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Rebekah P.O.V.

18-Janeiro-2018

Sempre ouvi dizer que quando estas prestes a morrer te recordas de momentos da vida bons ou maus isso não interessa, e a minha mente está fazendo esse trabalho enquanto eu nesta sala de estar tento fazer o contrário pois não estou preparada para "morrer" literalmente com 24 anos. È mesmo literalmente porque ser vendida pelo meu próprio marido para pagar uma ou várias dívidas que eu não tenho nada haver é uma morte súbita. Porquê eu? Afinal de contas eu nem sou do mesmo sangue que este bando de pessoas.

- Amor, não é bem assim. - Jason fala tentando me acalmar.

- Amor? Você no mínimo sabe o significado dessa palavra? - falei furiosa querendo ter a capacidade mental de avançar contra ele, pois física tenho até de sobra porque não são todos os anos que você casa com um mafioso que te arrasta diversas vezes para eventos com diversos mafiosos perigosos, o que vem ao caso agora é que o mafioso mais poderoso de todos Deryan Green nunca aparece nesses eventos apenas manda um dos seus representantes e para ele está tudo certo, agora eu estou tentando me manter a salvo pois o meu querido marido quer vender-me para quem mais todo planeta teme menos eu Deryan Green ou melhor para a máfia D.G.

- Eu te amo você sabe disso. - ele tenta me abraçar mas eu já recuo como se fosse automático.

- Não te atrevas, você não sabe nem o que amor pelos outros quer dizer, você só ama você mesmo. - solucei de tantas lágrimas de raiva olhando-lhe nos olhos para pelo menos tentar ver um pouco de consciência da parte dele.

- Vai ficar tudo bem eu prometo.

- Você sabe muito bem quanto eu que nem chegar lá viva eu posso chegar.

- É só um ano não precisa tanto. - com isso era para eu rir ou algo parecido?

- UM ANO? - gritei, ainda não sei como me casei com ele - um ano que o que vai me acontecer? Acredito que a casa dele não pode ser assim tão longe para durar um ano. Será que conseguis chegar a tempo?

- Não é preciso exagerar, tudo vai ficar bem - ele disse calmo- é melhor preparares a tua mala só tens poucas horas para descansar e arrumar a mala já que irás acordar cedo.

- Você- apontei o dedo para cara dele com raiva- você irá pagar por cada dia que eu passar lá, nesse caso 365 vezes, pode apontar isto. - logo virei, não suporto ter que olhar para dele.

Subi as escadas pisando duro e bufando de tanta raiva, entrei no quarto e tirei a mala de debaixo da cama atirando-a para cama, arrumando tudo como eu gosto, mas vale ir com roupas do que sem nada. Passei tanto tempo a arrumar, pensando que se eu for morrer nem iria precisar das roupas que eu estou a levar nesta mala.

- Devia dormir, já são duas da manhã e terá que acordar às sete da manhã. - Jason fala encostando-se na porta.

- E tu deverias dar meia volta e ir dormir no sofá, porque na mesma cama que eu você não dorme. - mesmo que essa cama não seja mais minha ele não dormirá comigo.

-Ainda com raiva? - ele deu um sorriso irônico.

- Quer entrar no clube dos mortos tal como eu vou entrar? A porta está aberta. - me virei com tudo para o encarrar com raiva deixando bem evidente que a fúria que me consome é muito maior que eu.

-Quanto drama? Eu irei estar perto de ti.

- Vai fazer como para o chefão lá te deixar entrar no mínimo na casa dele? Me poupe tenho coisas a fazer.

- Eu nunca disse que iria pessoalmente.

- Saiba que eu conheço cada um dos teus homens, então não estranhe se chegar uma caixa com a cabeça de um.

-Afinal porquê tanto drama? - ele falou irritado.

-Deixa eu recapitular, primeiro o meu ex-marido me vendeu, segundo ele me vendeu para o maior mafioso do planeta, terceiro ele nunca viu para quem ele vendeu a mulher e por último eu vou morrer, è muito longa a lista?

- Rebekah, eu sei no que eu te envolvi.

- Jason, sai do quarto agora.

- Saiba que eu vou te tirar de lá, eu prometo, você passou coisas bem piores.

- A única coisa que eu não esperava isso era de ti Jason Felton, você sabe muito bem o que eu passei, mas agora chega de blá blá blá e sai daqui eu quero dormir.

- O único problema é que você não me entende, eu não podia deixar ele levar tudo que a minha máfia criou.

- Você se superou - bati as palmas rindo irônica- a sua máfia ridícula vem em primeiro do que a mulher que te ajudou a construir a mesma? Eu vou pedir a última vez sai daqui.

- Eu te amo, vou te tirar de lá Rebekah.

- Não acredito em palavras de crocodilo, boa noite ou melhor passe a pior noite da tua vida. - ele bufou e bateu à porta com tanta força que a quebrava ao meio por pouco.

Deitei-me na cama pela última vez, e logo percebi que estava exausta e acabei por dormir sem ao menos me aperceber.

Continua...

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Hey! Vim dar um oi e dizer que as coisas estão só começando, que vida injusta para a nossa Bekah, mas enfim nem.

Ela já treinou muitas artes marciais, e se vocês não gostarem de algo ou quiserem que eu troquei algumas coisas é só dizer.

Terá partes agressivas, nada de abusos sexuais, mas terá crueldade da parte dos dois claro.

Vendida pelo meu marido [O mafioso] 1  (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora