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Rebekah Brown P.O.V

13 - Abril -2018

Deveria ficar preocupa se o jatinho tivesse demorado descolar? Se Derek tivesse batido minha porta 5 vezes com o mesmo protesto de que eu precisava comer? Devia me preocupar também que eu agora estou em um jatinho no meio do ar com alguém que me odeia?
Continuei a não atender a porta que era cutucada pela milésima vez e ainda mais forte, deixei a minha arma no meio da cama enquanto eu lia um livro no celular e os auriculares estavam nos meus ouvidos me ajudando na concentração, quando eu menos esperava a porta foi aberta com brutalidade e Derek girava o chaveiro reserva depois de trancar a porta por dentro.

- O que tu queres? - perguntei tirando os auriculares e trancando o celular.

- Você! - ele afirmou se aproximando, quebrando o meu espaço pessoal.

- Desculpa? Acho que não percebi bem, já que eu não sou uma mercadoria nem algo parecido. - falei afastando para o lado contrário do que ele estava fazendo com que a cama fica-se como minha defesa.

- Rebekah, ainda com o amor pelo meu filho? - ele sorriu depois de perguntar.

- Eu preferia morrer do que gostar do seu filho.

- Então fica comigo, eu posso dar-te todo dinheiro que já alguma vez imaginaste na vida, posso te dar uma vida digna da sua pessoa.

- Por dinheiro eu casar com um barrigudo, horrível e velho? Felizmente eu dispenso.

- Língua afiada que eu só gosto na cama.

- Me perdi na tua gorda, o que dizias? - debochei deixando ele mais irritado.

- Minha querida Rebekah é melhor colaborar, se não será pior para si.

- Colaborar em o que exatamente? - perguntei verdadeiramente perdida.

- Nisto minha querida.

Ele subiu na cama, atirando a minha arma e em fração de segundos pegou meu braço direito puxando para o seu encontro, me debati mesmo que até fosse em vão já que ele era forte mesmo com a barriga, ele tirou umas algemas do bolso da calça antes mesmo que ele pensa-se em por em meu pulso chutei a mão dele que fez as mesmas caírem no chão. Não acredito que eu estou vivenciando mais um momento desses em que alguém tenta abusar de mim, a coisa mais rápida que pensei foi chutar o saco dele que foi o que eu fiz, tendo alguns minutos de avanço.

- SU VANO, CARAJO*! - ele falou espanhol, com cara de dor saiu de cima de mim.

Sai da cama correndo para a porta mas percebi que a porta estava fechada e quem tinha as chaves era o ser que vinha em minha direção ainda mais irritado, desviei da sua mão e peguei a minha arma, destravando-a e apontando para ele.

- Acha que vai me deter com uma simples arma vano*? - ele falou ainda se aproximando.

- Só aproximar mais um pouco para ver. - falei recuando dois passos.

- Quer por mais um cadáver na tua lista, primeiro foi seu pai, depois seu marido e a pouco tempo o primo dele, se bem que a sua mãe está desaparecida, não a matas-te pois não? - ele começou a falar, sabendo que era meu ponto fraco ele continuou a alfinetar.

Não pensei duas vezes e nem respondi apenas atirei para sua coxa, que começou a jorrar sangue pelo carpete creme que antes está impecável.

- Tenho o outro pé para locomover-me. - ele falou com dor e ódio no olhar, começou a andar desajeitadamente em minha direção, mirrei na perna esquerda dele e acertei na coxa também vendo ele cair no chão, sujando mais ainda o chão.

Vendida pelo meu marido [O mafioso] 1  (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora