Parte 16

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Ceder a Alec era como se eu o estivesse recompensando pela besteira que fez, mas quem nunca foi um redentor que atire a primeira pedra, arrastei Alec para o sofá e nos beijamos com mais afinco, as mãos afoitas dele já se conduzia diretamente ao cós da minha calça que teve o zíper abaixado em seguida e ele me fazia perder a noção do que fazia a introduzir a mão para dentro apertando levemente o meu pênis, eu dei um urro sufocado pelo beijo que se intensificava em seguida mordi o lóbulo de sua orelha enquanto sussurrava um "Eu te amo", foi então que ele novamente me beijou, serpenteando a sua língua na minha boca encontrando a minha com tanta fome quanto a dele, ele beijava meu pescoço fazendo uma gostosa sucção na pele onde fatalmente ficaria uma marca avermelhada, normalmente eu sempre deixava o peso do meu corpo sobre o de Alec, dessa vez eu inverti a posição deixando que ele ficasse por cima, deixando Alec tomar conta da situação, e ele não se fazia de rogado, beijando-me avassaladoramente, acariciando-me e até me surpreendendo a coloca-se de joelhos sobre sofá as pernas cada uma de um lado do meu corpo e eu ali no meio de suas pernas semi nu, pois ele já havia jogado minha blusa longe, mas ele ainda estava vestido, providenciei de arrancar suas roupas enquanto o beijo prosseguia e ele sentou-se sobre minhas pernas encaixando-se e movia o corpo lentamente para baixo até ter todo o seu anus preenchido pelo meu pênis, continuávamos a nos beijar, e entre o beijo ele dizia :

_ Eu te amo Oliver, me faça seu, me faça somente seu.

Sim, eu o faria meu, somente meu, levei a mão a sua cintura o auxiliando em suas ondulações corporais até que o ritmo foi ficando mais veloz, nossos corpos suados e Alec cavalgava em meu colo, nossas bocas se encontravam e Alec subia e descia o corpo em ondulações, inclinava meu corpo enquanto ele subia com o dele, e declinava enquanto ele descia em contraste com os movimentos dele.

Nos amamos quase a manhã toda.

Nossos corpos se moldavam perfeitamente, naquele momento não existia passado, não existia futuro, tudo o que existia era Alec e eu e o mundo não importava mais, a exaustão dos nossos corpos nos trazia a realidade, ambos chegamos ao mesmo tempo ao ápice do prazer e Alec deitou a cabeça sobre o meu peito, adormecemos entorpecidos pelo prazer, quando acordamos, tomamos um banho juntos e novamente nos amamos, tudo corria bem entre nós, mas não podíamos abusar da generosidade de Mark, eu tinha que ir ao encontro das crianças, tomei café junto com o Alec e já estava para sair quando o convidei:

_ Alec!

_ Oi!

_ Vem comigo, vamos passar a tarde com Anny e os meninos.

_ Não sei se os meninos vão querer passar a tarde comigo Oliver, é melhor eu não ir.

Circulei os braços em volta de sua cintura o puxando ao meu encontro enquanto sorria:

_ Tenho certeza de que vamos adorar, vamos por favor, não gosto de saber que está aqui sozinho, vulnerável.

Essas eram palavras bem sugestivas:

_ Tem certeza de que quer que eu vá?

_ Absoluta. Desde já os meninos terão que entender e ver que você em breve será o meu marido.

_ Como é?

_ É isso mesmo Alec, eu estou te pedindo para se casar comigo, você aceita?

_ Cla ... claro Oliver.

Mais uma vez ele me surpreendeu ao circular com as pernas em volta de minha cintura com os braços em volta do meu pescoço me beijando eloquente.

Depois subiu para se trocar adequadamente, não seria legal, ele encontra-se como crianças de cueca como ele estava após o banho.

E quando desceu quase me arranca o fôlego. Trajava, uma blusa polo branca de mangas compridas, uma calça skinnies rasgadas no joelho, usava como acessórios um óculos de sol e terminava o look com um tênis preto, ele estava sensacional. Eu sorri ao vê-lo corar quando visualizava morder o lábio inferior:

_ Você está me olhando de novo com o olhar.

_ Aquele olhar?

_ É o olhar para a fogoso que me deixa excitado, e cheio de fome.

