Iludida #2

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*continuação*

Clint Barton

É difícil resumir em palavras o quanto a minha vida esta de cabeça para baixo, mas vamos lá. Nesse momento eu estou presa no elevador do prédio onde moro, junto com o meu cunhado, o qual eu sou definitivamente apaixonada.

Eu vou explicar como: Minha mãe me mandou fazer compras e pediu para que Clint me acompanhasse. Mesmo eu dizendo que não era necessário, ele falou que o faria mesmo assim.

Assim que voltamos do supermercado, pegamos o elevador, pois estávamos com muitas compras para usar as escadas. Até que, do nada, o elevador breca, me fazendo quase cair em cima de Clint.

Ligamos para a portaria e para a família, e eles disseram que iriam resolver o problema o quanto antes. Fazem 20 minutos que estamos presos aqui, e o clima parece que só piora entre nós.

-Está com fome? - Clint perguntou, quebrando o silêncio.

-Não. - respondi seca

-Por que você me odeia tanto?

-Você é o namorado da minha irmã... - falei, entre dentes, esperando que ele não escutasse.

-Ah, eu já entendi! - ele afirmou, o que me fez encara-lo com medo.

-Já? - perguntei, assustada.

-Claro. - sorriu - Você tem ciúmes da sua irmã.

-Eu não tenho ciúmes da (Sua/Irmã). - revirei os olhos - Tenho inveja...

-Por que ela é a mais velha? - brincou, rindo.

-Porque ela namora com você! - respondi em um fôlego só e Clint me olhou surpreso

-S-Sério?

-Sim, Clint, eu gosto de você. - dei de ombros - Eu sei que é errado, mas

Antes que eu pudesse terminar minha fala, Clint se aproximou de mim rapidamente, colando o seu corpo no meu e me beijando. Eu não tive tempo para raciocinar, então apenas correspondi o beijo.

Suas mãos foram passando da minha nuca para as minhas costas, e deslizando até a parte superior do meu bumbum. Talvez ele não quisesse que isso fosse rápido demais, mas o que aconteceu em seguida quase me fez ter um ataque cardíaco.

A porta do elevador se abriu, sem que nós notássemos, revelando minha irmã.

-O QUE? - (Sua/Irmã) gritou, me fazendo dar um passo para trás e bater a cabeça na parede.

Clint parecia tão surpreso quanto eu, pois não conseguiu responder.

Peter Parker

Depois do ocorrido daquele dia eu não parei mais de pensar em Peter. Eu sei que foi maluquice fazer o que eu fiz, e não há nenhuma forma de justificar isso. Entendo que Peter me ache completamente louca.

Peter on

Alguns minutos depois que conheci aquela garota que eu "salvei" comecei a me sentir culpado por ter dito todas aquelas palavras maldosas a ela. Tudo bem, eu sei que o que ela fez foi errado, muito errado.

Mas não vou culpa-la totalmente. Ela é apenas uma adolescente que agiu por impulso e fez o que achava ser o certo. Por isso, resolvi ir atrás dela. Demorei quase 1 semana para achar sua nova casa.

Quando encontrei, avistei a menina em seu quarto, escrevendo algo na escrivaninha. Me apoiei em sua janela, a assustando, e a mesma provocou um grito. Coloquei minha mão em sua boca, para ela não chamar atenção.

-Tá tudo bem, filha? - sua mãe perguntou, batendo na porta.

-T-Tá sim. - ela gaguejou, tirando minha mão de sua boca. - Eu só vi uma barata.

Escutei passos se distanciando do quarto e quando tive certeza que sua mão já havia ido embora, entrei pela janela.

-O que você tá fazendo aqui? - ela perguntou, um tanto assustada.

-Eu precisava me desculpar...

-Desculpar pelo que?

-Eu não deveria ter te xingado daquele jeito. Me senti mal depois disso! - suspirei

-Não precisa se sentir mal. - riu, um pouco sem graça. - Eu sei que passei dos limites naquela noite. E, não se preocupe, não vou mais fazer isso.

-É por isso que eu to aqui. - dei alguns passos para frente - Eu reconheço quando alguém está realmente arrependida...

-O que você quer dizer?

-Quero dizer que eu vou te dar outra chance! - sorri, vendo a garota na minha frente arregalar os olhos.

-Sério? - ela sorriu, animada. - Você não vai se decepcionar.

Então ela me abraçou, e eu tenho que admitir que ficaria naquela abraço pra sempre.

Pietro Maximoff

Minha amizade com Pietro ia de mal a pior. Depois daquela noite, nós paramos de nos falar com frequência. Éramos amigos tão próximos e acho que agora ele só me considera como colega de trabalho.

Enfim, 1 mês se passou e hoje Sam daria uma festa para os amigos íntimos. Lógico que eu e Pietro fomos convidados, somos quase que um trio de melhores amigos. Ou éramos.

A festa já estava quase no fim, quando eu decidi conversar com Pietro.

-Eai, Pietro? - o cumprimentei, sentando ao seu lado no balcão.

-Ah, oi, S/N. - respondeu, meio que sem jeito. - Aproveitando a festa?

-Eu acho que sim. - dei de ombros - Fiquei preocupada com você. Faz tempo que não nos falamos.

-Andei sem tempo nos últimos dias... - ele disse seco e nessa hora eu quase explodi

-SEM TEMPO PRA CU É ROLA, PIETRO. - esbravejei, me levantando da onde estava sentada e fazendo Pietro me encarar suspreso. - Não acredito que está me evitando só porque eu gosto de você!

-Eu não to te evitando porque você gosta de mim, S/N. - ele respirou fundo - To te evitando porque EU gosto de você.

-Você o que? - perguntei, perplexa.

-Assim que eu saí da sua casa naquele dia, eu fui me encontrar com a Kim (N/A: namorada do Pietro na história). Eu tentei ficar com ela naquela noite, mas não consegui...

-Não conseguiu? - essa história estava me deixando confusa

-Pois é, eu não consegui. - bufou - Sempre que começávamos a nos beijar, eu só conseguia pensar em você. E quando eu finalmente pensava na Kim, não conseguia ficar excitado!

Isso me fez soltar um risinho, mas parei quando Pietro me encarou sério.

-Por isso eu tentei te evitar. - deu de ombros - Talvez se parássemos de nos falar, eu conseguiria te esquecer e voltar pra Kim. Mas é mais difícil do que parece.

Sem pensar duas vezes, eu puxei a gola da camiseta de Pietro, e o beijei. Só que dessa vez ele retribuiu.

*****

Espero que tenham gostado desse preference. Na minha opinião, ele ficou melhor que o de ontem ksksksk

PS: Vou postar o primeiro capítulo da fanfic do Peter Amanha. LEIAM E COMENTEM O QUE ACHARAM DEPOIS...

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