperamos nossa respiração se normalizar e quando isso aconteceu Alec ergueu-se da cama recolhendo suas roupas:

_ Alec, onde você pensa que vai?

_ Preciso ir com a Anny, ela vai estranhar se acordar e eu não estiver lá.

Confesso ter ficado um pouco decepcionado por ter imaginado que ele acordaria na minha cama mas ele me animou quando disse:

_ Obrigado, pela noite maravilhosa!

Demorei pra dormir depois que Alec me deixou aquela noite, fiquei pensando em tudo o que tínhamos acabado de compartilhar, levantei no dia seguinte com os primeiros raios de sol, fui direto para o banho e estava descendo as escadas quando ouvi vozes e risadas que vinha da direção a cozinha, fui me aproximando e vi Sarah praticamente se jogando no colo de Alec, ele que se encontrava de frente a ela encostado na pia e Sarah sentada em uma cadeira debruçada sobre a mesa a fixar os olhos sobre ele escancaradamente se oferecendo de bandeja, Alec lhe contava algo que nem cheguei a escutar e Sarah mostrava todos os dentes em uma risada exagerada:

_ Estou atrapalhando alguma coisa?

Perguntei para que eles notassem a minha presença, Alec me olhou e abaixou a cabeça parecendo extremamente envergonhado:

_ A muito tempo está por aqui Oliver.

_ Tempo suficiente para que vocês notassem a minha presença, mas a conversa estava tão animada que eu não quis atrapalhar.

Alec me olhou novamente, Sarah se ajeitou na cadeira e eu o encarei, nesse momento ele desviou o olhar dos meus.

O clima da noite anterior parecia tão distante que me deixei cair sobre uma das cadeiras cabisbaixo:

_ A Sarah estava me contando que conseguiu encontrar a tal Melinda, na verdade o nome dela nem é esse, e ela confirmou que armou para o Khris a mando de um senhor. Estávamos falando sobre isso quando você apareceu.

_ Que maravilha Alec.

Tentei dizer mas ele virou-se novamente para Sarah:

_ E agora qual é o procedimento Sarah, o que isso implica no caso da Anny?

Sarah ainda olhou para mim, e sorriu ao explicar:

_ Isso é muito positivo Alec, porque o fato de você ter ficado esses dez anos em coma e a Anny ter sido criado pelo Khris e pelo seus pais iria pesar muito contra a petição feita pelo Oliver, a primeira coisa que o juiz iria alegar era as causas de só agora do  Oliver querer a guarda da criança.

_ Então foi um ponto ao nosso favor Alec.

Ela novamente sorria para Alec que a correspondia.

Linha do tempo (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora