Kiss me

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Fique comigo
E eu serei seu guardião, você será minha dama
Estou aqui para manter seu corpo aquecido
Mas eu sou tão gelado quanto o vento que sopra
Então me envolva em seus braços

Meu coração encostado em seu peito
Seus lábios pressionados ao meu pescoço
Estou me apaixonando pelos seus olhos, mas eles ainda não me conhecem
E com esse pressentimento de que esquecerei, agora estou apaixonado

Me beije como se quisesse ser amada
Quisesse ser amada, quisesse ser amada

Devo admitir que o dia foi bastante longo para mim.

Enfrentei duas videoconferências com o pessoal de Londres e ainda tive que supervisionar a chegada de alguns quadros que seriam expostos na galeria. A todo momento eu olhava para a droga do relógio, que por Deus só poderia está quebrado! Parecia que estava levando uma eternidade para as horas passarem. Quando por fim deixei a galeria já eram seis e meia, cheguei a casa soube que Lana, Dinah, Normani e Camila estavam no quarto. Talvez estivessem na famosa conferência, papos de amigas, coisas do tipo e eu realmente não iria correr o risco de me darem um fora, não tinha certeza se seria bem vinda.

Fui à cozinha e tomei um copo de água e depois segui para o meu quarto. Peguei o telefone, liguei para o restaurante e confirmei a reserva, era o restaurante da Ally que prontamente atendeu alguns pedidos meus. Depois, segui para o meu guarda-roupa no quarto de hóspedes. As opções não eram lá grandes coisas, abri e comecei a olhar para as diversas coisas ali. Vestido? Eu odeio, mas Camila amava me ver em um. Se bem que jeans, confortável! Droga, eu tinha um problema. Merda. Corri até meu celular. Eu nunca tive problemas em escolher o que vestir, mas era um encontro com minha esposa, que tinha esquecido de mim. Ok. Disquei o número de alguém que me ajudaria. Assim que a escutei atender fui mais rápida.

- Preciso de ajuda! – falei tentando não entrar em pânico.

- M-merda Jauregay! É... – gemido. – Muito bom que... – Barulho estranho. – Seja...

- Vero? – perguntei incerta.

- O... Que... Ajuda... Quer minha ajuda... Ah... - gemeu. Pera, gemeu?

- O que está... – fui interrompida por um gemido. – Você está...

- Transando com a minha mulher e... Deus Lauren, se não me der um bom motivo para... Senhor... – ok em outros tempos eu a xingaria e então desligaria o telefone, por Deus só Vero para atender o telefone quando... Nessas... Condições!

- Não consigo decidir o que vestir! - disse num sussurro, tentando disfarçar o meu pânico.

- Deus! – barulho de porta sendo fechada, estrondo. Alto. Muito alta. E Vero bufado. – O que diabos é isso? Eu por acaso tenho cara da tua mãe? Vai se foder Lauren eu...

- Ela aceitou sair pra jantar comigo, Vero é a minha chance... Por favor... - sim, eu implorei.

- Puta que pariu... A Lucy... Lauren... – suspirou. – Me de um bom motivo para eu não desligar esta merda na sua cara e ir atrás da minha mulher! - praticamente gritou.

- Você é minha melhor amiga. – a ouvi suspirar irritadamente. – É minha chance, por favor.

- Eu te odeio! Sério Lauren. Qual o seu problema? Deveria fazer mais amigos. Ódio! – suspirou derrotada. – O que pensa em fazer?

- Tornar essa noite algo inesquecível. Quero que Camila tenha certeza de que não fez uma má escolha se casando comigo. Eu preciso estar bem vestida. Pensei em um vestido e...

The other side of the doorOnde histórias criam vida. Descubra agora