Peter Parker

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*To fazendo do Peter porquê eu quero e to inspirada, bjss*

S/N on

Peguei algumas roupas e soquei na minha mochila. Dentro do meu cofrinho haviam 54 pratas e achei mais 13 dólares espalhados pela casa. Vesti um casaco, calcei meus tênis, abri a janela e dei uma última olhada em meu quarto.

Com certeza não vou sentir falta desse lugar. Pulei da janela com a mochila nos ombros e comecei a caminhar pela rua, no meio da madrugada.

Bem, meu nome é S/N S/S, e no momento, estou fugindo de casa para a puta que pariu. Motivos? Minha família. Tudo em casa está um caos.

Meus pais brigam o tempo inteiro, meu pai chega bêbado em casa e minha mãe discute com ele. E para piorar eles ficam me enfiando no meio das brigas. Minhas notas afundaram por causa disso. E para ajudar, descobri que meu namorado me traia com a minha "melhor amiga".

Eu odeio esse lugar. Tudo o que eu mais quero é sair daqui e recomeçar uma nova vida.

Parei de andar e fiquei sentada encostada na parede de uma loja, abracei meus joelhos e permaneci ali por um tempo. Bem, isso até alguém cair na minha frente e eu chutar o indivíduo.

Peter on

Eu havia acabado de prender dois caras que assaltaram a uma lojinha do centro da cidade. Fui voltando para casa, até que vi uma garota sentada na rua. Estranhei aquilo, pois já era tarde.

Fui escalando de prédio em prédio, até chegar aonde ela estava. Me apoiei em minha teia para observa-la mais de perto, a achei bem bonita. Fiquei tanto tempo ali, que nem percebi minha teia estourando.

Caí na frente da mesma, mas quando eu ia me explicar, ela me deu um chute no tornozelo.

-AI CALMA. - gritei com dor - Se acalma, eu não vou te machucar...

-Ata, como se eu fosse acreditar num estranho que usa roupa vermelha e que quase caiu em cima de mim, no meio da madrugada! - ela retrucou, se levantando e dando um passo pra trás.

-Eu não sou um estranho. - disse, profundamente ofendido.

-Então quem é você? - cruzou os braços na altura do peito

-Eu sou o homem aranha...

-Homem? - ela riu - Aparentemente, você é só um menino.

-Ei, eu já ou um homem sim! - essa garota tá me testando

-Incrível. - fez cara de tédio - Agora se me dá licença, eu preciso ir.

S/N on

-Ah, deixa comigo, eu posso te levar pra sua casa... - ele se ofereceu

-Não, eu não to indo pra minha casa! - continuei andando, na esperança de que ele desistisse de argumentar comigo.

-Tá indo pra onde? - perguntou, caminhando ao meu lado. - Eu posso te ajudar.

-Primeiro: Não é da sua conta. - sorri falso - Segundo: Eu não quero ajuda. Eu quero ir embora dessa cidade e nunca mais voltar.

-Você é muito revoltada pra uma garota tão nova... - riu, mas parou quando percebeu minha expressão nada contente.

-Ah, me desculpa. - revirei os olhos - A sua vida deve ser uma merda pra estar falando de mim!

-Teoricamente, nem tanto. Sabia que eu roubei o escudo do Capitão América? É, esse dia foi bem louco.

Continuei o olhando com uma cara de poucos amigos.

-O que foi? - perguntei - Você quer que eu bata palmas?

-Olha, não precisa descontar sua raiva em mim, eu só tava querendo te ajudar. - deu de ombros

-Não vejo como pode me ajudar... - respirei fundo

-Bom, eu sou um excelente ouvinte!

O encarei por alguns segundos. É, até que não é uma ideia ruim.

-Tudo bem, mas vai ter que tirar sua mascara. - me aproximei dele

-O que? Não, eu não posso, vai tirar o meu disfarce e pode espalhar pro resto do mundo quem eu sou e - enquanto se explicava eu fui até ele e puxei a mascara de seu rosto

-Viu, ninguém morreu... - sorri

-Tá bom, agora me conta o que te deixa tão deprimente! - se sentou na ponta da calçada e eu me sentei ao seu lado

-Tudo. - suspirei - Meus pais brigam, minhas notas são horríveis e meu namorado me trai.

-Ah, v-você tem namorado?

-Não mais... - fingi não me importar, mas eu me importava, é claro que eu me importava.

-Olha, eu sei que é complicado. Mas pensa em tudo de bom que aconteceu com você até os dias de hoje. Vai deixar tudo isso pra trás como se fosse nada?

-É difícil segurar essa barra sozinha! - dei de ombros

-Não precisa ser sozinha. - ele disse, quase como em um sussurro.

-O que você quer dizer com isso? - o olhei de canto, sorrindo um pouco.

-Bem, podemos ser amigos. Você não precisa carregar o peso do mundo sem ninguém pra te ajudar. - senti sua mão encostar na minha levemente - Eu posso te ajudar...

-É, eu gostei disso! - sorri, agora de verdade.

-E quem sabe, um dia, podemos ser mais que amigos. - arriscou em dizer, mordendo os lábios com força.

Em vez de responder, puxei a gola de sua roupa para frente e beijei seus lábios com calma. Assim que nos desgrudamos, eu disse:

-É, quem sabe... - ri

Me levantei e ele se levantou em seguida.

-Pode me levar pra casa? - indaguei, baixinho.

-Pode manter segredo? - se referiu ao lance de ser o "homem" aranha

-Não abro minha boca pra ninguém! - abracei ao redor de seu pescoço

-Só pra mim. - sorriu, por fim, me selando.

*****

Espero que tenham gostado desse imagine. Fiz ele porquê fiquei inspirada esses dias. Até o próximo preference...

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