Rimos e só não ficamos mais tempo ali por que as crianças estavam esperando por nós.
                                                                                        ***

Alec:

****

Aquela noite eu fiquei sozinho na casa, Oliver havia acabado de vir buscar Anny para conhecer os filhos deles, a menina logo havia se dado bem com os garotos que eram umas miniaturas de Oliver, fiquei simplesmente encantados com os garotos, também pudera né, tudo o que vinha de Oliver me encantava.

Quando eles se foram eu subi para terminar de arrumar as coisas que deveria ser embalada e postas nas caixas, a tarde Sarah chegou, não, ela não trazia nenhuma notícia sobre o caso de Anny, se isso era bom sinal não sabia dizer ao certo, contudo a convidei para entrar, não gostava da solidão e era bom ter a companhia de alguém. Começamos a conversar sobre o tempo de escola e rimos bastante e foi então que ela sugeriu uma garrafa de tequila mexicana, eu normalmente não bebo alias eu não bebo de jeito nenhum, mas acabamos ligando para que trouxessem junto a alguns petiscos, ela me perguntava como estava minha situação com Oliver, primeiro dei de ombro os balançando no ar, contando a ela tudo o que ele havia me dito, Sarah apesar de me animar dizendo que tudo ficaria bem acabou por confessar que Oliver não estava de todo errado, e começamos a beber, ela também relatava sobre o amor não correspondido dela e o quanto isso era triste, bebemos demais, não sei como fui parar no quarto quando acordei ao amanhecer, minha cabeça parecia que iria explodir , levantei-me rápido demais, vi tudo girar no quarto, e deitei-me novamente repousando minha cabeça no travesseiro, quando enfim a tontura já havia passado eu desci as escadas, levei um susto quando vi ele, quando vi Oliver me encarando taciturno, instantaneamente minha mente processou que aquilo não estava nada bem mas arrisquei a perguntar o que ele fazia ali, afinal ele deveria estar com as crianças.

As palavras que ouvi foram as mais merecidas, ainda assim tampei os meus ouvidos com ambas as mãos chorando, queria que ele parasse de falar, estava envergonhado demais para encará-lo, mantinha minhas mãos sobre meus ouvidos quando senti ele me abraçando, me envolvendo, agarrei-me a seu corpo sentindo o aroma de seu perfume e não resisti, pedi que ficasse comigo, que me fizesse seu. Pedi que me beijasse, pois sabia que o que eu precisava era apenas senti-lo, sentir que Oliver estava ali comigo e tudo o mais não importava. Aquela manhã nós dois nos amamos, e eu queria que tudo ao meu redor parasse naquele momento em que eu me entregava por completo aquele homem a qual eu amava.

Nos amamos no sofá e no banho quando nossos corpos exaustos nos davam sinal de não aguentar mais. Terminamos o banho depois o café e eu não queria deixa-lo ir, mas sabia que as crianças estavam a sua espera, novamente eu ficaria ali sozinho com as lembranças do que amor que fizemos, mas ai ele me surpreendia com o convite, fiquei receoso no começo, confesso que sou meio inseguro, mas acabei por acatar subindo para me arrumar, quando descia as escadas, vi Oliver me olhando daquela forma que ele me olhava toda vez que ele queria algo, pensei em arrastá-lo novamente para a cama mas me contive, e então ele me pediu, me pediu em casamento, no impulso pulei sobre ele o beijando, claro, claro que eu aceitava, tudo o que eu mais almejava era ser de Oliver de todas as formas possíveis.

Saímos em seguida para encontrar as crianças, Mark nos olhou e logo notou a marca avermelhada sobre o corpo de Oliver e brincou:

_ Um vampiro fez um estrago no seu pescoço hein primo.

Eles riram, eu corei:

_ Tudo bem Alec não precisa ficar envergonhado, sabemos que esse vampiro é do bem.

Novamente Mark ria colocando a mão sobre o meu ombro falando:

_ É bom ver vocês dois bem, vocês merecem ficar juntos por todo o amor que tem, por tudo o que já enfrentaram, mas estejam preparados meu tio vai preparar uma represaria tenho certeza.

_ Vamos lutar juntos, Alec e eu iremos lutar juntos primo, casados.

Linha do tempo (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora