Capítulo 5

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Depois de se levantar, porque dormir não conseguiu, Mady tenta encarar a primeira refeição do dia, mas está difícil, nada passa pela sua garganta, as lágrimas parecem que fizeram um rolo e estão travando sua traqueia. Decide fazer o que tem que ser feito:

–Phoebe?- liga para a amiga, tenta não chorar ao ouvir sua voz.

–Mady. – responde do outro lado da linha- Como você está?

– Bem dentro do possível. Faz-me um favor, recolha minhas coisas e mande alguém me trazer. Estou precisando de algumas coisas e não tenho coragem de ir ai.

– Está bem, mas sinto muito, gosto tanto de você, queria continuar sua amiga.

– Nós vamos continuar sendo, mas agora preciso de tempo e espaço. Me desculpe.

– Eu entendo, eu vou fazer o que você me pediu, mas vou te ligar qualquer dia para fazermos programas de meninas.-Mady sorri pela primeira vez depois de horas.– Vou mandar Sawyer levar suas coisas, beijos.

- Beijos.- desliga o telefone com um nó na garganta que não consegue se despedir da amiga.

Depois de passar muito tempo em seu quarto ponderando o que tem a fazer, Teddy vai atrás de seus pais no escritório. Seu pai está respondendo alguns e-mails e mãe lendo um livro.

– Posso falar com vocês?

– Sim, filho, é claro- responde Christian olhando para o filho, Ana deixa o livro de lado.

– Ela quer vir morar aqui, ter o filho aqui.

– Eu aceito- concorda Ana.

– Baby...

– Não adianta Christian, eu te disse que queria o nosso neto debaixo de nossas vistas e não o quero criado por aquela aproveitadora.

–Ela não abre mão do casamento.

– Teremos que bolar um contrato com todas as pontas amarradas, para que ela não consiga nenhuma brecha. - Christian fala e seu celular toca, ele atende.- Grey.

– S.r. Grey, Welch, em alguns minutos receberá a encomenda terá algumas surpresas.

– Ok, obrigado.

Uma batida na porta, Taylor entra e entrega um envelope:

– Tudo ok, senhor, já verifiquei.

– Obrigado, Taylor.

– É o que estou pensando? – pergunta Ana e Christian confirma. Abre o envelope e começa a ler. Dá um murro na mesa e encara Teddy nervoso:

– Vocês usavam preservativos?

– O que? Que pergunta pai.

– Usavam ou não e se usavam, como ela engravidou?

– Sempre usávamos, mas algumas vezes acontecia.

Christian passa a mão pelo cabelo e passa o envelope para Teddy que lê intrigado

– E aí, sua futura esposa faz programas esporadicamente em troca de favores, acho que isso, você não sabia.

Ana solta um suspiro assustada e Teddy não consegue acreditar no que lê.

– De quanto tempo ela está?

– De um mês e pouco.

– Nesses últimos meses, ela não foi a nenhum hospital, nem para tratar uma gripe. É isso que vai trazer para minha casa? Para ficar perto da minha família? NUNCA! – Esbraveja Christian – amanhã você procura sua prima Ava, pede a ela todos os exames de DST, e sem chance de casamento sem antes um teste de DNA.

50 Tons - Theodore e sua EstóriaOnde histórias criam vida. Descubra agora