Parte 9

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Khris logo saia da casa sem o Alec, eu já devia imaginar, Khris insistiu para que eu o acompanhasse, mas preferi não ir, de repente vi Alec sair de dentro de casa, passos afobados, olhava para ambos os lados como se procurasse por algo, por alguém, abri a porta e sai, e assim que ele me viu, veio na minha direção, meu coração disparava, ele dizia palavras desconectas, tive que segurá-lo pelos ombros pedindo que se acalmasse.

Foi então que ele me falou sobre Khris ter sido preso. Prometi ajuda-lo, e claro que eu o ajudaria, acompanhei ele até a delegacia onde fomos informados que não conseguiríamos falar com Khris aquela noite.

Demorou para que eu convencesse Alec a ir pra minha casa descansar um pouco, apesar das circunstancia era bom ter ele ali na minha casa, indiquei o sofá a ele, dizendo que ficasse a vontade, liguei para os pais de Alec pra avisá-los que ele passaria a noite na minha casa, não pude evitar de pensar que ele passaria a noite na minha cama.

Retornei com um remédio, a qual ele tomou após reclamar me fazendo calá-lo e o toque em seus lábios me fizeram ousar e acabei por guiar minha mão pela pele de seu pescoço, e apesar de ver que ele se deixaria ser beijado quando seus olhos se fecharam, eu recuei.

Recuei quando queria avançar, mas eu conhecia Alec bem demais para saber que mesmo sendo de vontade mútua ele falaria que eu havia se aproveitado da situação:

_ Você fica no quarto, eu ficarei com o sofá.

_ Isso não é certo, você acabará ficando com dores nas costas dormindo mal assim.

_ Você está preocupado comigo Alec?

_ Não... claro que não, pra mim tanto faz se você está dormindo dentro do carro ou nesse sofá.

_ Você sempre mentiu mal, porque não confessa logo que se preocupa comigo. Se preocupa com a forma como eu durmo.

_ É porque você sempre faz besteiras.

_ Então confessa. Confessa que se preocupa comigo, mesmo eu sendo egoísta.

_ Você fica em frente de casa naquele carro apertado, se algo acontecer com a sua coluna eu que terei que correr para te levar para o hospital.

_ Eu tenho um motivo claro para estar lá.

_ Ah é? _Me conta o que é esse motivo.

_ Não vou contar, é melhor mostrar.

Não resistir e o beijei.

O beijo iniciou de forma lenta, mas logo ganhou proporções que nenhum de nós dois conseguiria parar, nossas línguas serpenteavam uma a procura da outra intensificando o beijo.
Meu corpo reagia a cada toque dele e eu sabia que acontecia o mesmo com o dele, instantaneamente nossos corpos caíram sobre aquele sofá e ele tomou a iniciativa de retirar minha blusa o que repeti o ato ao retirar a dele, voltando a beijá-lo demoradamente, as mãos dele vagava por todo o meu abdome me fazendo delirar de prazer, agora eu explorava a película de seu pescoço que com certeza na manhã seguinte teria minha marca registrada, em consequência ele cravava as unhas sobre a pele de minhas costas deixando um rastro por ali, a luta mais travada foi desabotoar a calça dele e a livrar da peça escorregando por suas pernas com fúria em seguida foi a minha me obrigando a erguer o corpo e me deleitar ao ver ele passear com as mão sobre minha barriga inclinando o corpo para me beijar, não tinha como parar, nós dois sabíamos.

Quando enfim nos moldamos, quando enfim nossos corpos estavam totalmente entregues eu o penetrei, devagar e ouvi-lo urrar de prazer me excitava e passei a aumentar o ritmo das estocadas, até sentir meus testículos bater fortemente em suas nádegas e nossas carnes suarem, ele tremia, eu tremia mas sabíamos que não era frio que sentíamos, nossos corações batiam acelerados eu podia sentir e quando enfim chegamos ao êxtase deixei meu corpo tombar para o lado e permanecemos ali calados por um bom tempo.

Alec levou ambas as mãos ao rosto, e quando eu fui beijá-lo ele me afastou, então levantei, estava nu, caminhei até o banheiro onde tomei um banho e quando voltei pra sala Alec não estava mais lá, havia ido embora.

Deixei que meu corpo caísse sobre aquele mesmo sofá que minutos atrás teve o corpo de Alec repousado sobre ele e mesmo ele querendo fugir do sentimento aquela noite ficou claro que ele ainda me amava tanto quanto eu o amava.
                                                                                                 ***

 Alec


****

Quando saí para fora afim de ir na delegacia averiguar o que tinha de fato acontecido com Khrys fiquei feliz em ver Oliver ali, não pensei duas vezes em me aproximar e pedir-lhe ajuda o que ele aceitou de prontidão, ficou comigo o tempo todo enquanto o delegado nos avisava que não poderíamos falar com meu irmão, e por mais que eu insistisse a resposta era sempre a mesma, sem visitas por hoje.

Eu sempre fui uma pessoa emotiva, logo estava com os olhos marejados e Oliver tentava me acalmar, não adiantava ficar ali então me sugeriu irmos para casa, para a casa dele, concordei, pois assustaria meus pais e Anny se chegasse daquela forma na frente deles.

Sabia que ficar a sós com Oliver era perigoso, sabia que uma aproximação seria fatal para que eu cedesse aos meus sentimentos e viesse a cometer um erro e eu temia isso. Pensei em ir embora, mas aí ele me tocou, e no momento em que ele me tocou eu sabia que não conseguiria sair dali. Mesmo assim ele se afastou e minha respiração pode se normalizar.

A conversa a seguir dava o prelúdio ao que viria a seguir e me vi sendo beijado por Oliver e não pude recuar, minha razão dizia para afastá-lo, mas como afastá-lo quando todo o seu corpo deseja aquele contato.

Nos amamos de forma intensa aquela noite e nada parecia ter mudado, ainda éramos os mesmo amantes de quando éramos adolescentes podia-se dizer que até melhores, nossos corpos se moldavam perfeitamente em um encaixe, pude sentir meu corpo reagindo a cada toque, a cada beijo, lambidas e mordidas, pude ver cada poros do meu corpo reagir aos grunhidos que saíam de nossas bocas enquanto ele me penetrava e naquele momento nada mais importava, o tempo havia parado, não existia passado ou futuro, existia apenas o agora.

Linha do tempo (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora