Capítulo 18- Um tipo de droga

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Primeiramente quero agradecer os 113 votos  e por acompanharem a fic. Gostaria de saber o que vcs estão  achando e tudo mais, pq quase nunca tem comentário então  não sei. Obrigada pela atenção bjssss. Espero que gostem  do cap

POV Allyra

Conforme a luz adentra o quarto eu me dou conta de que esse não é meu, pois vem do lado contrario, e  eu sempre- sempre-fecho as cortinas. Abro os olhos lentamente e não consigo evitar um sorriso quando me dou conta de onde estou.

É estranho, mas estar toda enrolada em Daryl Dixon me passa uma segurança que não sinto a muito tempo. Observo-o dormindo, sua expressão serena, a boca entreaberta, como que me convidando.  Sinto vontade de toca-lo, mais que isso, de fazer carinho – coisa que eu normalmente não sinto muita disposição de fazer- mas me controlo no ultimo segundo.

 Quero ficar ali pelo resto do dia, mas meu estômago começa a reclamar e preciso levantar. Desenrosco nossas pernas com cuidado e ele resmunga um pouco entre o sono. Sair de seu aperto é a parte mais difícil, e fico muito orgulhosa de mim mesma quando consigo faze-lo sem que o mesmo acorde.

Pego a lança e saio do quarto o mais silenciosamente possível, parando na porta para dar um ultima olhada. Uso o banheiro social e aproveito para lavar o rosto. Meu estômago volta a dar sinal de vida quando estou descendo as escadas.

Meu plano era ir para minha casa, tomar um belo café da manhã e depois voltar para ver se o caçador despertou, mas dou de cara com Carl e Judy na sala.

-Allyra?- pergunta confuso, uma expressão sonolenta estampada no rosto enquanto balança a irmãzinha.

-Oi- respondo meio sem graça.

-O que faz aqui?

-Ah- franzo a testa para mim mesma, o que eu estava fazendo aqui?- Estava com o Daryl.

-Há essa hora da manhã?- pergunta novamente, apertando os olhos para mim. Olho para ele com minha melhor cara descritiva e ele arregala os olhos- Ah.

-Pois é- respondo depois de engolir em seco.

-Vocês dois finalmente se assumiram como um casal então?

Paro para pensar sobre isso por um momento. Um casa? Não sei.

-Que tal você cuidar da sua vida?- pergunto e ele ri.

Ele ri de lado.

-Então, vou indo que eu to com fome- digo e começo a ir em direção a porta.

-Nãaao, espera ai- pede e me viro para ele arqueando a sobrancelha.

-Que é?

-Carol saiu logo cedo, você podia fazer café da manhã aqui, para mim e para você.- pede com carinha do gato de botas

-Haha- digo irônica- Que abusado.

-Por favor.

-Depois vai fazer o que?- pergunto fechando a porta novamente e indo para a cozinha.

Ele se senta na bancada com Judy, que começa a brincar com um copo vermelho de plástico.

-Sair com Enid- responde e olho para ele insinuativa.

-E vocês já são um casal?- pergunto só pra irritar.

-Por que você não vai cuidar da sua vida?- resmunga o mesmo que disse a pouco tempo. Dou de ombros e solto uma gargalhada.

Faço panquecas para nós e então nos sentamos no balcão para comer, e ele me faz algumas perguntas sobre minha saída. Conto quase tudo, e em troca ele me conta o que aconteceu por aqui.

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